Contraf-Brasil repudia “homenagem” do governo ao Dia do Agricultor

Nossa luta é por igualdade, pelo desenvolvimento de um sistema de produção sustentável que respeite o meio ambiente e, principalmente, a vida humana. Exigimos respeito. Não somos jagunços

Escrito por: Leidiane Souza • Publicado em: 28/07/2021 - 15:30 • Última modificação: 28/07/2021 - 16:02 Escrito por: Leidiane Souza Publicado em: 28/07/2021 - 15:30 Última modificação: 28/07/2021 - 16:02

Contraf-Brasil

O governo Bolsonaro protagonizou, mais uma vez, uma afronta à dignidade da classe trabalhadora. Nesta quarta-feira (28), Dia do Agricultor, o governo fez “homenagem” no mínimo de mau gosto à categoria responsável por produzir 70% dos alimentos que chegam na mesa do povo brasileiro.

 A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República publicou em sua conta no Twitter um card com os dizeres: 28 de julho, Dia Agricultor – “alimentando a nação e o mundo”. Entretendo, ao invés de uma enxada, tradicional instrumento de trabalho dos homens e mulheres do campo, os agricultores são retratados com a imagem  de um homem armado.

A foto foi retirada de um banco de imagens pago, em que é descrevida da seguinte maneira: "Silhueta de caçador carregando espingarda no ombro e observando".

A postagem recebeu uma enxurrada de críticas e até o momento não teve resposta por parte da equipe de comunicação do governo.

A coordenação da Contraf-Brasil/CUT vem a público repudiar e demonstrar indignação com a postagem, que representa o desrespeito do governo federal com a categoria e reforça ainda mais o retrógrado discurso de ampliação da Política armamentista no país, defendida amplamente por Bolsonaro.

“Não poderíamos esperar nada de diferente deste governo que é literalmente o governo da morte. A imagem de um homem segurando uma espingarda, em nada se assemelha com o povo da agricultura, pelo contrário. Nós, mulheres e homens, agricultoras e agricultores do campo, da floresta e das águas representamos o alimento, a vida. Nossa luta diária é por igualdade, pelo desenvolvimento de um sistema de produção solidário, agroecológico e sustentável, que respeite o meio ambiente e, principalmente, a vida humana. Exigimos respeito. Não somos jagunços”, ponderou a coordenadora Geral da Contraf-Brasil/CUT, Josana Lima.

 

 

Título: Contraf-Brasil repudia “homenagem” do governo ao Dia do Agricultor, Conteúdo: O governo Bolsonaro protagonizou, mais uma vez, uma afronta à dignidade da classe trabalhadora. Nesta quarta-feira (28), Dia do Agricultor, o governo fez “homenagem” no mínimo de mau gosto à categoria responsável por produzir 70% dos alimentos que chegam na mesa do povo brasileiro.  A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República publicou em sua conta no Twitter um card com os dizeres: 28 de julho, Dia Agricultor – “alimentando a nação e o mundo”. Entretendo, ao invés de uma enxada, tradicional instrumento de trabalho dos homens e mulheres do campo, os agricultores são retratados com a imagem  de um homem armado. A foto foi retirada de um banco de imagens pago, em que é descrevida da seguinte maneira: Silhueta de caçador carregando espingarda no ombro e observando. A postagem recebeu uma enxurrada de críticas e até o momento não teve resposta por parte da equipe de comunicação do governo. A coordenação da Contraf-Brasil/CUT vem a público repudiar e demonstrar indignação com a postagem, que representa o desrespeito do governo federal com a categoria e reforça ainda mais o retrógrado discurso de ampliação da Política armamentista no país, defendida amplamente por Bolsonaro. “Não poderíamos esperar nada de diferente deste governo que é literalmente o governo da morte. A imagem de um homem segurando uma espingarda, em nada se assemelha com o povo da agricultura, pelo contrário. Nós, mulheres e homens, agricultoras e agricultores do campo, da floresta e das águas representamos o alimento, a vida. Nossa luta diária é por igualdade, pelo desenvolvimento de um sistema de produção solidário, agroecológico e sustentável, que respeite o meio ambiente e, principalmente, a vida humana. Exigimos respeito. Não somos jagunços”, ponderou a coordenadora Geral da Contraf-Brasil/CUT, Josana Lima.    



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