Pesquisa, tecnlogia e assistência técnica é tema de seminário
Seminários sobre discutem desafios da Economia Verde
Escrito por: FETRAF • Publicado em: 17/11/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 17/11/2011 - 00:00Termina nesta quinta-feira (17), o I Seminário sobre Economia Verde e o III Seminário de Agroextrativismo no Cerrado, que acontece na Câmara Legislativa, em Brasília. As diversas mesas redondas sobre os temas: desafios da Economia Verde; Pesquisa, Tecnologia e Assistência Técnica; Novas políticas públicas para a economia verde, entre outros, terão suas propostas encaminhadas para a Rio + 20.
Com início na quarta-feira (16), os Seminários tem como um dos temas centrais a Economia Verde que resulta na melhoria do bem estar da humanidade e igualdade social e, ao mesmo tempo, reduz significativamente riscos ambientais e escassez ecológica, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Considerada como tendo baixa emissão de carbono, eficiente no uso de recursos e sendo socialmente inclusiva, a Economia Verde necessita de um conjunto de ações para que seja desenvolvida, como políticas públicas, legislação adequada e assistência técnica e extensão rural.
Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL, em exposição na mesa redonda sobre pesquisa, tecnologia e extensão rural abordou o tema como instrumentos para promover o desenvolvimento sustentável.
Ao longo do tempo os movimentos sociais integraram o processo de construção das políticas públicas voltadas para a assistência técnica e extensão rural. Prova disso, é a Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010, que instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a agricultura familiar e reforma agrária.
“Um marco, e um grande avanço na luta dos movimentos em fazer com que o Estado oficialmente reconheça a importância desse serviço para a agricultura familiar. Como meios de promover a sustentabilidade, uma das lutas mais antigas da FETRAF-BRASIL consiste em tornar acessível a pesquisa, tecnologia e assistência técnica de forma que sejam formuladas especificamente para atender a agricultura familiar”, disse a coordenadora.
O objetivo é que os produtores tenham garantia de uma ATER pública, apropriada e adaptada à realidade local, gratuita, exclusiva e permanente para a agricultura familiar, fortalecer as experiências de ATER públicas não estatais, assim como ampliar os recursos para programas de pesquisa da agricultura familiar por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e demais órgãos públicos.
“Precisamos cada vez mais de incentivos. Assistência Técnica, Pesquisa e Tecnologia são meios que permitem o desenvolvimento e aprimoramento de técnicas de produção; otimização de recursos e melhor utilização de recursos naturais; a sucessão rural; fortalecimento da agricultura familiar; agregação de valor, aumento da capacidade produtiva; o desenvolvimento sustentável”, enfatizou Elisângela.
Os seminários são promovidos pela Agência Brasileira de Meio Ambiente e Tecnologia da Informação (Ecodata) e pela Frente Parlamentar Ambientalista do Distrito Federal.