Fetraf-RS participa de ato em Porto Alegre pedindo socorro ao Governo devido à crise

Fetraf do Rio Grande do Sul, Unicafes, MPA, MST e Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Consea-RS) fizeram um protesto na frente do Palácio Piratini

Escrito por: Fetraf RS • Publicado em: 08/05/2020 - 19:58 • Última modificação: 08/05/2020 - 20:04 Escrito por: Fetraf RS Publicado em: 08/05/2020 - 19:58 Última modificação: 08/05/2020 - 20:04

Divulgação Agricultura Familiar em ato pede socorro ao governo

Nessa sexta-feira, 8 de maio de 2020, a Fetraf do Rio Grande do Sul, Unicafes, MPA, MST e Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Consea-RS) fizeram um protesto na frente do Palácio Piratini em Porto Alegre para que o governo do Estado se sensibilize definitivamente com a grave situação que a agricultura familiar está vivendo. Também se fez uma entrega simbólica da carta já enviada ao governador que cobra medidas visto que, por enquanto, o governo não fez nada de concreto para amenizar a terrível crise que nós estamos vivendo.

Rui Valença, Coordenador da Fetraf-RS, vê o momento com preocupação: “Nós temos uma grande estiagem no Rio Grande do Sul, que vem causando prejuízos desde o final do ano de 2019. Já são 5 meses de dificuldade, de falta de água, falta de chuva, e agora também com o coronavírus. Infelizmente, o governador do Estado do Rio Grande do Sul não anunciou nenhuma medida efetiva para a agricultura familiar. A nossa pauta é simples. Pedimos que o governo anistie o Troca-Troca de Sementes de milho, anistie ou prorrogue as dívidas do FUNTERRA e do FEAPER, que crie um grupo especial para tratar das ações que serão desenvolvidas para minimizar os prejuízos da seca no Rio do Sul e nada disso o governo do estado tem feito”.

Para o Coordenador do Sintraf-Sul, Luís Weber, “o governo federal age da mesma forma, pois anuncia ações de prorrogação de dívidas e de novo crédito mas, efetivamente, quando o agricultor vai nas agências bancárias e nas cooperativas encontra dificuldade em se enquadrar”.

Por isso, a Fetraf-RS e os demais movimentos da Agricultura Familiar e Campesina tomaram essa atitude de mobilização com cartazes e faixas, conscientes de evitar aglomerações nesse momento de pandemia, seguindo todos os protocolos de segurança e orientação da área de saúde para demonstrar para a sociedade que a agricultura familiar do Rio Grande do Sul pede socorro para o governador Eduardo Leite.

Além de Rui Valença e Luís Weber, também representou a Fetraf-RS na mobilização o coordenador do SUTRAF Sede Municipal de Erebango, Marcos Rogalski.

Confira a íntegra da Carta entregue ao governador: CARTA dos movimentos ao governador – Estiagem 2020

Título: Fetraf-RS participa de ato em Porto Alegre pedindo socorro ao Governo devido à crise, Conteúdo: Nessa sexta-feira, 8 de maio de 2020, a Fetraf do Rio Grande do Sul, Unicafes, MPA, MST e Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Consea-RS) fizeram um protesto na frente do Palácio Piratini em Porto Alegre para que o governo do Estado se sensibilize definitivamente com a grave situação que a agricultura familiar está vivendo. Também se fez uma entrega simbólica da carta já enviada ao governador que cobra medidas visto que, por enquanto, o governo não fez nada de concreto para amenizar a terrível crise que nós estamos vivendo. Rui Valença, Coordenador da Fetraf-RS, vê o momento com preocupação: “Nós temos uma grande estiagem no Rio Grande do Sul, que vem causando prejuízos desde o final do ano de 2019. Já são 5 meses de dificuldade, de falta de água, falta de chuva, e agora também com o coronavírus. Infelizmente, o governador do Estado do Rio Grande do Sul não anunciou nenhuma medida efetiva para a agricultura familiar. A nossa pauta é simples. Pedimos que o governo anistie o Troca-Troca de Sementes de milho, anistie ou prorrogue as dívidas do FUNTERRA e do FEAPER, que crie um grupo especial para tratar das ações que serão desenvolvidas para minimizar os prejuízos da seca no Rio do Sul e nada disso o governo do estado tem feito”. Para o Coordenador do Sintraf-Sul, Luís Weber, “o governo federal age da mesma forma, pois anuncia ações de prorrogação de dívidas e de novo crédito mas, efetivamente, quando o agricultor vai nas agências bancárias e nas cooperativas encontra dificuldade em se enquadrar”. Por isso, a Fetraf-RS e os demais movimentos da Agricultura Familiar e Campesina tomaram essa atitude de mobilização com cartazes e faixas, conscientes de evitar aglomerações nesse momento de pandemia, seguindo todos os protocolos de segurança e orientação da área de saúde para demonstrar para a sociedade que a agricultura familiar do Rio Grande do Sul pede socorro para o governador Eduardo Leite. Além de Rui Valença e Luís Weber, também representou a Fetraf-RS na mobilização o coordenador do SUTRAF Sede Municipal de Erebango, Marcos Rogalski. Confira a íntegra da Carta entregue ao governador: CARTA dos movimentos ao governador – Estiagem 2020



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