XXIII Reunião do Consea
Em Brasília, conselheiros também discutem preparação para a 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Escrito por: FETRAF • Publicado em: 16/06/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 16/06/2011 - 00:00Nos dias 14 e 15 de junho, em Brasília, ocorreu a XXIII Reunião Plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), para debater o Plano Brasil Sem Miséria, Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e o Programa de Segurança Alimentar e Nutricional do Plano Plurianual (PPA).
Na ocasião, conselheiros formados por representantes da sociedade civil e ministros também abordaram a preparação para a 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional que acontecerá em novembro em Salvador, Bahia, e a metodologia para elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Durante a plenária, Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, falou da prioridade do governo Dilma em dialogar com os movimentos sociais.
E com muita satisfação que observamos a maturidade das pautas apresentadas pelos movimentos. Sempre focadas numa perspectiva de desenvolvimento, apresentando sugestões e não apenas reivindicações. Assim fica muito mais fácil encontrarmos soluções viáveis?, completou.
O ministro também apresentou a vontade do governo em contribuir para a unidade dos movimentos do campo a exemplo do que já acontece no cenário urbano e, a necessidade de um diálogo permanente com os setores, onde eles não apenas apresentem demandas, mas contribuam na elaboração das propostas e nas ações que promovam a inclusão social.
Elisângela Araújo, coordenadora geral da FETRAF-BRASIL, que participou da discussão avaliou como positivo o diálogo implantado entre governo e sociedade. Quanto a unidade dos movimentos, a líder sindical concordou com o ministro.
Hoje os movimentos já apresentam unidade em torno de pautas complexas como o Código Florestal, a violência no campo e a política do endividamento, mas é preciso a contribuição do governo para que ocorra uma maior unidade no setor.
A coordenadora lembrou ainda da necessidade de combater a marginalização dos movimentos a fim de que todos tenham o mesmo acesso às políticas e, da importante participação das entidades no Programa Brasil Sem Miséria. De acordo com Elisângela, os movimentos não foram ouvidos na formulação de um projeto tão importante para o Brasil?.
Queremos saber qual vai ser o nosso papel porque queremos participar e sabemos que para dar certo é necessário que tenha a participação efetiva das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, considerou.