Oficina reúne juventude rural e destaca seu papel nas políticas para o país
O objetivo foi construir uma rede de multiplicadores e multiplicadoras jovens capazes de realizar ações formativas e político organizativas em suas bases seguindo os princípios da CUT.
Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL com informações da CUT • Publicado em: 21/10/2016 - 15:22 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL com informações da CUT Publicado em: 21/10/2016 - 15:22
Jovens sindicalistas do campo, representando mais de 20 estados, reuniram-se durante quatro dias em São Paulo para o processo de formação na “oficina: participação política e econômica da juventude rural”, promovida pela CUT em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude da CUT, Secretaria Nacional de Formação da CUT e com a FES (Friedrich Ebert Stiftung).
A secretária Nacional de Formação da CUT Rosane Bertotti, destacou a vitalidade e diversidade da rede de formação da CUT com a representatividade que este encontro teve. “Isso demonstra uma rede que se qualifica para a construção da esperança na luta contra o golpe e pela democracia”.
O objetivo foi construir uma rede de multiplicadores e multiplicadoras jovens capazes de realizar ações formativas e político organizativas em suas bases seguindo os princípios da CUT.
"A juventude rural, vem afirmando que sair do campo é uma condição, e não necessariamente um desejo ou um sonho, por isso defendemos um meio rural com gente, defendemos a sucessão rural porque defendê-la passa por definirmos que modelo de desenvolvimento queremos para nosso país. Temas como a saúde, mulheres, diversidade, racial, relações de gêneros, são debates importantes que precisam ser discutido com esta juventude que está em espaço representativos”, justificou a secretária Nacional da Juventude da CUT, Edjane Rodrigues.
“É um momento enriquecedor para nós da juventude rural que temos um papel importante na história e conquista das políticas agrárias. Ainda temos muitos desafios pela frente e para isso, precisamos nos organizar”, diz Nayara dos Santos da Fetraf-Bahia.
A CONTRAF BRASIL participou do encontro com as lideranças do coletivo de jovens de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Maranhão.
“Estamos adquirindo informações e melhorando nosso conteúdo. A formação é imprescindível para a construção das políticas públicas e planejamento das pautas que também são comuns aos propósitos da CONTRAF BRASIL”, avalia Douglas Censi, coordenador do coletivo de jovens da Fetraf-RS.
A oficina apresenta que a juventude tem uma grande responsabilidade de continuar a lutas de classe no campo e de enfrentamento neste momento atual da política brasileira. A permanência dos jovens no campo e o fortalecimento da participação destes jovens depende muito do estado e da participação deles e delas na política e na economia, tanto local quanto nacional.
“Daqui vamos levar esclarecimentos e o conhecimento para repassar aos nossos companheiros e companheiras das bases. É através da formação, que aprendemos sobre nossos direitos e deveres políticos e socioeconômicos”, explica Sara Regina dos Santos, da Fetraf-Maranhão.
A luta da juventude rural não se limita ao campo. As pautas que estão em curso no país promovidas pelo atual governo ilegítimo do Michel Temer afetam diretamente a juventude. A PEC 241, proposta que congela investimentos para os Estados, diminui verbas para saúde e educação, reforma trabalhista, com objetivo de retirar direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, reforma previdenciária, com idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e mulheres vão exigir muita luta e mobilização.
“Temos que unir nossas forças e aproveitar este espaço para fazer o debate das políticas públicas, principalmente neste atual cenário político, como também discutir os horizontes da juventude do campo e seus anseios. Já tivemos muitas conquistas, mas ainda temos bastante o que alcançar, e o curso de formação é fundamental para isso”, destaca Jonas Ansolin, coordenador de política de juventude da Fetraf-SC.
Diante um governo machista e composto em sua maioria por homens, sem representatividade feminina, a luta do movimento de mulheres no campo será estratégica para combater as inúmeras desigualdades de gênero. A última medida do governo acabou com a Diretoria de Políticas para as Mulheres.
“Enquanto trabalhadoras temos que nos empoderar e fazer também parte da história e não apenas ficar olhando. O curso de formação contribui para nos fortalecer neste processo”, aponta a coordenadora do Coletivo de Jovens da FETRAF-PARANÁ, Josenilda da Cruz Ferreira.
