Plano nacional de educação agroecológica

Para elaboração do Programa Nacional de Agroecologia, a FETRAF-BRASIL entregará relatórios sobre as experiências que estados diferentes tem realizado nesse tipo de produção

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 11/05/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 11/05/2011 - 00:00
Escrito por Fernanda Silva ? IMPRENSA FETRAF-BRASIL

O meio rural enfrenta hoje três principais desafios que consistem em garantir mecanismos para permanência dos agricultores familiares nas propriedades com renda e desenvolvimento de práticas agroecológicas, a sucessão da juventude rural e, o estabelecimento de programa nacional de agroecologia que disponha de tecnologia pensada para preservação ambiental contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente (MMA) considerou que a participação dos movimentos sociais no ministério aumenta a intenção de criar programa uma vez que a atual gestão aposta em novas frentes de consolidação e parceria e ?a agricultura familiar tem sido tratada como elemento estrutural para a política ambiental?.

Para elaboração do Programa Nacional de Agroecologia, a FETRAF-BRASIL entregará relatórios sobre as experiências que estados diferentes tem realizado nesse tipo de produção. A entidade, por meio da Articulação Nacional de Agroecologia já tinha buscado parceria junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrária (MDA) para realização do Programa. Objetivo é que os ministérios atuem juntos.

Para Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL ?o Brasil precisar criar práticas de produção alternativa como a agroecologia para prover alimentação saudável. Nós queremos preservar e produzir com qualidade?, explicou.

Na explanação de Marcos Rochinski, secretário Geral da entidade, o MMA tem que ser carro chefe no processo de produção agroecológica, com geração de renda para a agricultura familiar e produção de alimentos saudáveis com desenvolvimento tecnológico voltado para a sustentabilidade. ?O Programa Nacional de Agroecologia também deve estar alinhado ao Programa Mais Ambiente para efetivação da educação ambiental ao levar ao agricultor familiar esclarecimentos sobre a legislação ambiental e processo de regularização fundiária, observou.

Maria da Graça Amorim, coordenadora de Meio Ambiente frisou a educação voltada também para aqueles que já saíram da fase escolar, ?estabelecendo um processo de aproximação e conhecimento da nossa legislação para orientar os agricultores familiares?.

Na compreensão da entidade, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) deve estar vinculado ao Programa Nacional de Agroecologia. ?Ele é o reconhecimento do modo de vida que é ser agricultor familiar e não apenas da profissão. E o reconhecimento do papel histórico da agricultura familiar?, declarou Rochinski.

Pensando nas mulheres, que hoje detém o poder de decisão nessa nova classe média, o ministério do Meio Ambiente quer a participação da entidade na elaboração de uma proposta sobre como trabalhar o meio ambiente com as mulheres do campo.

Código Florestal

Mais uma vez adiada a votação do novo Código na última quarta-feira (11), a ministra se diz otimista e acredita que a sociedade brasileira terá um código florestal convergente, coerente, ?do jeito que queremos?. Izabella agradeceu a mobilização da FETRAF-BRASIL caracterizando-a como excepcional. ?Se o ministério entra hoje de cabeça erguida nos espaços é pelo esforço, dedicação e compromisso de vocês.
Título: Plano nacional de educação agroecológica, Conteúdo: Escrito por Fernanda Silva ? IMPRENSA FETRAF-BRASIL O meio rural enfrenta hoje três principais desafios que consistem em garantir mecanismos para permanência dos agricultores familiares nas propriedades com renda e desenvolvimento de práticas agroecológicas, a sucessão da juventude rural e, o estabelecimento de programa nacional de agroecologia que disponha de tecnologia pensada para preservação ambiental contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente (MMA) considerou que a participação dos movimentos sociais no ministério aumenta a intenção de criar programa uma vez que a atual gestão aposta em novas frentes de consolidação e parceria e ?a agricultura familiar tem sido tratada como elemento estrutural para a política ambiental?. Para elaboração do Programa Nacional de Agroecologia, a FETRAF-BRASIL entregará relatórios sobre as experiências que estados diferentes tem realizado nesse tipo de produção. A entidade, por meio da Articulação Nacional de Agroecologia já tinha buscado parceria junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrária (MDA) para realização do Programa. Objetivo é que os ministérios atuem juntos. Para Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL ?o Brasil precisar criar práticas de produção alternativa como a agroecologia para prover alimentação saudável. Nós queremos preservar e produzir com qualidade?, explicou. Na explanação de Marcos Rochinski, secretário Geral da entidade, o MMA tem que ser carro chefe no processo de produção agroecológica, com geração de renda para a agricultura familiar e produção de alimentos saudáveis com desenvolvimento tecnológico voltado para a sustentabilidade. ?O Programa Nacional de Agroecologia também deve estar alinhado ao Programa Mais Ambiente para efetivação da educação ambiental ao levar ao agricultor familiar esclarecimentos sobre a legislação ambiental e processo de regularização fundiária, observou. Maria da Graça Amorim, coordenadora de Meio Ambiente frisou a educação voltada também para aqueles que já saíram da fase escolar, ?estabelecendo um processo de aproximação e conhecimento da nossa legislação para orientar os agricultores familiares?. Na compreensão da entidade, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) deve estar vinculado ao Programa Nacional de Agroecologia. ?Ele é o reconhecimento do modo de vida que é ser agricultor familiar e não apenas da profissão. E o reconhecimento do papel histórico da agricultura familiar?, declarou Rochinski. Pensando nas mulheres, que hoje detém o poder de decisão nessa nova classe média, o ministério do Meio Ambiente quer a participação da entidade na elaboração de uma proposta sobre como trabalhar o meio ambiente com as mulheres do campo. Código Florestal Mais uma vez adiada a votação do novo Código na última quarta-feira (11), a ministra se diz otimista e acredita que a sociedade brasileira terá um código florestal convergente, coerente, ?do jeito que queremos?. Izabella agradeceu a mobilização da FETRAF-BRASIL caracterizando-a como excepcional. ?Se o ministério entra hoje de cabeça erguida nos espaços é pelo esforço, dedicação e compromisso de vocês.



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