Painel do Desenvolvimento Rural, sustentável e solidário

Segundo dia do Congresso proporcionou debate para agricultura sustentável e oficinas que discutiram temas essenciais para qualificar a vida no campo

Escrito por: Assessoria de imprensa Fetraf- Brasil • Publicado em: 14/08/2013 - 20:39 Escrito por: Assessoria de imprensa Fetraf- Brasil Publicado em: 14/08/2013 - 20:39

O segundo dia do Congresso da Federação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar, trouxe temas que foram debatidos pela coordenação e convidados.  Entre os palestrantes do Painel: Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário estava Sérgio Nobre - secretário geral da CUT, que destacou a importância da CUT nas lutas e conquistas da FETRAF. “A CUT nasceu com o compromisso de construir uma nova estrutura para os trabalhadores. Conseguimos trazer para a classe trabalhadora o poder de negociação para que fossem cobrados os seus direitos”. 

Apesar dos avanços que a Central Única dos Trabalhadores conquistou, um dos problemas que aflige os trabalhadores é a rotatividade da mão de obra. “Trabalhadores são trocados assim que começam a ganhar mais são substituídos por aqueles que iniciam com piso inicial. É necessário ser cobrado e reivindicado esse direito dos trabalhadores”, apontou o  líder cutista.

Também foi debatido o tema da criação do macrossetor rural, para que os agricultores tenham a oportunidade  em um mesmo lugar discutir, trocar experiências, enfrentar os desafios e aprofundar nossas ações . “Precisamos dialogar e entender as nossas diferenças, para isso marcamos o encontro de criação do macrossetor rural para setembro”.

O secretário geral da FETRAF, Marcos Rochinski lembrou a importância da CUT durante a  fundação da FETRAF. A A Central serviu de referencial para que a federação se consolidasse. “Assim como a CUT a FETRAF será reconhecida por toda a sua luta, buscamos a parceria da CUT para fortalecer a  nossa organização sindical. O apoio dos agricultores junto com os metalúrgicos e outras classes trabalhista, permitiu  a Central Única dos Trabalhadores um sindicalismo com uma estrutura que apoia e luta pelos direitos dos trabalhadores”, declarou Marcos.

Marcos também ressaltou a necessidade de consolidar as políticas públicas no meio rural e de construir políticas diferenciadas no campo. “A FETRAF se torna diferenciada porque busca atender as diferenças que existem na agricultura familiar. O sindicato dialoga com os seus agricultores, o que nos permite avançar em nossos objetivos”.  

Oficinas 

A tarde do Congresso teve como foco principal oficinas compostas de temas essenciais para os próximos anos de FETRAF.  Educação e Formação, Juventude no Campo, Meio Ambiente, Reforma Agrária, Comunicação, Política Internacional, Organização Sindical, Auto Sustentação e Gestão, Habitação Rural, Políticas Públicas para Região Semiárida, Políticas Sociais, Política Agrícola, foram pautas apresentadas e debatidas por coordenadores e delegados.  

Elisângela Araújo - coordenadora-geral da FETRAF e Lázaro Bento – coordenador de Reforma Agrária conduziram a oficina da Reforma Agrária e o Acesso a Terra. Juntos falaram da necessidade de uma política de divisão de terras para as famílias de agricultores. “A questão do acesso a terra necessita ser vista com importância pelo governo federal. Precisamos cobrar soluções para que o processo de assentamento não leve tanto tempo para ser concretizado por essas famílias”, disse. 

Na oficina Lázaro trouxe ao debate os problemas que os agricultores enfrentam logo após que garantem as terras. Entre os desafios a serem superados estão à canalização da água, construção rodovias e a comercialização dos produtos. “O processo de assentamento dura em média de sete anos, e nesse período muitos locais não possuem assistência técnica para as famílias de agricultores. Precisamos fortalecer o sindicato como instrumento de apoio nesse processo”, constatou o coordenador da Reforma Agrária da FETRAF.  

Título: Painel do Desenvolvimento Rural, sustentável e solidário, Conteúdo: O segundo dia do Congresso da Federação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar, trouxe temas que foram debatidos pela coordenação e convidados.  Entre os palestrantes do Painel: Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário estava Sérgio Nobre - secretário geral da CUT, que destacou a importância da CUT nas lutas e conquistas da FETRAF. “A CUT nasceu com o compromisso de construir uma nova estrutura para os trabalhadores. Conseguimos trazer para a classe trabalhadora o poder de negociação para que fossem cobrados os seus direitos”.  Apesar dos avanços que a Central Única dos Trabalhadores conquistou, um dos problemas que aflige os trabalhadores é a rotatividade da mão de obra. “Trabalhadores são trocados assim que começam a ganhar mais são substituídos por aqueles que iniciam com piso inicial. É necessário ser cobrado e reivindicado esse direito dos trabalhadores”, apontou o  líder cutista. Também foi debatido o tema da criação do macrossetor rural, para que os agricultores tenham a oportunidade  em um mesmo lugar discutir, trocar experiências, enfrentar os desafios e aprofundar nossas ações . “Precisamos dialogar e entender as nossas diferenças, para isso marcamos o encontro de criação do macrossetor rural para setembro”. O secretário geral da FETRAF, Marcos Rochinski lembrou a importância da CUT durante a  fundação da FETRAF. A A Central serviu de referencial para que a federação se consolidasse. “Assim como a CUT a FETRAF será reconhecida por toda a sua luta, buscamos a parceria da CUT para fortalecer a  nossa organização sindical. O apoio dos agricultores junto com os metalúrgicos e outras classes trabalhista, permitiu  a Central Única dos Trabalhadores um sindicalismo com uma estrutura que apoia e luta pelos direitos dos trabalhadores”, declarou Marcos. Marcos também ressaltou a necessidade de consolidar as políticas públicas no meio rural e de construir políticas diferenciadas no campo. “A FETRAF se torna diferenciada porque busca atender as diferenças que existem na agricultura familiar. O sindicato dialoga com os seus agricultores, o que nos permite avançar em nossos objetivos”.   Oficinas  A tarde do Congresso teve como foco principal oficinas compostas de temas essenciais para os próximos anos de FETRAF.  Educação e Formação, Juventude no Campo, Meio Ambiente, Reforma Agrária, Comunicação, Política Internacional, Organização Sindical, Auto Sustentação e Gestão, Habitação Rural, Políticas Públicas para Região Semiárida, Políticas Sociais, Política Agrícola, foram pautas apresentadas e debatidas por coordenadores e delegados.   Elisângela Araújo - coordenadora-geral da FETRAF e Lázaro Bento – coordenador de Reforma Agrária conduziram a oficina da Reforma Agrária e o Acesso a Terra. Juntos falaram da necessidade de uma política de divisão de terras para as famílias de agricultores. “A questão do acesso a terra necessita ser vista com importância pelo governo federal. Precisamos cobrar soluções para que o processo de assentamento não leve tanto tempo para ser concretizado por essas famílias”, disse.  Na oficina Lázaro trouxe ao debate os problemas que os agricultores enfrentam logo após que garantem as terras. Entre os desafios a serem superados estão à canalização da água, construção rodovias e a comercialização dos produtos. “O processo de assentamento dura em média de sete anos, e nesse período muitos locais não possuem assistência técnica para as famílias de agricultores. Precisamos fortalecer o sindicato como instrumento de apoio nesse processo”, constatou o coordenador da Reforma Agrária da FETRAF.  



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