Produção orgânica aumenta renda de agricultores familaires

No Piauí, famílias tem melhor qualidade de vida com hábitos alimentares ainda mais saudáveis

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 06/01/2012 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 06/01/2012 - 00:00

Localizado no município de Pau D’ Árco do Piauí, 54 famílias de agricultores familiares obtiveram aumento da renda em cerca de 2,5 salários mínimo por mês,  com a produção de alimentos orgânicos. 

Numa área que compreende hum mil hectares, as familias tiveram a iniciativa de produzir de forma irrigada e com a adubação orgânica. Eles utilizam esterco de curral dos próprios animais e plantam milho, melancia, macaxeira, feijão e aboóbora. 

Para o agricultor familiar José Fernandes Estevens, a produção orgânica mudou a realidade das famílias.

“Hoje a gente produz e tem mercado garantido, plantamos e criamos animais. Nossas famílias vivem bem. A luta dos agricultores com o apoio da FETRAF, veio no momento certo e contemplou as pessoas necessitadas”, considerou. 

No município de Altos, no Piauí, a situação não é diferente. Agricultores familiares preocupados com boa alimentação desenvolvem o trabalho de produção orgânica. Ainda em fase inicial, os produtores estão melhorando o padrão do hábito alimentar e conseguindo melhorar a renda. Uma das atividades que vem rendendo bons resultados é a produção da cajuína, derivado do caju da região nordeste. 

De acordo com Antonio Chaves, coordenador de políticas Sociais da FETRAF-BRASIL, para que as famílias iniciem o processo de produção orgânica, é necessário informar e esclarecer sobre a importância que ela traz. 

“Orgânico significa não utilização de venenos na produção. É muito comum nos dias atuais ver pessoas e famílias inteiras com varias doenças, tudo pelo fato de estarem consumindo alimentos contaminados, pois as grandes empresas estão preocupadas apenas com o lucro de seus negócios e por isso usam vários agrotóxicos para aumentar a produção”, disse o coordenador. 

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cada vez mais produtores do agronegócio têm usado agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos. Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados.

Dentre os alimentos mais contaminados por agrotóxicos, o pimentão lidera a lista, em seguida, aparecem o morango e o pepino, com 63% e 57% das amostras com avaliação ruim. 

O uso excessivo de agrotóxicos causa problemas de saúde pública. Dados de 2009 do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, o SINITOX, mostram que o número de casos registrados de intoxicações por agrotóxicos é próximo de 8% do total.

Estatísticas revelam que cada brasileiro consome, em média, 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Desde 2008, nenhum outro povo, no mundo, consome tanto veneno.

Esta pode ser uma das explicações para o crescimento do número de casos novos de câncer, entre outras doenças como infertilidade, depressão, etc.

 

Título: Produção orgânica aumenta renda de agricultores familaires, Conteúdo: Localizado no município de Pau D’ Árco do Piauí, 54 famílias de agricultores familiares obtiveram aumento da renda em cerca de 2,5 salários mínimo por mês,  com a produção de alimentos orgânicos.  Numa área que compreende hum mil hectares, as familias tiveram a iniciativa de produzir de forma irrigada e com a adubação orgânica. Eles utilizam esterco de curral dos próprios animais e plantam milho, melancia, macaxeira, feijão e aboóbora.  Para o agricultor familiar José Fernandes Estevens, a produção orgânica mudou a realidade das famílias. “Hoje a gente produz e tem mercado garantido, plantamos e criamos animais. Nossas famílias vivem bem. A luta dos agricultores com o apoio da FETRAF, veio no momento certo e contemplou as pessoas necessitadas”, considerou.  No município de Altos, no Piauí, a situação não é diferente. Agricultores familiares preocupados com boa alimentação desenvolvem o trabalho de produção orgânica. Ainda em fase inicial, os produtores estão melhorando o padrão do hábito alimentar e conseguindo melhorar a renda. Uma das atividades que vem rendendo bons resultados é a produção da cajuína, derivado do caju da região nordeste.  De acordo com Antonio Chaves, coordenador de políticas Sociais da FETRAF-BRASIL, para que as famílias iniciem o processo de produção orgânica, é necessário informar e esclarecer sobre a importância que ela traz.  “Orgânico significa não utilização de venenos na produção. É muito comum nos dias atuais ver pessoas e famílias inteiras com varias doenças, tudo pelo fato de estarem consumindo alimentos contaminados, pois as grandes empresas estão preocupadas apenas com o lucro de seus negócios e por isso usam vários agrotóxicos para aumentar a produção”, disse o coordenador.  Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cada vez mais produtores do agronegócio têm usado agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos. Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados. Dentre os alimentos mais contaminados por agrotóxicos, o pimentão lidera a lista, em seguida, aparecem o morango e o pepino, com 63% e 57% das amostras com avaliação ruim.  O uso excessivo de agrotóxicos causa problemas de saúde pública. Dados de 2009 do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, o SINITOX, mostram que o número de casos registrados de intoxicações por agrotóxicos é próximo de 8% do total. Estatísticas revelam que cada brasileiro consome, em média, 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Desde 2008, nenhum outro povo, no mundo, consome tanto veneno. Esta pode ser uma das explicações para o crescimento do número de casos novos de câncer, entre outras doenças como infertilidade, depressão, etc.  



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