FETRAF Bahia chama atenção para valorização da agricultura familiar e mais espaços para exposição

Arte, cultura, samba de roda, debate e novenas marcaram a 10º Festa do Milho e Feira da Agricultura Familiar, em Santo Estevão

Escrito por: Assessoria de Comunicação Fetraf/BA - Jelber Cedraz • Publicado em: 01/08/2016 - 10:26 Escrito por: Assessoria de Comunicação Fetraf/BA - Jelber Cedraz Publicado em: 01/08/2016 - 10:26
Durante os três dias da 10º edição da Festa do Milho e Feira da Agricultura Familiar, em Santo Estevão (BA), a 150 km da capital, com muito samba de roda, a exposição de artes e biscuit, o resgate da cultura popular e mesas de debates marcaram a edição da festa, que acontece todos os anos, após os festejos juninos. Com 120 expositores arrumados em barracas pela praça central da cidade, em formato de carrossel mais das 10 mil pessoas frequentaram a Feira da Agricultura Familiar.
 
 
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Agricultores Familiares de Santo Estevão (SINTRAFSE) Otávio Dias, é uma oportunidade de expor e valorizar o trabalhador rural. “Estamos passando por mudanças de cultura, de personalidade, as pessoas usam internet, o que tem aqui agora está do outro lado do mundo, ao mesmo tempo, é papel dos movimentos sociais, organizar e divulgar nossa cultura, além disso, debater de forma correta e conectada com essa nova forma de pensar e ler das pessoas sobre políticas públicas e direitos”,  defendeu o presidente Otávio Dias.  Ao comando da Conceição Borges (vice presidente da CUT Bahia) o Samba de Roda, animou a festa, “estamos não só nos divertindo estamos comemorando as chuvas estão caindo vamos plantar feijão, mandioca e tudo que nossa terra dá”, dançando e comemorando as chuvas falou Conceição.
 
Para o coordenador da FETRAF BAHIA Rosival Leite são espaços democráticos como a festa do milho que geram oportunidades, “Os conflitos existentes no campo refletem as desigualdades econômicas e sociais que se firmam com os latifúndios, como meio de sobreviver no campo, os pequenos produtores procuram alternativas que lhe assegurem um meio de viver com dignidade, então suas feiras, exposições, armazém organizados, associações, cooperativas e todos os sindicatos devem se organizar para fortalecer a agricultura familiar e economia solidária, precisamos lutar e defender políticas públicas dignas para homem do campo e estamos nesta luta por direitos”, comentou Rosival. 
 
No Centro de Cultura e Arte, localizado no centro da praça, concentrou os mais de 100 líderes de associações comunitárias e muitos agricultores familiares para o debate, com o tema “Campo com gente e seus direitos”, com a participação da Edilsa Reis (BahiaTer), Elisangela Araujo (Fetraf Bahia), Cedro Silva (CUT Bahia), Silvânia Silva do SINTRAF FEIRA, Patrícia da Rede de Produtoras e Lariane da INICAFS.
 
De acordo com a secretária geral da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar da Bahia (Bahia) Elisangela Araujo, o campo é algo importante e fundamental para o desenvolvimento social e econômico das cidades, “estamos com 54% da produção da agricultura familiar, além de sempre estarmos sendo o equilíbrio da economia local, por produzirmos e realizar vendas diretas, somos com certeza o grande diferencial para uma sociedade”, explicou Elisangela que alerta, “sei que estamos com um governo, não é legítimo, mais independente, queremos e precisamos do nosso Ministério de Desenvolvimento Agrário, ele nós representava, por ter pessoas que conheciam do campo e de gente da roça, não queremos acadêmicos que não saibam da realidade, queremos gente que entenda de gente e da agricultura familiar e economia solidária”, desabafa.
 
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Bahia) Cedro Silva, a feira é um espaço de democracia e amplia o debate, “aqui é uma escola onde podemos aprender e replicar, isso que precisamos buscar nas feiras, exposições e manifestações, que todos possam ser valorizados e para nossa Bahia, que tem a agricultura familiar forte é necessário uma defensa maior e vamos lutar por direitos dos homens e das mulheres do campo”, comentou Cedro, que desabafou, “ precisamos mostrar para todos que juntos somos mais fortes, precisamos de mais políticas públicas que representem a nossa classe e valorizem os baianos e os brasileiros com dignidade e respeito”.  Para Edilsa Reis da BahiaTer o respeito ao povo do campo e a evolução social  vem com números, “o salto do atendimento pronaf é muito representativo de 100 para mais de 3mil”, pontual Edilsa que parabenizou o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Santo Estevão (SINTRAFSE) pelo trabalho.
 
O debate contou com reflexões que pontuaram na mesma linha, a dos direitos e deveres de cada um, das oportunidades através dos projetos e da luta por mais conquistas independente de quem esteja no poder. A mesa “Campo com gente e com direitos”, encerrou como iniciou com muito samba de roda e cânticos que falam da luta do homem e da mulher do campo e por direitos iguais para zona urbana e rural.
 
