Agricultoras familiares ligadas à Fetraf se encontram em Goiânia

Em debate, linhas de crédito, comunicação e relações de gênero

Escrito por: Ascom CUT/GO • Publicado em: 18/08/2017 - 17:46 Escrito por: Ascom CUT/GO Publicado em: 18/08/2017 - 17:46

Mulheres associadas aos sindicatos de agricultores e agricultoras familiares de Mineiros, Jataí, Caiapônia, Piranhas e Niquelândia, municípios do interior de Goiás, estão reunidas na sede da Fetraf - nesta sexta-feira e sábado (18 e 19) - em Goiânia, para debater temas como linhas de crédito, comunicação, relações de gênero e movimento sindical. 

Um tema, em particular, merecerá especial atenção: a violência contra a mulher. Conforme o coordenador da Fetraf-GO, Antônio das Chagas, o Tonho da Caiapônia, este é um sério problema nos acampamentos e assentamentos da entidade. "Existe a violência física, mas a psicológica é ainda mais comum", lamenta.

Um fato de discórdia é a distribuição de renda. Na hora de trabalhar, a família inteira se empenha e, não raro, a mulher mais ainda. Só que depois da venda da safra, o dinheiro fica quase que somente nas mãos do homem. 

Agajoeme Alves Barreto, a Nega, afirma que 85% das mulheres agricultoras familiares não põem a mão no dinheiro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Existe o Pronaf Mulher, mas na prática, conta Nega, esse recurso também vai para as atividades de toda a família e na hora de distribuir a renda a mulher é novamente penalizada. "Foi um avanço a mulher ser a primeira titulares dos lotes da Reforma Agrária, mas não raro os homens usam os recursos e depois deixam para elas pagarem - você não é a primeira titular?, debocham".

Como se vê, há muito a avançar para que a igualdade de gêneros seja uma realidade no campo e na cidade e encontros como este que a Fetraf-GO está realizando contriubem para que esse objetivo seja alcançado o mais rápido possível.

Título: Agricultoras familiares ligadas à Fetraf se encontram em Goiânia, Conteúdo: Mulheres associadas aos sindicatos de agricultores e agricultoras familiares de Mineiros, Jataí, Caiapônia, Piranhas e Niquelândia, municípios do interior de Goiás, estão reunidas na sede da Fetraf - nesta sexta-feira e sábado (18 e 19) - em Goiânia, para debater temas como linhas de crédito, comunicação, relações de gênero e movimento sindical.  Um tema, em particular, merecerá especial atenção: a violência contra a mulher. Conforme o coordenador da Fetraf-GO, Antônio das Chagas, o Tonho da Caiapônia, este é um sério problema nos acampamentos e assentamentos da entidade. "Existe a violência física, mas a psicológica é ainda mais comum", lamenta. Um fato de discórdia é a distribuição de renda. Na hora de trabalhar, a família inteira se empenha e, não raro, a mulher mais ainda. Só que depois da venda da safra, o dinheiro fica quase que somente nas mãos do homem.  Agajoeme Alves Barreto, a Nega, afirma que 85% das mulheres agricultoras familiares não põem a mão no dinheiro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Existe o Pronaf Mulher, mas na prática, conta Nega, esse recurso também vai para as atividades de toda a família e na hora de distribuir a renda a mulher é novamente penalizada. "Foi um avanço a mulher ser a primeira titulares dos lotes da Reforma Agrária, mas não raro os homens usam os recursos e depois deixam para elas pagarem - você não é a primeira titular?, debocham". Como se vê, há muito a avançar para que a igualdade de gêneros seja uma realidade no campo e na cidade e encontros como este que a Fetraf-GO está realizando contriubem para que esse objetivo seja alcançado o mais rápido possível.



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