Carta aberta contra o Acordo UE-MERCOSUL

A carta foi construída na Plenária da Frente realizada nesse mês de Março. Confira!

Escrito por: Luana Gomes , jornalista da CONTRAF BRASIL • Publicado em: 30/03/2022 - 21:45 • Última modificação: 30/03/2022 - 21:57 Escrito por: Luana Gomes , jornalista da CONTRAF BRASIL Publicado em: 30/03/2022 - 21:45 Última modificação: 30/03/2022 - 21:57

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Nesta terça-feira (29) a Frente Brasileira Contra os Acordos Mercosul-União Europeia e Mercosul-EFTA lançou carta aberta dirigida ao Congresso Nacional e as candidatas/as ao parlamento e à presidência em 2022. O lançamento ocorreu na Câmara dos Deputados, em reunião às 14h sobre "os impactos do tratado de livre comércio UE-Mercosul".

A partir da análise de membros da academia e de partidos de esquerda, a plenária debateu o cenário geopolítico internacional, as eleições no Brasil e seus desdobramentos para a negociação dos acordos de livre comércio de nova geração. O coordenador de Relações Internacionais, formação e organização Sindical, da Contraf - Brasil, Marcos Rochinsk participou da construção da carta e ressalta a importância dessa articulação que abre muito precedentes como a questão de compras governamentais e a possibilidade de compras de produtos importados com a participação de empresas transnacionais. Para a agricultura familiar há uma grande nebulosidade em relação a esse acordo os produtos que são produzidos pelos agricultores e agricultoras como: leite, suco e cereais, trazendo mais dificuldades do que já temos. “Entendemos que um acordo como este mexe com a economia do país e com a sensibilidade de vários setores precisa ser discutido com a sociedade e precisa ser aberto. Ainda mais vivendo nesse momento no Brasil que é um final de governo que tem atitudes extremamente ruins na questão da preservação da soberania nacional e assinar um acordo dessa natureza. A Contraf Brasil se doma com as outras organizações e movimentos em busca de sensibilizar o Congresso Nacional pra que se posicione. “ disse

 

O Acordo UE-MERCOSUL pode entrar em pauta para ratificação a partir de 2023 sem o devido debate público, que inclua também outras perspectivas de fortalecimento da integração regional. Seu caráter colonial, com aprofundamento neoliberal do modelo exportador de agro-minero commodities, importador de mais agrotóxicos, violador de direitos e privatista de serviços públicos, atinge diretamente a vida da população brasileira. Entre os 17 objetivos e as 169 metas assumidas estão temas como: erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, água e saneamento, energia, crescimento econômico sustentável, infraestrutura, redução das desigualdades, cidades sustentáveis, padrões sustentáveis de consumo e de produção, mudança do clima, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, sociedades pacíficas, justas e inclusivas e meios de implementação.

Confira a carta na íntegra e cobre o posicionamento de deputadas/os e das candidaturas ao Congresso Nacional e ao Executivo Federal:

Link para acessar a carta: https://we.tl/t-norSx4qqyx

Título: Carta aberta contra o Acordo UE-MERCOSUL, Conteúdo: Nesta terça-feira (29) a Frente Brasileira Contra os Acordos Mercosul-União Europeia e Mercosul-EFTA lançou carta aberta dirigida ao Congresso Nacional e as candidatas/as ao parlamento e à presidência em 2022. O lançamento ocorreu na Câmara dos Deputados, em reunião às 14h sobre os impactos do tratado de livre comércio UE-Mercosul. A partir da análise de membros da academia e de partidos de esquerda, a plenária debateu o cenário geopolítico internacional, as eleições no Brasil e seus desdobramentos para a negociação dos acordos de livre comércio de nova geração. O coordenador de Relações Internacionais, formação e organização Sindical, da Contraf - Brasil, Marcos Rochinsk participou da construção da carta e ressalta a importância dessa articulação que abre muito precedentes como a questão de compras governamentais e a possibilidade de compras de produtos importados com a participação de empresas transnacionais. Para a agricultura familiar há uma grande nebulosidade em relação a esse acordo os produtos que são produzidos pelos agricultores e agricultoras como: leite, suco e cereais, trazendo mais dificuldades do que já temos. “Entendemos que um acordo como este mexe com a economia do país e com a sensibilidade de vários setores precisa ser discutido com a sociedade e precisa ser aberto. Ainda mais vivendo nesse momento no Brasil que é um final de governo que tem atitudes extremamente ruins na questão da preservação da soberania nacional e assinar um acordo dessa natureza. A Contraf Brasil se doma com as outras organizações e movimentos em busca de sensibilizar o Congresso Nacional pra que se posicione. “ disse   O Acordo UE-MERCOSUL pode entrar em pauta para ratificação a partir de 2023 sem o devido debate público, que inclua também outras perspectivas de fortalecimento da integração regional. Seu caráter colonial, com aprofundamento neoliberal do modelo exportador de agro-minero commodities, importador de mais agrotóxicos, violador de direitos e privatista de serviços públicos, atinge diretamente a vida da população brasileira. Entre os 17 objetivos e as 169 metas assumidas estão temas como: erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, água e saneamento, energia, crescimento econômico sustentável, infraestrutura, redução das desigualdades, cidades sustentáveis, padrões sustentáveis de consumo e de produção, mudança do clima, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, sociedades pacíficas, justas e inclusivas e meios de implementação. Confira a carta na íntegra e cobre o posicionamento de deputadas/os e das candidaturas ao Congresso Nacional e ao Executivo Federal: Link para acessar a carta: https://we.tl/t-norSx4qqyx



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