Título: VI módulo do PROEJA discute tecnologias no campo, Conteúdo: De 19 a 23 de setembro, a FETRAF-BAHIA realizou o VI Módulo do Projeto de Ensino Médio Integrado ao Curso Técnico Agropecuário (Proeja Campo). Realizado na Escola Família Agrícola Avani da Cunha Lima, no município de Valente, o projeto é executado por meio da parceria com o Centro Estadual de Educação Profissional - Semiárido (CEEP – Semiárido), a Superintendência de Educação Profissional do Estado da Bahia (SUPROF/SEC/BA) e, a Escola Família Agrícola do município de Valente (EFA Valente). Neste VI módulo, os 25 alunos que compõem a primeira turma do Proeja Campo puderam se inteirar sobre as tecnologias voltadas para a agricultura familiar. Para falar sobre o assunto o curso contou com a participação do professor Aelson Silva de Almeida da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), engenheiro agrônomo e mestre em Extensão Rural, que fez uma explanação sobre tecnologias sociais e citou como exemplo a construção de cisternas no meio rural e o Sistema de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Sistema PAIS). “As tecnologias sociais têm o propósito de ser uma alternativa capaz de contribuir para a inclusão social de segmentos populacionais historicamente excluídos. Essa temática tem ganhado espaço nas universidades, ONGs e instituições de governo, no entanto ainda percebe-se a carência da apropriação por parte dos Agricultores Familiares. As Tecnologias Sociais são as mais adequadas para garantir e contribuir com a manutenção da multifuncionalidade da Agricultura Familiar”, explicou o professor. De acordo com a integrante da coordenação multidisciplinar do projeto, Vivian Libório, este módulo deu prosseguimento aos estudos relacionados ao eixo: “Processo de Trabalho no Campo”, que começou a ser abordado no IV módulo. O próximo módulo, conforme Vivian está previsto para acontecer dos dias 17 a 21 de outubro, e vai abordar o eixo: “Organização Sindical e Agricultura Familiar”. “As discussões do módulo permitiram a desmistificação do conceito de tecnologia como apenas o artefato tecnológico. Isso possibilitou a compreensão do termo como método, modo de agir e práticas muitas vezes presentes no cotidiano dos agricultores e de suas organizações”, afirmou Vivian. Segundo ela, esta etapa do curso contou ainda com uma atividade de pesquisa, onde os educandos vão identificar tecnologias sociais em suas regiões. *Meriele Miorando Silva - Assessoria de Comunicação - FETRAF-BA