Primeira Presidente Mulher do Incra, toma posse nesta segunda-feira.

A engenheira agrônoma Maria Lúcia de Oliveira Falcón tomou posse nesta segunda-feira (30) como a primeira presidente mulher do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)

Escrito por: FETRAF/BRASIL • Publicado em: 30/03/2015 - 14:03 Escrito por: FETRAF/BRASIL Publicado em: 30/03/2015 - 14:03

Maria Lúcia Falcón é formada em Agronomia pela Universidade Federal da Bahia, onde tem mestrado em Economia pela mesma instituição. Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), ela ocupou o cargo de secretária nacional de Planejamento e Investimentos Estratégicos no Ministério do Planejamento. Também atuou como assessora da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) e foi coordenadora técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Nascida em Salvador (BA), substituirá o atual presidente da instituição, Carlos Guedes de Guedes. Lúcia Falcón foi convidada para comandar a instituição por Patrus Ananias, depois que ele tomou posse como Ministro do Desenvolvimento Agrário.
Ex-secretária estadual de Planejamento e de Desenvolvimento Urbano de Sergipe, veio para comandar o órgão responsável por implementar a política de reforma agrária proposta pelo governo no país e organizar o "ordenamento fundiário nacional".

Durante a posse, a nova Presidente, falou de mudanças, metas e desafios para sua gestão. "No meu entendimento, é uma autarquia com uma das mais nobres missões desenvolvimentistas da esfera federal. Esses seus anos de existência, de história, de luta, tornou o INCRA capaz de enfrentar os desafios civilizatórios mais complexos da sociedade brasileira. Não basta fazer reforma agrária, ordenamento fundiário e a regularização da posse. A luta pelo desenvolvimento passa pelo acesso a infraestrutura para a produção pela capacitação e educação, pela infraestrutura social. Em outras palavras precisamos elaborar e implementar o terceiro plano nacional de reforma agrária, por que sãos os agricultores familiares e também os quilombolas, as “desinclusões”, os entornos dos grandes projetos estruturantes do PAC e os imensos trechos com populações quem precisam ser incluídas pelo direito pela moradia" . Maria Lúcia Falcón aproveitou a presença do Ministro do Desevolvimento Agrário para falar de algumas necessidades do povo brasileiro: "O INCRA e os brasileiros e brasileiras que ele deve e precisa beneficiar precisam ouvir hoje Ministro Patrus , palavras de valorização e esperança, que estejam em sintonia com o Brasil atual. Modernização da gestão, redução, dos tempos processuais com retiradas de entraves, melhoria da governança, transparência e técnicas de participação e monitoramento. Falo de uso de tecnologia, mas principalmente, entendo a necessidade de um pacto pelo reposicionamento do INCRA no conjunto do Governo, como um órgão voltado ao desenvolvimento territorial, focado na agroindústria cooperativa e nas cidades rurais". 

Marcos Rochinski, coordenador Geral da FETRAF/BRASIL, esteve presente na posse da nova presidenta do INCRA e relatou sua perspectiva para essa nova gestão.
Lúcia Falcón reune em sua trajetória uma história de muito convívio com os movimentos sociais. Uma excelente trajetória como professora, assessora de movimentos sindicais e também com os movimentos sociais do campo. Isso dá a ela uma condição de fazer um extraordinário mandado a frente do INCRA. Nós estamos com uma perspectiva positiva. Que possamos tirar a reforma agrária do papel e transformar isso em boas estatísticas, com assentamentos de milhares de famílias e fundamentalmente com o desenvolvimento de assentamos já existentes. Ao cumprimentá-la, já se mostrou a disposição para iniciar nas próximas semanas um diálogo mais consistente para tratarmos da pauta da reforma agrária

Maria Lucia falou também do que espera para essa nova fase do INCRA: "Para esse novo momento, precisamos redimensionar o quadro funcional, torna-lo multidisciplinar, difundir o uso de tecnologias de informação. Precisamos de carreira, concursos e metas claramente pactuadas. Ao público atendido pelo INCRA, dirijo palavras de companheirismo, solidariedade e compromisso ético convocando aos movimentos organizados a explicarmos juntos para o Brasil o significado civilizatório da reformaagraria e da agricultura familiar. Estamos falando de segurança alimentar, segurança hídrica, segurança logística e segurança energética. Em torno das grandes cidades da rede é necessário um cinturão de proteção social e alimentar que só agricultura familiar tem sido capaz de produzir como mostram as estatísticas.  Vamos ter aqui uma gestão participativa e voltada aos anseios dos movimentos sociais". Encerra a Presidente,

