Mulheres líderes sindicais destacam que a luta é pela agroecologia e pelo bem viver

As mulheres estiveram reunidas com a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann e a secretaria Agrária Nacional do PT, Elisângela Araújo

Escrito por: Da redação da Contraf Brasil • Publicado em: 11/03/2020 - 18:39 • Última modificação: 11/03/2020 - 19:00 Escrito por: Da redação da Contraf Brasil Publicado em: 11/03/2020 - 18:39 Última modificação: 11/03/2020 - 19:00

Divulgação Roda de Conversa com Mulheres das organizações sindicais do campo

Nesta semana lideranças da Agricultura Familiar, dos povos do Campo, da Floresta e das Águas participaram da roda de conversa: Protagonismo Feminino no enfrentamento ao governo Bolsonaro e na luta por Reforma Agrária, Agricultura Familiar Camponesa e Agroecologia, realizada pelas Secretaria Agrária Nacional do PT, Secretaria Nacional de Mulheres do PT e presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann.

Na pauta também foi discutido a necessidade de fortalecer candidaturas de mulheres rurais nas eleições municipais de 2020. “Queremos discutir não apenas os desafios, mas ações importantes que nos tragam conquistas. Vamos trazer para este espaço, dentro do partido, uma sinergia maior, principalmente, entre nós mulheres. A partir desta integração, vamos ouvir e dar passos rumo a construção coletiva e assim dá visibilidade para nossas pautas”, destaca Elisângela Araújo, secretária agrária nacional e também líderança sindical que representa a Contraf Brasil.

As líderes dos movimentos sindicais de diversas organizações que defendem o desenvolvimento do campo apontaram os principais problemas vividos nas comunidades, como também lembraram de algumas políticas públicas que transformaram o campo num lugar melhor para se viver e que hoje estão sendo extintas pelo governo Bolsonaro.

- Os Quintais Produtivos  - reconhecido por aquele em que a produção é feita ao redor da casa. Os quintais são espelho de socialização e de produção de alimentos, verduras, frutas, de plantas medicinais, além de criação de animais;

- Unidades Móveis de Atendimento às Mulheres do Campo - integram as ações do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, chegando a povoados e localidades do interior com serviços de acolhimento, apoio psicológico, atendimento jurídico e social às mulheres por meio de uma equipe capacitada para encaminhar as demandas à rede referenciada local, já que a ação é desenvolvida em parceria com um conjunto de órgãos e equipamentos públicos;

- Habitação – Minha Casa Minha Vida – criado pelo ex-presidente Lula em 2009, completou 10 anos em 2019, com 5,5 milhões de unidades contratadas, sendo que 4 milhões já foram entregues à população. Apesar de considerado revolucionário para o setor habitacional brasileiro, o programa sofre cortes nos investimentos.

- Água para Todos - programa que promove as ações de implantação de cisternas para famílias de baixa renda residentes na zona rural e sem acesso à rede pública de abastecimento de água;

“O Água para Todos foi a maior revolução do semiárido brasileiro e recebeu inclusive prêmios da ONU como ferramenta de Boas Práticas. Uma política tão importante e que agora acaba por falta de orçamento público”, lembra a secretária.

Durante a conversa, as mulheres reforçaram que é preciso defender o modelo de sociedade onde é prioridade plantar árvores, ter alimentação saudável e a soberania alimentar, a prática da agroecologia, a água como bem de todos, a Amazônia com seus recursos naturais e reservas preservadas, entre tantas outras que fazem parte de uma agenda que impacta em menos desigualdade social.

Por fim, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, disse que as inúmeras conquistas nos 13 anos de governo do Partido dos Trabalhadores dão a dimensão de que é possível combater a desigualdade e avançar nos direitos. “Não tenho dúvidas de que, nestes 30 anos no período de democracia, os avanços maiores, no ponto de vista histórico em relação ao povo pobre do Brasil, foram nos 13 anos do nosso Governo”.

