segurança alimentar e desenvolvimento sustentável

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 16/06/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 16/06/2011 - 00:00
Escrito por Fernanda Silva- IMPRENSA FETRAF-BRASIL

Nesta quinta e sexta-feira (16 e 17 de junho), Marcos Rochinski, secretário Geral da FETRAF-BRASIL, participa em Paris, do encontro preparatório para reunião da Cúpula do G-20, que acontece no final do mês. Em discussão, o desafio de contribuir para a segurança alimentar, num cenário onde questões sociais, econômicas e ambientais exigem constantemente adequação quanto aos moldes de produção, maior oferta de produtos e, meios de garantir a continuidade da produção.

Diversos debates compuseram a programação da Conferência acerca do crescimento global e as dificuldades para garantir alimentação à população, o enfrentamento dos agricultores a instabilidade dos preços, na tentativa também de detectar mecanismos para estabilizá-los, bem como promover a discussão sobre o gerenciamento de riscos no que se refere aos efeitos das mudanças climáticas também estimulando novas práticas de produção.

Regularmente o mundo assiste à drástica escalada dos preços das principais commodities alimentares no mundo. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) em fevereiro de 2011, o índice de preços ultrapassou os níveis da crise de 2007-2008, apresentando os níveis mais elevados desde 1990, quando foi iniciada mensuração. Isso levou 44 milhões de pessoas à situação de pobreza, de acordo com estimativas do Banco Mundial.

Como a alta nos preços de alimentos podem ser causados por diversos fatores como aumento da demanda e mudança dos hábitos alimentares globais; eventos climáticos extremos e perdas de safra; redução do investimento público em agricultura e concentração do mercado de processamento e insumos e transformação; além de mudanças estruturais no mercado de commodities alimentares, Marcos Rochinski, diz ser imprescindível o compromisso dos governos em minimizar esses efeitos.

?Nós da agricultura familiar brasileira temos um papel preponderante e de liderança nisso tudo. O Brasil, nos últimos oito anos, implantou políticas públicas significativas na tentativa de promover a segurança alimentar e retirar cada vez mais pessoas da situação de vulnerabilidade extrema. O principal fator foi investir na agricultura familiar com a implantação de programas como, por exemplo, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ? cujos produtos adquiridos da agricultura familiar são destinados às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional, também permite que sejam formados estoques para armazenamento dos produtos para que sejam comercializados a preços mais justos, ao passo que promove a inclusão social no campo e; a aquisição de no mínimo 30% dos produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar?, explicou o secretário que, entretanto, frisou serem necessárias também outras posições governamentais.

Para ele, ?o governo precisa propor medidas de combate ao monopólio e oligopólios no mercado de produtos agrícolas de forma a minimizar a atuação das multinacionais, indústrias alimentícias no ditar das regras de mercado?, considerou Rochinsksi.

Nesta sexta-feira (17), o secretário participa do painel: a agricultura mundial no processo de crescimento sustentável.
Título: segurança alimentar e desenvolvimento sustentável, Conteúdo: Escrito por Fernanda Silva- IMPRENSA FETRAF-BRASIL Nesta quinta e sexta-feira (16 e 17 de junho), Marcos Rochinski, secretário Geral da FETRAF-BRASIL, participa em Paris, do encontro preparatório para reunião da Cúpula do G-20, que acontece no final do mês. Em discussão, o desafio de contribuir para a segurança alimentar, num cenário onde questões sociais, econômicas e ambientais exigem constantemente adequação quanto aos moldes de produção, maior oferta de produtos e, meios de garantir a continuidade da produção. Diversos debates compuseram a programação da Conferência acerca do crescimento global e as dificuldades para garantir alimentação à população, o enfrentamento dos agricultores a instabilidade dos preços, na tentativa também de detectar mecanismos para estabilizá-los, bem como promover a discussão sobre o gerenciamento de riscos no que se refere aos efeitos das mudanças climáticas também estimulando novas práticas de produção. Regularmente o mundo assiste à drástica escalada dos preços das principais commodities alimentares no mundo. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) em fevereiro de 2011, o índice de preços ultrapassou os níveis da crise de 2007-2008, apresentando os níveis mais elevados desde 1990, quando foi iniciada mensuração. Isso levou 44 milhões de pessoas à situação de pobreza, de acordo com estimativas do Banco Mundial. Como a alta nos preços de alimentos podem ser causados por diversos fatores como aumento da demanda e mudança dos hábitos alimentares globais; eventos climáticos extremos e perdas de safra; redução do investimento público em agricultura e concentração do mercado de processamento e insumos e transformação; além de mudanças estruturais no mercado de commodities alimentares, Marcos Rochinski, diz ser imprescindível o compromisso dos governos em minimizar esses efeitos. ?Nós da agricultura familiar brasileira temos um papel preponderante e de liderança nisso tudo. O Brasil, nos últimos oito anos, implantou políticas públicas significativas na tentativa de promover a segurança alimentar e retirar cada vez mais pessoas da situação de vulnerabilidade extrema. O principal fator foi investir na agricultura familiar com a implantação de programas como, por exemplo, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ? cujos produtos adquiridos da agricultura familiar são destinados às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional, também permite que sejam formados estoques para armazenamento dos produtos para que sejam comercializados a preços mais justos, ao passo que promove a inclusão social no campo e; a aquisição de no mínimo 30% dos produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar?, explicou o secretário que, entretanto, frisou serem necessárias também outras posições governamentais. Para ele, ?o governo precisa propor medidas de combate ao monopólio e oligopólios no mercado de produtos agrícolas de forma a minimizar a atuação das multinacionais, indústrias alimentícias no ditar das regras de mercado?, considerou Rochinsksi. Nesta sexta-feira (17), o secretário participa do painel: a agricultura mundial no processo de crescimento sustentável.



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