Truculência da polícia do GDF viola direitos humanos e impede luta pela terra

Cerca de 150 famílias, mulheres e crianças, tiveram barracos e pertences destruídos. Agora acampados ao lado da Secretaria de Patrimônio da União, buscam solução

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 16/02/2012 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 16/02/2012 - 00:00

Escrito por Fernanda Silva - IMPRENSA FETRAF-BRASIL

Em ato truculento, a polícia militar do Distrito Federal e fiscais da Superintendência de Patrimônio da União (SPU) do DF, expulsaram das margens da rodovia BR-330, próximo à Vila Itapoã, cerca de 150 famílias, no fim da tarde de ontem (15). “Sem ordem judicial, eles destruíram barracos, vários pertences foram quebrados. Eles tratoraram tudo”, informou Francisco Miguel de Lucena, Chiquinho, coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Distrito Federal e Entorno (FETRAF- DFE).

Agora, as 80 famílias, homens, mulheres e crianças, estão acampadas ao lado da SPU, setor de Autarquia Norte, atrás do Teatro Nacional, no prédio do DNIT. Até o início da tarde, mais 3.500 famílias deverão integrar a ação, informou o coordenador.

A FETRAF que organiza famílias no processo de reforma agrária negociou, no último dia 2 de fevereiro, a transferência de parte da Fazenda Velha, propriedade da SPU, para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. As famílias que estavam na área desde o dia 27 de janeiro, foram obrigadas a sair do local, já que na negociação com a SPU, Lucia Helena de Carvalho, superintendente, propôs a desocupação da área.

Sem local para ir, visto que o objetivo da FETRAF era manter as famílias na propriedade até que a transferência da área fosse realizada, elas acamparam às margens da Rodovia BR-330, próximo a Itapoã. Ato que foi violentamente recriminado pela polícia militar do GDF.

“Uma polícia truculenta, violou os direitos humanos e já fomos avisados que não poderemos ficar acampados aqui. Queremos uma solução, uma alternativa para as famílias até que a transferência para o INCRA seja feita”, disse Chiquinho.

Título: Truculência da polícia do GDF viola direitos humanos e impede luta pela terra, Conteúdo: Escrito por Fernanda Silva - IMPRENSA FETRAF-BRASIL Em ato truculento, a polícia militar do Distrito Federal e fiscais da Superintendência de Patrimônio da União (SPU) do DF, expulsaram das margens da rodovia BR-330, próximo à Vila Itapoã, cerca de 150 famílias, no fim da tarde de ontem (15). “Sem ordem judicial, eles destruíram barracos, vários pertences foram quebrados. Eles tratoraram tudo”, informou Francisco Miguel de Lucena, Chiquinho, coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Distrito Federal e Entorno (FETRAF- DFE). Agora, as 80 famílias, homens, mulheres e crianças, estão acampadas ao lado da SPU, setor de Autarquia Norte, atrás do Teatro Nacional, no prédio do DNIT. Até o início da tarde, mais 3.500 famílias deverão integrar a ação, informou o coordenador. A FETRAF que organiza famílias no processo de reforma agrária negociou, no último dia 2 de fevereiro, a transferência de parte da Fazenda Velha, propriedade da SPU, para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. As famílias que estavam na área desde o dia 27 de janeiro, foram obrigadas a sair do local, já que na negociação com a SPU, Lucia Helena de Carvalho, superintendente, propôs a desocupação da área. Sem local para ir, visto que o objetivo da FETRAF era manter as famílias na propriedade até que a transferência da área fosse realizada, elas acamparam às margens da Rodovia BR-330, próximo a Itapoã. Ato que foi violentamente recriminado pela polícia militar do GDF. “Uma polícia truculenta, violou os direitos humanos e já fomos avisados que não poderemos ficar acampados aqui. Queremos uma solução, uma alternativa para as famílias até que a transferência para o INCRA seja feita”, disse Chiquinho.



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