Plenária da Agricultura Familiar do Maranhão organiza lutas para 2017
Mais de 100 agricultores familiares estão reunidos nos dias 12 e 13 de janeiro para traçar estratégias de enfrentamento contra as propostas que ameaçam o direito dos trabalhadores
Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa • Publicado em: 12/01/2017 - 15:56 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa Publicado em: 12/01/2017 - 15:56Acontece entre os dias 12 e 13 deste mês de janeiro a Plenária Estadual da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Maranhão. O objetivo é discutir e mobilizar os agricultores para as ações de 2017 e construir um planejamento a fim de avançar nas políticas da agricultura familiar do estado.
Mais de 100 agricultores estão reunidos e debatem temas como a PEC 287, da Reforma da Previdência, que se aprovada, irá excluir mais da metade dos agricultores familiares do regime geral da previdência, tirando o direito de inúmeros trabalhadores. Na plenária, outra importante temática é da Medida Provisória 759, publicada em dezembro de 2016, que altera a lei da Reforma Agrária.
“Nossa perspectiva é sair daqui com uma indicação para nossa Jornada de Lutas de 2017. Precisamos construir um país onde o povo do campo possa se orgulhar. Estamos convictos dos desafios que temos pela frente e iremos fazer luta para vencer”, afirma a coordenadora da Fetraf-MA, Maria Graça Amorim.
No primeiro dia de plenária participaram parlamentares estaduais e federais, lideranças sindicais e também da CONTRAF BRASIL.
“Essa plenária é oportuna para o Maranhão poder organizar o movimento sindical, principalmente na atual conjuntura. Pautas aprovadas como a do INCRA sobre reforma agrária e a PEC 287, que tramita no Congresso, são uma ameaça aos nossos direitos. O plano de ação que será traçado, aqui, vai nos fortalecer, enquanto movimento que representa a Agricultura Familiar do Brasil, para enfrentar as dificuldades políticas de repressão contra a classe trabalhadora”, avalia Lázaro Bento, coordenador de gestão e finanças da CONTRAF BRASIL.