Título: Primeira Presidente Mulher do Incra, toma posse nesta segunda-feira., Conteúdo: Maria Lúcia Falcón é formada em Agronomia pela Universidade Federal da Bahia, onde tem mestrado em Economia pela mesma instituição. Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), ela ocupou o cargo de secretária nacional de Planejamento e Investimentos Estratégicos no Ministério do Planejamento. Também atuou como assessora da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) e foi coordenadora técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nascida em Salvador (BA), substituirá o atual presidente da instituição, Carlos Guedes de Guedes. Lúcia Falcón foi convidada para comandar a instituição por Patrus Ananias, depois que ele tomou posse como Ministro do Desenvolvimento Agrário. Ex-secretária estadual de Planejamento e de Desenvolvimento Urbano de Sergipe, veio para comandar o órgão responsável por implementar a política de reforma agrária proposta pelo governo no país e organizar o "ordenamento fundiário nacional". Durante a posse, a nova Presidente, falou de mudanças, metas e desafios para sua gestão. "No meu entendimento, é uma autarquia com uma das mais nobres missões desenvolvimentistas da esfera federal. Esses seus anos de existência, de história, de luta, tornou o INCRA capaz de enfrentar os desafios civilizatórios mais complexos da sociedade brasileira. Não basta fazer reforma agrária, ordenamento fundiário e a regularização da posse. A luta pelo desenvolvimento passa pelo acesso a infraestrutura para a produção pela capacitação e educação, pela infraestrutura social. Em outras palavras precisamos elaborar e implementar o terceiro plano nacional de reforma agrária, por que sãos os agricultores familiares e também os quilombolas, as “desinclusões”, os entornos dos grandes projetos estruturantes do PAC e os imensos trechos com populações quem precisam ser incluídas pelo direito pela moradia" . Maria Lúcia Falcón aproveitou a presença do Ministro do Desevolvimento Agrário para falar de algumas necessidades do povo brasileiro: "O INCRA e os brasileiros e brasileiras que ele deve e precisa beneficiar precisam ouvir hoje Ministro Patrus , palavras de valorização e esperança, que estejam em sintonia com o Brasil atual. Modernização da gestão, redução, dos tempos processuais com retiradas de entraves, melhoria da governança, transparência e técnicas de participação e monitoramento. Falo de uso de tecnologia, mas principalmente, entendo a necessidade de um pacto pelo reposicionamento do INCRA no conjunto do Governo, como um órgão voltado ao desenvolvimento territorial, focado na agroindústria cooperativa e nas cidades rurais".  Marcos Rochinski, coordenador Geral da FETRAF/BRASIL, esteve presente na posse da nova presidenta do INCRA e relatou sua perspectiva para essa nova gestão. “Lúcia Falcón reune em sua trajetória uma história de muito convívio com os movimentos sociais. Uma excelente trajetória como professora, assessora de movimentos sindicais e também com os movimentos sociais do campo. Isso dá a ela uma condição de fazer um extraordinário mandado a frente do INCRA. Nós estamos com uma perspectiva positiva. Que possamos tirar a reforma agrária do papel e transformar isso em boas estatísticas, com assentamentos de milhares de famílias e fundamentalmente com o desenvolvimento de assentamos já existentes. Ao cumprimentá-la, já se mostrou a disposição para iniciar nas próximas semanas um diálogo mais consistente para tratarmos da pauta da reforma agrária” Maria Lucia falou também do que espera para essa nova fase do INCRA: "Para esse novo momento, precisamos redimensionar o quadro funcional, torna-lo multidisciplinar, difundir o uso de tecnologias de informação. Precisamos de carreira, concursos e metas claramente pactuadas. Ao público atendido pelo INCRA, dirijo palavras de companheirismo, solidariedade e compromisso ético convocando aos movimentos organizados a explicarmos juntos para o Brasil o significado civilizatório da reformaagraria e da agricultura familiar. Estamos falando de segurança alimentar, segurança hídrica, segurança logística e segurança energética. Em torno das grandes cidades da rede é necessário um cinturão de proteção social e alimentar que só agricultura familiar tem sido capaz de produzir como mostram as estatísticas.  Vamos ter aqui uma gestão participativa e voltada aos anseios dos movimentos sociais". Encerra a Presidente,



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