Contraf Brasil presente no 1º de Maio rumo a Greve Geral

Os agricultores e agricultoras das 20 federações irão participar dos atos espalhados pelo país contra os ataques do governo Jair Bolsonaro

Escrito por: Patrícia Costa • Publicado em: 30/04/2019 - 19:05 • Última modificação: 30/04/2019 - 19:14 Escrito por: Patrícia Costa Publicado em: 30/04/2019 - 19:05 Última modificação: 30/04/2019 - 19:14

Contraf Brasil 1 de Maio Dia do Trabalhador

A Contraf Brasil aderiu as mobilizações rumo a Greve Geral deliberada pela direção nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Neste 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, a data, no país, é marcada por manifestações, com a participação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar.

Os atos têm como tema principal, a união da classe trabalhadora contra a reforma da previdência de Jair Bolsonaro (PSL) e denúncias dos desmontes das políticas públicas e estruturas que tiraram o Brasil do mapa da fome, da miséria e do alto número de desemprego que assola a nação.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já somos quase 28 milhões de subocupados (24%) – sendo 13 milhões de desempregados (12,4%), dez milhões trabalhando menos horas do que necessitaria, e cinco milhões de desalentados, ou gente que já perdeu a esperança em conseguir uma recolocação.

Para o campo a situação é crítica, o ataque aos trabalhadores que estão de sol a sol produzindo alimentos vão para além da retirada de direitos. Em quatro meses de Governo já são inúmeras as perdas para a Agricultura Familiar. Desde o primeiro golpe, o ataque começou com o fim do Ministério de Desenvolvimento Agrário, principal órgão que desenvolvia e efetivava as políticas de Agricultura Familiar, cortes no orçamento e fim de programas. No início de 2019 veio a medida provisória 870 que já vigora e pôs fim ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar, a medida 871 que desconstrói a aposentadoria rural e criminaliza os sindicatos, o corte drástico dos programas PAA e zero orçamento para novos contratos de habitação rural, Minhas Casa Minha Vida Rural, zero orçamento para políticas no semiárido, liberação exorbitante de uso dos agrotóxicos que, somente nos primeiros 42 primeiros dias do governo de Jair Bolsonaro foram liberados 57 novos registros. A suspensão do Pronaf, a redução do orçamento para o plano safra de 31bi para 28 bi. E, sem falar na proposta da reforma da previdência, que privatiza o Regime Previdenciário do país, que hoje é solidário.

Portanto, são inúmeros os motivos para que neste 1º de Maio os trabalhadores e trabalhadoras sigam nas manifestações por todo o Brasil. A Contraf Brasil, com suas 20 federações, acredita que a unidade dos trabalhadores é fundamental para enfrentar os ataques.

“Com todas estas medidas que o Governo tomou desde que assumiu o poder, ele declara, obviamente, que seu objetivo é excluir as populações menos favorecidas socioeconomicamente das políticas públicas. E, para além disso, quer manter uma classe privilegiada a base da exploração da classe trabalhadora. Se eles seguem com isso, estamos também determinados a fazer a resistência porque não vamos aceitar nenhum direito a menos”, pontua o coordenador da Contraf Brasil, Marcos Rochinski.

Título: Contraf Brasil presente no 1º de Maio rumo a Greve Geral, Conteúdo: A Contraf Brasil aderiu as mobilizações rumo a Greve Geral deliberada pela direção nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Neste 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, a data, no país, é marcada por manifestações, com a participação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar. Os atos têm como tema principal, a união da classe trabalhadora contra a reforma da previdência de Jair Bolsonaro (PSL) e denúncias dos desmontes das políticas públicas e estruturas que tiraram o Brasil do mapa da fome, da miséria e do alto número de desemprego que assola a nação. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já somos quase 28 milhões de subocupados (24%) – sendo 13 milhões de desempregados (12,4%), dez milhões trabalhando menos horas do que necessitaria, e cinco milhões de desalentados, ou gente que já perdeu a esperança em conseguir uma recolocação. Para o campo a situação é crítica, o ataque aos trabalhadores que estão de sol a sol produzindo alimentos vão para além da retirada de direitos. Em quatro meses de Governo já são inúmeras as perdas para a Agricultura Familiar. Desde o primeiro golpe, o ataque começou com o fim do Ministério de Desenvolvimento Agrário, principal órgão que desenvolvia e efetivava as políticas de Agricultura Familiar, cortes no orçamento e fim de programas. No início de 2019 veio a medida provisória 870 que já vigora e pôs fim ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar, a medida 871 que desconstrói a aposentadoria rural e criminaliza os sindicatos, o corte drástico dos programas PAA e zero orçamento para novos contratos de habitação rural, Minhas Casa Minha Vida Rural, zero orçamento para políticas no semiárido, liberação exorbitante de uso dos agrotóxicos que, somente nos primeiros 42 primeiros dias do governo de Jair Bolsonaro foram liberados 57 novos registros. A suspensão do Pronaf, a redução do orçamento para o plano safra de 31bi para 28 bi. E, sem falar na proposta da reforma da previdência, que privatiza o Regime Previdenciário do país, que hoje é solidário. Portanto, são inúmeros os motivos para que neste 1º de Maio os trabalhadores e trabalhadoras sigam nas manifestações por todo o Brasil. A Contraf Brasil, com suas 20 federações, acredita que a unidade dos trabalhadores é fundamental para enfrentar os ataques. “Com todas estas medidas que o Governo tomou desde que assumiu o poder, ele declara, obviamente, que seu objetivo é excluir as populações menos favorecidas socioeconomicamente das políticas públicas. E, para além disso, quer manter uma classe privilegiada a base da exploração da classe trabalhadora. Se eles seguem com isso, estamos também determinados a fazer a resistência porque não vamos aceitar nenhum direito a menos”, pontua o coordenador da Contraf Brasil, Marcos Rochinski.



Informativo CONTRAF-BRASIL

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.