O curso que terminou nesta sexta-feira 21 foi o primeiro encontro nacional da juventude rural da CUT que reuniu jovens do campo.
Título: Oficina reúne juventude rural e destaca seu papel nas políticas para o país, Conteúdo:
Jovens sindicalistas do campo, representando mais de 20 estados, reuniram-se durante quatro dias em São Paulo para o processo de formação na “oficina: participação política e econômica da juventude rural”, promovida pela CUT em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude da CUT, Secretaria Nacional de Formação da CUT e com a FES (Friedrich Ebert Stiftung).
A secretária Nacional de Formação da CUT Rosane Bertotti, destacou a vitalidade e diversidade da rede de formação da CUT com a representatividade que este encontro teve. “Isso demonstra uma rede que se qualifica para a construção da esperança na luta contra o golpe e pela democracia”.
O objetivo foi construir uma rede de multiplicadores e multiplicadoras jovens capazes de realizar ações formativas e político organizativas em suas bases seguindo os princípios da CUT.
"A juventude rural, vem afirmando que sair do campo é uma condição, e não necessariamente um desejo ou um sonho, por isso defendemos um meio rural com gente, defendemos a sucessão rural porque defendê-la passa por definirmos que modelo de desenvolvimento queremos para nosso país. Temas como a saúde, mulheres, diversidade, racial, relações de gêneros, são debates importantes que precisam ser discutido com esta juventude que está em espaço representativos”, justificou a secretária Nacional da Juventude da CUT, Edjane Rodrigues.
“É um momento enriquecedor para nós da juventude rural que temos um papel importante na história e conquista das políticas agrárias. Ainda temos muitos desafios pela frente e para isso, precisamos nos organizar”, diz Nayara dos Santos da Fetraf-Bahia.
A CONTRAF BRASIL participou do encontro com as lideranças do coletivo de jovens de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Maranhão.
“Estamos adquirindo informações e melhorando nosso conteúdo. A formação é imprescindível para a construção das políticas públicas e planejamento das pautas que também são comuns aos propósitos da CONTRAF BRASIL”, avalia Douglas Censi, coordenador do coletivo de jovens da Fetraf-RS.
A oficina apresenta que a juventude tem uma grande responsabilidade de continuar a lutas de classe no campo e de enfrentamento neste momento atual da política brasileira. A permanência dos jovens no campo e o fortalecimento da participação destes jovens depende muito do estado e da participação deles e delas na política e na economia, tanto local quanto nacional.
“Daqui vamos levar esclarecimentos e o conhecimento para repassar aos nossos companheiros e companheiras das bases. É através da formação, que aprendemos sobre nossos direitos e deveres políticos e socioeconômicos”, explica Sara Regina dos Santos, da Fetraf-Maranhão.
A luta da juventude rural não se limita ao campo. As pautas que estão em curso no país promovidas pelo atual governo ilegítimo do Michel Temer afetam diretamente a juventude. A PEC 241, proposta que congela investimentos para os Estados, diminui verbas para saúde e educação, reforma trabalhista, com objetivo de retirar direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, reforma previdenciária, com idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e mulheres vão exigir muita luta e mobilização.
“Temos que unir nossas forças e aproveitar este espaço para fazer o debate das políticas públicas, principalmente neste atual cenário político, como também discutir os horizontes da juventude do campo e seus anseios. Já tivemos muitas conquistas, mas ainda temos bastante o que alcançar, e o curso de formação é fundamental para isso”, destaca Jonas Ansolin, coordenador de política de juventude da Fetraf-SC.
Diante um governo machista e composto em sua maioria por homens, sem representatividade feminina, a luta do movimento de mulheres no campo será estratégica para combater as inúmeras desigualdades de gênero. A última medida do governo acabou com a Diretoria de Políticas para as Mulheres.
“Enquanto trabalhadoras temos que nos empoderar e fazer também parte da história e não apenas ficar olhando. O curso de formação contribui para nos fortalecer neste processo”, aponta a coordenadora do Coletivo de Jovens da FETRAF-PARANÁ, Josenilda da Cruz Ferreira.
O curso que terminou nesta sexta-feira 21 foi o primeiro encontro nacional da juventude rural da CUT que reuniu jovens do campo.