13 de dezembro: todos a Brasília por Diretas Já

Os movimentos sociais rejeitam a proposta do atual governo de Reforma da Previdência e está atenta para os golpes contra o povo brasileiro que estão por vir.

Escrito por: CUT • Publicado em: 07/12/2016 - 14:01 Escrito por: CUT Publicado em: 07/12/2016 - 14:01
Na manhã da terça-feira (06), na Reunião Extraordinária da Direção Nacional da CUT, realizada em Florianópolis, da qual a CONTRAF BRASIL esteve participando, o presidente da Central, Vagner Freitas, confirmou um grande ato no próximo dia 13 na capital federal contra as pautas de retirada de direitos.
 
“Precisamos construir alternativas contra o desemprego e vamos lançar propostas à sociedade para alavancar o crescimento. Não será uma proposta ao governo, mas para os trabalhadores que sofrem diretamente com o desemprego”, disse o presidente.
 
A CUT rejeita a proposta do atual governo de Reforma da Previdência e está atenta para os golpes contra o povo brasileiro que estão por vir, como a reforma trabalhista, já sinalizada por Temer, da terceirização na atividade fim e a PEC da morte (PEC55, antiga 241), que continua em tramitação.
 
Numa análise sobre o ano de 2016, a liderança reforçou que foi um ano difícil para a esquerda e para o movimento sindical, entretanto, afirma que haverá mais enfrentamento e resistência em 2017. 
 
NOTA
Ainda, no mesmo dia da reunião, a Direção Nacional da CUT junto as lideranças dos movimentos sociais, encaminharam ao Senador Jorge Viana (PT), que assumiu a presidência do Senado Federal com o afastamento de Renan Calheiros (PMDB), a retirada imediata da PEC 55 que está prestes a ser votada em segundo turno.
 
O documento afirma que a medida altera a Constituição Federal e engessa o orçamento. Diz ainda que a PEC 55 que está prestes a ser votada em segundo turno no Senado aprofunda a crise social no país, em especial os mais pobres.
 
"A PEC 55 provocará mudanças devastadoras na sociedade brasileira nas próximas décadas. Os seus impactos mais perversos se darão sobre os cidadãos usuários das políticas públicas essenciais e sobre os servidores/as públicos", diz trecho da nota. 
 
Veja abaixo o documento:
 
Excelentíssimo Sr. Senador
Jorge Viana
Presidente do Senado Federal
 
SOLICITAÇÃO
 
Pela retirada imediata da tramitação da PEC 55/2016
 
A Direção Nacional da CUT, com representação das Estaduais e Ramos reunida em Florianópolis no dia 06 de dezembro de 2016 se manifesta unanimemente e solicita ao Senador Jorge Viana a retirada imediata da tramitação da PEC 55/2016.
 
O governo Temer anunciou como principal medida de sua política de retrocesso a  proposta de emenda constitucional aprovada  na Câmara dos Deputados (PEC 241) que está prestes a ser votada em segundo turno no Senado (PEC 55).  A medida altera a Constituição,  engessa o orçamento por vinte anos e diminui os recursos públicos para áreas essenciais como educação, saúde e assistência social. Na perspectiva de um Estado Mínimo e de interesses privatistas que querem a mercantilização de direitos,  a PEC 55 provocará  mudanças  devastadoras na sociedade brasileira nas próximas décadas. Os seus impactos mais perversos se darão sobre os cidadãos usuários das políticas públicas essenciais e sobre os servidores/as públicos.
 
Diante disso, a CUT reivindica a retirada imediata e irreversível da tramitação da PEC 55/2016, para barrar o retrocesso e o aprofundamento da crise social em nosso país, que atinge em especial os mais pobres e vulneráveis.
 
DIREÇÃO NACIONAL DA CUT
 
Título: 13 de dezembro: todos a Brasília por Diretas Já, Conteúdo: Na manhã da terça-feira (06), na Reunião Extraordinária da Direção Nacional da CUT, realizada em Florianópolis, da qual a CONTRAF BRASIL esteve participando, o presidente da Central, Vagner Freitas, confirmou um grande ato no próximo dia 13 na capital federal contra as pautas de retirada de direitos.   “Precisamos construir alternativas contra o desemprego e vamos lançar propostas à sociedade para alavancar o crescimento. Não será uma proposta ao governo, mas para os trabalhadores que sofrem diretamente com o desemprego”, disse o presidente.   A CUT rejeita a proposta do atual governo de Reforma da Previdência e está atenta para os golpes contra o povo brasileiro que estão por vir, como a reforma trabalhista, já sinalizada por Temer, da terceirização na atividade fim e a PEC da morte (PEC55, antiga 241), que continua em tramitação.   Numa análise sobre o ano de 2016, a liderança reforçou que foi um ano difícil para a esquerda e para o movimento sindical, entretanto, afirma que haverá mais enfrentamento e resistência em 2017.    NOTA Ainda, no mesmo dia da reunião, a Direção Nacional da CUT junto as lideranças dos movimentos sociais, encaminharam ao Senador Jorge Viana (PT), que assumiu a presidência do Senado Federal com o afastamento de Renan Calheiros (PMDB), a retirada imediata da PEC 55 que está prestes a ser votada em segundo turno.   O documento afirma que a medida altera a Constituição Federal e engessa o orçamento. Diz ainda que a PEC 55 que está prestes a ser votada em segundo turno no Senado aprofunda a crise social no país, em especial os mais pobres.   "A PEC 55 provocará mudanças devastadoras na sociedade brasileira nas próximas décadas. Os seus impactos mais perversos se darão sobre os cidadãos usuários das políticas públicas essenciais e sobre os servidores/as públicos", diz trecho da nota.    Veja abaixo o documento:   Excelentíssimo Sr. Senador Jorge Viana Presidente do Senado Federal   SOLICITAÇÃO   Pela retirada imediata da tramitação da PEC 55/2016   A Direção Nacional da CUT, com representação das Estaduais e Ramos reunida em Florianópolis no dia 06 de dezembro de 2016 se manifesta unanimemente e solicita ao Senador Jorge Viana a retirada imediata da tramitação da PEC 55/2016.   O governo Temer anunciou como principal medida de sua política de retrocesso a  proposta de emenda constitucional aprovada  na Câmara dos Deputados (PEC 241) que está prestes a ser votada em segundo turno no Senado (PEC 55).  A medida altera a Constituição,  engessa o orçamento por vinte anos e diminui os recursos públicos para áreas essenciais como educação, saúde e assistência social. Na perspectiva de um Estado Mínimo e de interesses privatistas que querem a mercantilização de direitos,  a PEC 55 provocará  mudanças  devastadoras na sociedade brasileira nas próximas décadas. Os seus impactos mais perversos se darão sobre os cidadãos usuários das políticas públicas essenciais e sobre os servidores/as públicos.   Diante disso, a CUT reivindica a retirada imediata e irreversível da tramitação da PEC 55/2016, para barrar o retrocesso e o aprofundamento da crise social em nosso país, que atinge em especial os mais pobres e vulneráveis.   DIREÇÃO NACIONAL DA CUT  



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