O espaço da roda de conversa promovido pela Secretaria Agrária Nacional do PT e Secretaria Nacional de Mulheres do PT deve manter o diálogo com as lideranças dos diversos segmentos do Campo, da Floresta e das Águas, como estratégia para planejar ações de curto, médio e longo prazo com o objetivo de avançar em novas conquistas e fazer o enfrentamento ao desmonte do atual governo.

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Título: Mulheres líderes sindicais destacam que a luta é pela agroecologia e pelo bem viver, Conteúdo: Nesta semana lideranças da Agricultura Familiar, dos povos do Campo, da Floresta e das Águas participaram da roda de conversa: Protagonismo Feminino no enfrentamento ao governo Bolsonaro e na luta por Reforma Agrária, Agricultura Familiar Camponesa e Agroecologia, realizada pelas Secretaria Agrária Nacional do PT, Secretaria Nacional de Mulheres do PT e presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann. Na pauta também foi discutido a necessidade de fortalecer candidaturas de mulheres rurais nas eleições municipais de 2020. “Queremos discutir não apenas os desafios, mas ações importantes que nos tragam conquistas. Vamos trazer para este espaço, dentro do partido, uma sinergia maior, principalmente, entre nós mulheres. A partir desta integração, vamos ouvir e dar passos rumo a construção coletiva e assim dá visibilidade para nossas pautas”, destaca Elisângela Araújo, secretária agrária nacional e também líderança sindical que representa a Contraf Brasil. As líderes dos movimentos sindicais de diversas organizações que defendem o desenvolvimento do campo apontaram os principais problemas vividos nas comunidades, como também lembraram de algumas políticas públicas que transformaram o campo num lugar melhor para se viver e que hoje estão sendo extintas pelo governo Bolsonaro. - Os Quintais Produtivos  - reconhecido por aquele em que a produção é feita ao redor da casa. Os quintais são espelho de socialização e de produção de alimentos, verduras, frutas, de plantas medicinais, além de criação de animais; - Unidades Móveis de Atendimento às Mulheres do Campo - integram as ações do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, chegando a povoados e localidades do interior com serviços de acolhimento, apoio psicológico, atendimento jurídico e social às mulheres por meio de uma equipe capacitada para encaminhar as demandas à rede referenciada local, já que a ação é desenvolvida em parceria com um conjunto de órgãos e equipamentos públicos; - Habitação – Minha Casa Minha Vida – criado pelo ex-presidente Lula em 2009, completou 10 anos em 2019, com 5,5 milhões de unidades contratadas, sendo que 4 milhões já foram entregues à população. Apesar de considerado revolucionário para o setor habitacional brasileiro, o programa sofre cortes nos investimentos. - Água para Todos - programa que promove as ações de implantação de cisternas para famílias de baixa renda residentes na zona rural e sem acesso à rede pública de abastecimento de água; “O Água para Todos foi a maior revolução do semiárido brasileiro e recebeu inclusive prêmios da ONU como ferramenta de Boas Práticas. Uma política tão importante e que agora acaba por falta de orçamento público”, lembra a secretária. Durante a conversa, as mulheres reforçaram que é preciso defender o modelo de sociedade onde é prioridade plantar árvores, ter alimentação saudável e a soberania alimentar, a prática da agroecologia, a água como bem de todos, a Amazônia com seus recursos naturais e reservas preservadas, entre tantas outras que fazem parte de uma agenda que impacta em menos desigualdade social. Por fim, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, disse que as inúmeras conquistas nos 13 anos de governo do Partido dos Trabalhadores dão a dimensão de que é possível combater a desigualdade e avançar nos direitos. “Não tenho dúvidas de que, nestes 30 anos no período de democracia, os avanços maiores, no ponto de vista histórico em relação ao povo pobre do Brasil, foram nos 13 anos do nosso Governo”. O espaço da roda de conversa promovido pela Secretaria Agrária Nacional do PT e Secretaria Nacional de Mulheres do PT deve manter o diálogo com as lideranças dos diversos segmentos do Campo, da Floresta e das Águas, como estratégia para planejar ações de curto, médio e longo prazo com o objetivo de avançar em novas conquistas e fazer o enfrentamento ao desmonte do atual governo. Perdeu o AO VIVO? Então clique no vídeo e assista



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