 
Jelber Cedraz 
Título: FETRAF Bahia chama atenção para valorização da agricultura familiar e mais espaços para exposição, Conteúdo: Durante os três dias da 10º edição da Festa do Milho e Feira da Agricultura Familiar, em Santo Estevão (BA), a 150 km da capital, com muito samba de roda, a exposição de artes e biscuit, o resgate da cultura popular e mesas de debates marcaram a edição da festa, que acontece todos os anos, após os festejos juninos. Com 120 expositores arrumados em barracas pela praça central da cidade, em formato de carrossel mais das 10 mil pessoas frequentaram a Feira da Agricultura Familiar.     De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Agricultores Familiares de Santo Estevão (SINTRAFSE) Otávio Dias, é uma oportunidade de expor e valorizar o trabalhador rural. “Estamos passando por mudanças de cultura, de personalidade, as pessoas usam internet, o que tem aqui agora está do outro lado do mundo, ao mesmo tempo, é papel dos movimentos sociais, organizar e divulgar nossa cultura, além disso, debater de forma correta e conectada com essa nova forma de pensar e ler das pessoas sobre políticas públicas e direitos”,  defendeu o presidente Otávio Dias.  Ao comando da Conceição Borges (vice presidente da CUT Bahia) o Samba de Roda, animou a festa, “estamos não só nos divertindo estamos comemorando as chuvas estão caindo vamos plantar feijão, mandioca e tudo que nossa terra dá”, dançando e comemorando as chuvas falou Conceição.   Para o coordenador da FETRAF BAHIA Rosival Leite são espaços democráticos como a festa do milho que geram oportunidades, “Os conflitos existentes no campo refletem as desigualdades econômicas e sociais que se firmam com os latifúndios, como meio de sobreviver no campo, os pequenos produtores procuram alternativas que lhe assegurem um meio de viver com dignidade, então suas feiras, exposições, armazém organizados, associações, cooperativas e todos os sindicatos devem se organizar para fortalecer a agricultura familiar e economia solidária, precisamos lutar e defender políticas públicas dignas para homem do campo e estamos nesta luta por direitos”, comentou Rosival.    No Centro de Cultura e Arte, localizado no centro da praça, concentrou os mais de 100 líderes de associações comunitárias e muitos agricultores familiares para o debate, com o tema “Campo com gente e seus direitos”, com a participação da Edilsa Reis (BahiaTer), Elisangela Araujo (Fetraf Bahia), Cedro Silva (CUT Bahia), Silvânia Silva do SINTRAF FEIRA, Patrícia da Rede de Produtoras e Lariane da INICAFS.   De acordo com a secretária geral da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar da Bahia (Bahia) Elisangela Araujo, o campo é algo importante e fundamental para o desenvolvimento social e econômico das cidades, “estamos com 54% da produção da agricultura familiar, além de sempre estarmos sendo o equilíbrio da economia local, por produzirmos e realizar vendas diretas, somos com certeza o grande diferencial para uma sociedade”, explicou Elisangela que alerta, “sei que estamos com um governo, não é legítimo, mais independente, queremos e precisamos do nosso Ministério de Desenvolvimento Agrário, ele nós representava, por ter pessoas que conheciam do campo e de gente da roça, não queremos acadêmicos que não saibam da realidade, queremos gente que entenda de gente e da agricultura familiar e economia solidária”, desabafa.   Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Bahia) Cedro Silva, a feira é um espaço de democracia e amplia o debate, “aqui é uma escola onde podemos aprender e replicar, isso que precisamos buscar nas feiras, exposições e manifestações, que todos possam ser valorizados e para nossa Bahia, que tem a agricultura familiar forte é necessário uma defensa maior e vamos lutar por direitos dos homens e das mulheres do campo”, comentou Cedro, que desabafou, “ precisamos mostrar para todos que juntos somos mais fortes, precisamos de mais políticas públicas que representem a nossa classe e valorizem os baianos e os brasileiros com dignidade e respeito”.  Para Edilsa Reis da BahiaTer o respeito ao povo do campo e a evolução social  vem com números, “o salto do atendimento pronaf é muito representativo de 100 para mais de 3mil”, pontual Edilsa que parabenizou o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Santo Estevão (SINTRAFSE) pelo trabalho.   O debate contou com reflexões que pontuaram na mesma linha, a dos direitos e deveres de cada um, das oportunidades através dos projetos e da luta por mais conquistas independente de quem esteja no poder. A mesa “Campo com gente e com direitos”, encerrou como iniciou com muito samba de roda e cânticos que falam da luta do homem e da mulher do campo e por direitos iguais para zona urbana e rural.     Jelber Cedraz 



Informativo CONTRAF-BRASIL

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.