Preço global dos alimentos tem primeira alta em seis meses, revela FAO

O relatório observa que, apesar da alta, os preços permanecem, em geral, menores do que no primeiro mês do ano passado, com uma diferença de 7%

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 10/02/2012 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 10/02/2012 - 00:00

O preço global dos alimentos mostrou a primeira alta em seis meses, desde julho do ano passado, segundo revelou o Índice de Preço dos Alimentos da FAO, braço da ONU (Organização das Nações Unidas) para alimentação e agricultura. De acordo com os dados, divulgados na quinta-feira (9), o índice chegou a 214 pontos no primeiro mês de 2012, o que corresponde a uma alta de 2% frente ao índice de dezembro, quando estava em 210 pontos.

O relatório da FAO observa que, apesar da alta, os preços permanecem, em geral, menores do que no primeiro mês do ano passado, com uma diferença de 7%.

Na opinião do economista sênior, Abdolreza Abbasian, não há uma razão específica para a alta dos preços registrada em janeiro, nem mesmo, diz ele, pode se atribuir o movimento à variação do dólar ou dos preços do petróleo.

Contudo, reconhece, o clima em algumas regiões, como América do Sul e Europa, pode ter impactado os preços dos alimentos no primeiro mês do ano. Produtos Em relação ao índice que mede os preços dos cereais, em janeiro, este apresentou alta de 2,3% sobre o mês imediatamente anterior, ficando em 223 pontos. Segundo a FAO, o preço da maioria dos cereais cresceu, sendo que o milho aumentou 6% no período.

No que diz respeito ao índice que mede os preços dos óleos e gorduras, este apresentou alta de 3% no primeiro mês do ano, alcançando 234 pontos. Neste caso, a alta se deve à combinação de fatores sazonais, como o declínio na produção de alguns óleos e o aumento da demanda.

Já os índices que medem os preços das carnes, produtos lácteos e açúcar registraram aumentos de 0,5%, 2,5% e 2,3%, entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, ficando, nesta ordem, em 179, 207 e 334 pontos. No caso do açúcar, destaca a FAO, o acréscimo nos preços reflete as condições climáticas menos favoráveis no Brasil, o maior produtor e exportador do produto.

*Fonte Yahoo Notícias

Título: Preço global dos alimentos tem primeira alta em seis meses, revela FAO, Conteúdo: O preço global dos alimentos mostrou a primeira alta em seis meses, desde julho do ano passado, segundo revelou o Índice de Preço dos Alimentos da FAO, braço da ONU (Organização das Nações Unidas) para alimentação e agricultura. De acordo com os dados, divulgados na quinta-feira (9), o índice chegou a 214 pontos no primeiro mês de 2012, o que corresponde a uma alta de 2% frente ao índice de dezembro, quando estava em 210 pontos. O relatório da FAO observa que, apesar da alta, os preços permanecem, em geral, menores do que no primeiro mês do ano passado, com uma diferença de 7%. Na opinião do economista sênior, Abdolreza Abbasian, não há uma razão específica para a alta dos preços registrada em janeiro, nem mesmo, diz ele, pode se atribuir o movimento à variação do dólar ou dos preços do petróleo. Contudo, reconhece, o clima em algumas regiões, como América do Sul e Europa, pode ter impactado os preços dos alimentos no primeiro mês do ano. Produtos Em relação ao índice que mede os preços dos cereais, em janeiro, este apresentou alta de 2,3% sobre o mês imediatamente anterior, ficando em 223 pontos. Segundo a FAO, o preço da maioria dos cereais cresceu, sendo que o milho aumentou 6% no período. No que diz respeito ao índice que mede os preços dos óleos e gorduras, este apresentou alta de 3% no primeiro mês do ano, alcançando 234 pontos. Neste caso, a alta se deve à combinação de fatores sazonais, como o declínio na produção de alguns óleos e o aumento da demanda. Já os índices que medem os preços das carnes, produtos lácteos e açúcar registraram aumentos de 0,5%, 2,5% e 2,3%, entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, ficando, nesta ordem, em 179, 207 e 334 pontos. No caso do açúcar, destaca a FAO, o acréscimo nos preços reflete as condições climáticas menos favoráveis no Brasil, o maior produtor e exportador do produto. *Fonte Yahoo Notícias



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