Semiárido: frente parlamentar mobilizada para garantir recursos

Garantir políticas públicas específicas para a região no próximo Plano Plurianual (2020-2023)

Escrito por: Assessoria de Comunicação PT na Câmara • Publicado em: 22/04/2019 - 11:53 • Última modificação: 22/04/2019 - 11:58 Escrito por: Assessoria de Comunicação PT na Câmara Publicado em: 22/04/2019 - 11:53 Última modificação: 22/04/2019 - 11:58

Patrícia Costa Semiárido

A escassez de água e a aridez do solo são as principais características de delimitação do semiárido, que abrange mais de 1,2 mil municípios, de dez estados brasileiros. Lá, vivem 26 milhões de pessoas, sendo 1,7 milhão delas no meio rural. Garantir políticas públicas específicas para a região no próximo Plano Plurianual (2020-2023) será o primeiro desafio da Frente Parlamentar em Defesa da Convivência com o Semiárido, que será lançada nesta quarta-feira (24), na Câmara dos Deputados.

As políticas de convivência representam uma mudança da relação do Estado com a região, movimento que se iniciou, apenas, nos anos de 1980 e ganhou força no governo Lula. Um exemplo é o Programa Cisternas, criado em 2003, responsável pela implantação de mais de 1,3 milhão de tecnologias para captação e armazenamento de água. “Saímos do paradigma de “Combate às Secas” para a convivência com o Semiárido. Evidencia-se que o principal problema do Semiárido não é o clima, mas a estrutura social” pontua Jonas Duarte, professor da Universidade Federal da Paraíba e pesquisador colaborador do Instituto Nacional do Semiárido (INSA).

O lançamento da frente contará com a presença de parlamentares e representantes da sociedade civil. Na programação do evento, consta o debate sobre a necessidade de incluir o Semiárido no Plano Plurianual (PPA) 2020-2023.

Semiárido
1.262 municípios

10 estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

Abriga mais de 26 milhões de pessoas (IBGE, 2010), 12% da população nacional

Maior população rural do país: 1,7 milhão de famílias de agricultores familiares, incluídos povos indígenas, comunidades tradicionais e quilombolas, que enfrentam problemas seculares de concentração de terra, de escassez de água e de poucas oportunidades.

Chove apenas em um terço do ano, quando o inverno é considerado bom.

Presença de dois biomas: Caatinga e Cerrado

Convivência
As características do clima, do solo e socioeconômicas do Semiárido requerem tecnologias específicas de utilização e conservação dos recursos hídricos e da terra, identificadas, por exemplo, em políticas de armazenamento de sementes, de aquisição de alimentos, de assistência técnica, de combate à desertificação, de crédito, de oferta de educação contextualizada nas escolas e, especialmente, de acesso à agua, com destaque para o Programa de Cisternas.

A mudança no eixo das políticas, antes centrado no combate à seca, modificou a realidade da região. Marcada antes pelas figuras dos retirantes e de saques a mercados, passa, com as oportunidades advindas de políticas públicas, a ser lugar de comunidades rurais mais autônomas, que adquirem o simples direito de fazer escolhas.

PPA
O Plano Plurianual estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração pública para um período de quatro anos. Por meio dele, são detalhados os programas que serão levados à população. O governo federal tem até o dia 31 de agosto para apresentá-lo ao Congresso Nacional.

Serviço:

Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Convivência com o Semiárido

Data: 24/04

Horário: 8h30

Local: Auditório Freitas Nobre (subsolo do Anexo IV), Câmara dos Deputados, Brasília- DF

Título: Semiárido: frente parlamentar mobilizada para garantir recursos, Conteúdo: A escassez de água e a aridez do solo são as principais características de delimitação do semiárido, que abrange mais de 1,2 mil municípios, de dez estados brasileiros. Lá, vivem 26 milhões de pessoas, sendo 1,7 milhão delas no meio rural. Garantir políticas públicas específicas para a região no próximo Plano Plurianual (2020-2023) será o primeiro desafio da Frente Parlamentar em Defesa da Convivência com o Semiárido, que será lançada nesta quarta-feira (24), na Câmara dos Deputados. As políticas de convivência representam uma mudança da relação do Estado com a região, movimento que se iniciou, apenas, nos anos de 1980 e ganhou força no governo Lula. Um exemplo é o Programa Cisternas, criado em 2003, responsável pela implantação de mais de 1,3 milhão de tecnologias para captação e armazenamento de água. “Saímos do paradigma de “Combate às Secas” para a convivência com o Semiárido. Evidencia-se que o principal problema do Semiárido não é o clima, mas a estrutura social” pontua Jonas Duarte, professor da Universidade Federal da Paraíba e pesquisador colaborador do Instituto Nacional do Semiárido (INSA). O lançamento da frente contará com a presença de parlamentares e representantes da sociedade civil. Na programação do evento, consta o debate sobre a necessidade de incluir o Semiárido no Plano Plurianual (PPA) 2020-2023. Semiárido 1.262 municípios 10 estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Abriga mais de 26 milhões de pessoas (IBGE, 2010), 12% da população nacional Maior população rural do país: 1,7 milhão de famílias de agricultores familiares, incluídos povos indígenas, comunidades tradicionais e quilombolas, que enfrentam problemas seculares de concentração de terra, de escassez de água e de poucas oportunidades. Chove apenas em um terço do ano, quando o inverno é considerado bom. Presença de dois biomas: Caatinga e Cerrado Convivência As características do clima, do solo e socioeconômicas do Semiárido requerem tecnologias específicas de utilização e conservação dos recursos hídricos e da terra, identificadas, por exemplo, em políticas de armazenamento de sementes, de aquisição de alimentos, de assistência técnica, de combate à desertificação, de crédito, de oferta de educação contextualizada nas escolas e, especialmente, de acesso à agua, com destaque para o Programa de Cisternas. A mudança no eixo das políticas, antes centrado no combate à seca, modificou a realidade da região. Marcada antes pelas figuras dos retirantes e de saques a mercados, passa, com as oportunidades advindas de políticas públicas, a ser lugar de comunidades rurais mais autônomas, que adquirem o simples direito de fazer escolhas. PPA O Plano Plurianual estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração pública para um período de quatro anos. Por meio dele, são detalhados os programas que serão levados à população. O governo federal tem até o dia 31 de agosto para apresentá-lo ao Congresso Nacional. Serviço: Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Convivência com o Semiárido Data: 24/04 Horário: 8h30 Local: Auditório Freitas Nobre (subsolo do Anexo IV), Câmara dos Deputados, Brasília- DF



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