Nesta quarta-feira, aconteceu em Minas Gerais o Planejamento Operativo Anual (POA) do Programa Nacional do Credito fundiário.
O evento teve a participação de Adhemar Lopes de Almeida, Coordenador do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e várias outras autoridades.
Escrito por: MDA-SRA/ FETRAF-BRASIL • Publicado em: 02/09/2015 - 16:02 Escrito por: MDA-SRA/ FETRAF-BRASIL Publicado em: 02/09/2015 - 16:02
Nesta quarta-feira (02), representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do governo de Minas Gerais, de movimentos sociais, de agente financeiro e da rede de apoio do Programa Nacional de Crédito Fundiário estiveram reunidos, em Belo Horizonte, para definir o Plano Operativo Anual. Momento para o balanço estadual do Programa do Crédito Fundiário em 2014 e de pactuação de metas para novas contratações em 2015.
Dentre as metas definidas está a contratação de 200 famílias pelo Crédito Fundiário até o fim do ano, sendo destas 60 com mulheres titulares e 100 para jovens rurais com até 29 anos.
Foram acordados, ainda, a retomada das reuniões mensais com o agente financeiro para o monitoramento das propostas já encaminhadas ao banco e a realização de um mutirão para auxiliar os agricultores a solucionar pendências, agilizando as contratações.
Adhemar Lopes Coordenador do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), ressaltou que nenhuma política pública caminha sozinha, a exemplo do PNCF que além da terra permite o ingresso a várias outras políticas, tais como habitação e Pronaf. Sem contar que com o terreno adquirido, surge um espaço sustentável para a geração de renda e autonomia das Famílias.
“O estado de Minas Gerais é um dos maiores com representação de agricultura familiar e juventude no campo. Tem muito potencial e deve ser explorado ao máximo”. Destacou Adhemar.
“A agricultura familiar foi reconhecida como classe trabalhadora e conta com o grande potencial de produção das famílias agricultoras do nosso país”. Continuou o coordenador.
Lembrou ainda que o Programa Nacional do Crédito Fundiário proporciona acesso a terra via negociação e diálogo, que não se trata apenas de um processo de aquisição.
Adhemar ainda fez um relato do ano de 2014 no qual explicou o fluxo de propostas para demonstrar como funciona seu andamento no estado. "Após a definição do número de famílias que deverão acessar o PNCF em Minas Gerais, é de suma importância trabalhar com dinamismo para que diminua o tempo das contratações”.
Edilberto Fernandes Pinto, Diretor de Credito Fundiário e Coordenador da Unidade Técnica Estadual (UTE) falou que o objetivo do POA é o encontro de parceiros para ajustes nos “ponteiros”. E mencionou ainda que foi assinado o convênio para a realização das vistorias sociais e técnicas dos imóveis, o que era um obstáculo para a celeridade do Programa. "A tendência agora é superar dificuldades e acima de tudo, as metas estabelecidas". Concluiu o diretor.