Não ao golpe, Sim a democracia e Sim pela garantia dos direitos sociais conquistados.
Marcos Rochinski, Coordenador Nacional da FETRAF/BRASIL, comenta as manifestações realizadas nesta quarta-feira (16) em todo País.
Escrito por: Fetraf/Brasil • Publicado em: 17/12/2015 - 15:30 Escrito por: Fetraf/Brasil Publicado em: 17/12/2015 - 15:30SIM A DEMOCRACIA
SIM AOS DIREITOS SOCIAIS ALCANÇADOS
E NÃO AO GOLPE.
Esses três aspectos centrais deram o norte para o dia nacional de mobilização realizado nesta última quarta-feira (16) em boa parte do País. Dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras saíram as ruas em diversas capitais e cidades do interior, para representar a classe trabalhadora e mostrar que não admitem retrocessos no processo democrático instalado no Brasil. Demos um grito de Sim a democracia e Não ao golpe.
A FETRAF/BRASIL através de suas Federações estaduais e seus sindicatos filiados, "engrossou" as fileiras das classes trabalhadoras para levantar as bandeiras da reforma agrária e dos direitos sociais conquistados na defesa do fortalecimento do projeto estratégico baseado na agricultura familiar .
Entendemos o momento conjuntural adverso que estamos passando. Como entidade representativa, não poderíamos nos furtar de levar para as ruas nossas reivindicações e principalmente dar a nossa contribuição na defesa do sistema democrático do nosso País. Defendemos a democrácia para não aceitar o retrocesso que impõe a minoria ( mídia e classe elitista brasileira) que tentam "barrar" os direitos sociais agindo através de seus próprios interesses.
Assim sendo, entendemos que cumprimos a nossa missão como entidade representativa dos agricultores familiares e continuaremos vigilantes aos próximos passos para prezar o fundamental: A garantia dos direitos da classe trabalhadora.
Marcos Rochinski, Coordenador Nacioonal da FETRAF/BRASIL
Na última semama, a Federação publicou uma nota em defesa da Presidente Dilma Rousseff. Leia novamente a nota na íntegra.
NOTA DA FETRAF-BRASIL/CUT SOBRE O PROCESSO DE IMPEACHMENT DA PRESIDENTA DILMA
“NÃO AO GOLPE – SIM A DEMOCRÁCIA”
A Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar do Brasil – FETRAF-BRASIL, juntamente com suas Federações estaduais e seus Sindicatos da Agricultura Familiar, manifesta publicamente seu veemente repúdio à tentativa de golpe e desrespeito à democracia, explicitados pelo absurdo acatamento, pelo imoral presidente da Câmara Eduardo Cunha, do processo de Impeachment contra a Presidenta da República Dilma Rousseff. Os partidos e organizações da direita, inconformados e raivosos com a derrota sacramentada pela vontade popular em 2014, aliados a importantes setores da mídia capitaneados pela Rede Globo, sistematicamente vêm promovendo provocações contra a democracia e contra importantes conquistas sociais, econômicas, culturais da maioria da população brasileira. A instauração de um processo de impeachment configura-se como a ação de convergência dessa incessante tentativa golpista.
Por isso, em nome da agricultura familiar, que sentiu na vida cotidiana a importância de vivermos num estado que respeita a democracia, a vontade e a participação popular, repudiamos qualquer tentativa de golpe que coloque em risco as conquistas democráticas, mas também conclamamos e nos unimos a todas as organizações que defendem o aprofundamento dos avanços na democracia e na conquista de direitos sociais, econômicos e culturais que representem mais cidadania para a classe trabalhadora brasileira.
Ao invés de ruptura contra a democracia, queremos que toda a sociedade se una na ruptura contra a fome e a miséria, na ruptura contra a exclusão social, na ruptura contra a devastação ambiental e da biodiversidade, na ruptura contra corrupção em todos os níveis e por um desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade, pela cidadania e pela garantia e aprofundamento de todos os direitos conquistados.
A FETRAF-BRASIL se unirá a todas as organizações sociais e políticas que se opõem a toda e qualquer tentativa golpista e pela defesa intransigente da democracia e dos direitos da classe trabalhadora.
04/12/2015/ Direção FETRAF/BRASIL