Atual modelo desenvolvimento é preocupante

Com base na diversidade, preservação ambiental e produção ecológica

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 10/11/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 10/11/2011 - 00:00

Com o tema “Alimentação Adequada e Saudável: Direito de Todos”, Salvador sedia a 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Ao discutir os avanços e perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável, a atividade caracteriza-se como momento importante no avanço das políticas públicas.

Para Marcos Rochinski, secretário Geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (FETRAF-BRASIL), embora a 4ª Conferência marque a importância do avanço das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, é preciso discutir a soberania alimentar enquanto nação.

“A agricultura familiar, diante de todo o quadro de insegurança alimentar que passa no mundo, tem papel estratégico. Cada vez mais temos demonstrações claras que o atual modelo de produção, com uso indiscriminado de agrotóxicos não é sustentável e embora produza alimentos, não garante a soberania e a segurança alimentar”, considerou.

A atividade, que teve início na segunda-feira (7), e se estende até quinta-feira (10), contou com Grupos de Trabalho para que, dentre outros temas, discutisse o atual modelo de produção, uma das preocupações mais evidentes.

“Percebemos nos GTs a preocupação em reafirmar modelo de produção que leve em conta a diversidade, a preservação do meio ambiente e o único modelo de desenvolvimento e de produção agroecológico com qualidade nutricional é a agricultura familiar. É ela quem traz à mesa dos brasileiros um componente de proteção à saúde”, informou o secretário.

Ao se referir aos desafios que a agricultura familiar e o governo têm para garantir a alimentação saudável à população, Marcos Rochinski destaca dois pontos fundamentais. “Primeiro, o governo deve inverter o modelo de produção. Nós temos a vocação de produzir e produzimos bem, mas também precisamos fazer com que os produtos da agricultura familiar, os produtos orgânicos, não sejam apenas nichos de mercado”.

“São as pessoas em melhor condição econômica que conseguem comprar esses produtos, enquanto a população pobre, continua comendo veneno”.

A 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional também comemora as conquistas do país em políticas públicas de segurança alimentar como a inclusão do direito humano a alimentação no 6º artigo da  Constituição Federal, a adesão de municípios ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), os programas de Aquisição de Alimentos (PAA), Alimentação Escolar (PNAE), Brasil Sem Miséria.

 

Título: Atual modelo desenvolvimento é preocupante, Conteúdo: Com o tema “Alimentação Adequada e Saudável: Direito de Todos”, Salvador sedia a 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Ao discutir os avanços e perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável, a atividade caracteriza-se como momento importante no avanço das políticas públicas. Para Marcos Rochinski, secretário Geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (FETRAF-BRASIL), embora a 4ª Conferência marque a importância do avanço das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, é preciso discutir a soberania alimentar enquanto nação. “A agricultura familiar, diante de todo o quadro de insegurança alimentar que passa no mundo, tem papel estratégico. Cada vez mais temos demonstrações claras que o atual modelo de produção, com uso indiscriminado de agrotóxicos não é sustentável e embora produza alimentos, não garante a soberania e a segurança alimentar”, considerou. A atividade, que teve início na segunda-feira (7), e se estende até quinta-feira (10), contou com Grupos de Trabalho para que, dentre outros temas, discutisse o atual modelo de produção, uma das preocupações mais evidentes. “Percebemos nos GTs a preocupação em reafirmar modelo de produção que leve em conta a diversidade, a preservação do meio ambiente e o único modelo de desenvolvimento e de produção agroecológico com qualidade nutricional é a agricultura familiar. É ela quem traz à mesa dos brasileiros um componente de proteção à saúde”, informou o secretário. Ao se referir aos desafios que a agricultura familiar e o governo têm para garantir a alimentação saudável à população, Marcos Rochinski destaca dois pontos fundamentais. “Primeiro, o governo deve inverter o modelo de produção. Nós temos a vocação de produzir e produzimos bem, mas também precisamos fazer com que os produtos da agricultura familiar, os produtos orgânicos, não sejam apenas nichos de mercado”. “São as pessoas em melhor condição econômica que conseguem comprar esses produtos, enquanto a população pobre, continua comendo veneno”. A 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional também comemora as conquistas do país em políticas públicas de segurança alimentar como a inclusão do direito humano a alimentação no 6º artigo da  Constituição Federal, a adesão de municípios ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), os programas de Aquisição de Alimentos (PAA), Alimentação Escolar (PNAE), Brasil Sem Miséria.  



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