Agricultura familiar no combate a pobreza

No Plano Brasil Sem Miséria três aspectos fundamentais necessitam de definição. Ampliação do bolsa Verde, atuação no semi-árido e juventude

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 27/07/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 27/07/2011 - 00:00

Na sede da Embrapa, em Brasília, nesta terça-feira (26), a FETRAF-BRASIL participou da 46 ª Reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). Na ocasião foram discutidas estratégias de ações para a implementação do Plano Brasil Sem Miséria.

Durante a reunião, ao abordar três aspectos fundamentais que necessitam de definição, Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL, atentou para a abrangência do Bolsa Verde, a atuação no semi-árido e a juventude inseridos no Plano. .

O Bolsa Verde é uma estratégia do Brasil Sem Miséria que concede R$ 300 a cada trimestre para as famílias que promoverem conservação ambiental das áreas onde vivem e trabalham. Para a coordenadora, essa ação não deve ser restringida à região Amazônica. ?Nós temos a caatinga e o cerrado que precisam ser contemplados nesse ponto do Plano?.

De acordo com o mapa de Biomas do Brasil e o mapa de vegetação, lançado em 2004, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o cerrado ocupa a totalidade do Distrito Federal, mais da metade dos estados de Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%) e Tocantins (91%), além de porções de outros seis estados.

Já a caatinga se estende pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%).Ao todo, são 2.036.448 Km² de cerrado, 844.453 Km² de caatinga.

No que se refere ao semi-árido, ?é fundamental que Plano dialogue com a comunidade e as organizações locais para identificar o tipo de tecnologia adaptável ao semi-árido, porque não só a captação de água que atenderá as necessidades. Precisamos de tecnologia para produzir?, disse Elisângela.

?Assim como levar em conta as carências e demandas da juventude no que compete à educação e formação profissional e, definir como será o monitoramento das ações para estabelecermos um desenvolvimento amplo e gradativo em todos os setores do campo?, destacou.

Título: Agricultura familiar no combate a pobreza, Conteúdo: Na sede da Embrapa, em Brasília, nesta terça-feira (26), a FETRAF-BRASIL participou da 46 ª Reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). Na ocasião foram discutidas estratégias de ações para a implementação do Plano Brasil Sem Miséria. Durante a reunião, ao abordar três aspectos fundamentais que necessitam de definição, Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL, atentou para a abrangência do Bolsa Verde, a atuação no semi-árido e a juventude inseridos no Plano. . O Bolsa Verde é uma estratégia do Brasil Sem Miséria que concede R$ 300 a cada trimestre para as famílias que promoverem conservação ambiental das áreas onde vivem e trabalham. Para a coordenadora, essa ação não deve ser restringida à região Amazônica. ?Nós temos a caatinga e o cerrado que precisam ser contemplados nesse ponto do Plano?. De acordo com o mapa de Biomas do Brasil e o mapa de vegetação, lançado em 2004, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o cerrado ocupa a totalidade do Distrito Federal, mais da metade dos estados de Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%) e Tocantins (91%), além de porções de outros seis estados. Já a caatinga se estende pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%).Ao todo, são 2.036.448 Km² de cerrado, 844.453 Km² de caatinga. No que se refere ao semi-árido, ?é fundamental que Plano dialogue com a comunidade e as organizações locais para identificar o tipo de tecnologia adaptável ao semi-árido, porque não só a captação de água que atenderá as necessidades. Precisamos de tecnologia para produzir?, disse Elisângela. ?Assim como levar em conta as carências e demandas da juventude no que compete à educação e formação profissional e, definir como será o monitoramento das ações para estabelecermos um desenvolvimento amplo e gradativo em todos os setores do campo?, destacou.



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