Luta pelos direitos da Mulher será intensificada pela CONTRAF BRASIL em 2017
Calendário de mobilizações destaca que Agricultoras Familiares esse ano farão grandes manifestações devido aos riscos de retrocessos na política nacional
Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa • Publicado em: 26/01/2017 - 11:43 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa Publicado em: 26/01/2017 - 11:43As lutas em defesa da Mulher e dos seus direitos sempre estiveram nas pautas prioritárias da agenda da CONTRAF BRASIL, porém este ano de 2017 as ações serão intensificadas devido as inúmeras ameaças que a classe trabalhadora feminina vem sofrendo com projetos de lei que tramitam no Congresso e que ameaçam suas conquistas.
Na reunião da direção ampliada da CONTRAF BRASIL, entre os dias 23 e 25, as lideranças da Agricultura Familiar deliberaram um calendário de Lutas que terá a Mulher, a frente no enfrentamento da PEC 287 - da Reforma Previdenciária, que retira, por exemplo, o direito ao salário maternidade da Agricultora Familiar.
“Temos uma série de motivos para nos manifestar. É a perda de direitos, a violência contra a mulher, é a perda de espaços políticos, entre outros. Vão nos atingir em cheio e iremos descer ladeira a baixo com as propostas que estão aprovando”, alerta Graça Amorim, da coordenação de Mulheres da CONTRAF BRASIL e coordenadora da Fetraf Maranhão.
A CONTRAF BRASIL definiu que para este ano, o dia 8 de março será de grandes protestos em todo o Brasil. “O 8 de março será um dia Nacional de Lutas da nossa confederação. Não dá para não lutar neste ano e precisamos mobilizar o máximo”, enfatiza Cleonice Back, coordenadora estadual da Fetraf Sul.
A coordenadora da Fetraf Pará, Viviane Pereira, lembra: “É na força da crise que também temos que construir nossas bandeiras de luta e não podemos nos intimidar nesta atual conjuntura”.
As lideranças concordaram que para o dia 8 de Março todos os estados e municípios estarão realizando atos em defesa da Mulher e contra os retrocessos apresentados pelo atual governo nas políticas públicas e projetos de lei. “Nossa mobilização será por todo canto do país, será a nível nacional”, destaca Elisangela Araújo, coordenadora de formação e educação profissional da CONTRAF BRASIL e diretora executiva da CUT Nacional.
Até o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a CONTRAF BRASIL deve realizar e participar de reuniões que definirão programações e as pautas em defesa da Mulher e dos seus Direitos.