Mulheres do campo ocupam Assembleia Legislativa em Goiás

O ato faz parte das ações da semana do dia 8 de março em alusão ao Dia Internacional da Mulher

Escrito por: assessoria de comunicação da CONTRAF BRASIL e Fetraf GO • Publicado em: 07/03/2018 - 10:39 • Última modificação: 07/03/2018 - 10:44 Escrito por: assessoria de comunicação da CONTRAF BRASIL e Fetraf GO Publicado em: 07/03/2018 - 10:39 Última modificação: 07/03/2018 - 10:44

Fetraf GO Ocupação na Assembleia Legislativa de Goiás

Na semana do Dia Internacional das Mulheres, 8 de março, o coletivo das mulheres do campo do estado de Goiás, ocuparam a assembleia legislativa num ato político para denunciar a violência contra as mulheres e o descaso com dos Governos com a reforma agrária.

Num ato unificado, as mulheres devem entregar a pauta de reivindicações que dentre os itens também consta o pedido de regulamentação da Lei Estadual da Agricultura Familiar, desburocratização e liberação dos recursos do Pronaf Mulher e demais políticas específicas.

Ainda, as mulheres lembram que apesar da proposta da Reforma Previdenciária ter saído da pauta na Câmara dos Deputados, a medida pode ser retomada pelo Governo conservador caso haja a desmobilização. Portanto, os atos e protesto devem manter a resistência na luta contra a reforma da previdência.

A Fetraf Goiás participa das ocupações com mulheres agricultoras familiares de vários municípios.

Mulheres no Campo

No Brasil rural vivem mais de 14 milhões de mulheres. Pesquisas apontam que 45% do alimento produzido no campo são plantados e colhidos pelas mulheres, no entanto, na sua maioria, em condições precárias agravadas pela distância das áreas urbanas e dos serviços públicos. Mulheres rurais constituem mais de 25% da população mundial, e a maioria de 43% das mulheres representam a força de trabalho agrícola mundial. 

As mulheres rurais são responsáveis, em grande parte, pela produção destinada ao autoconsumo familiar e contribuem com 42,4% do rendimento familiar. O índice é superior ao observado nas áreas urbanas, de 40,7%.

A diferença mundial de salário entre mulheres e homens se situa em 23%, nas áreas rurais pode chegar até 40%.

Violência

Os números crescem cada vez mais e um dos motivos é a injustiça e impunidade aos agressores. A cada dia, no Brasil, 11 mulheres são assassinadas, em média, vítimas de feminicídio, morte violenta de mulheres por razões de gênero.

Ainda, por hora 503 mulheres sofrem violência física e a cada 11 minutos 1 mulher é estuprada no Brasil, colocando o país no 5º lugar do Ranking de Violência contra as Mulheres.

Título: Mulheres do campo ocupam Assembleia Legislativa em Goiás, Conteúdo: Na semana do Dia Internacional das Mulheres, 8 de março, o coletivo das mulheres do campo do estado de Goiás, ocuparam a assembleia legislativa num ato político para denunciar a violência contra as mulheres e o descaso com dos Governos com a reforma agrária. Num ato unificado, as mulheres devem entregar a pauta de reivindicações que dentre os itens também consta o pedido de regulamentação da Lei Estadual da Agricultura Familiar, desburocratização e liberação dos recursos do Pronaf Mulher e demais políticas específicas. Ainda, as mulheres lembram que apesar da proposta da Reforma Previdenciária ter saído da pauta na Câmara dos Deputados, a medida pode ser retomada pelo Governo conservador caso haja a desmobilização. Portanto, os atos e protesto devem manter a resistência na luta contra a reforma da previdência. A Fetraf Goiás participa das ocupações com mulheres agricultoras familiares de vários municípios. Mulheres no Campo No Brasil rural vivem mais de 14 milhões de mulheres. Pesquisas apontam que 45% do alimento produzido no campo são plantados e colhidos pelas mulheres, no entanto, na sua maioria, em condições precárias agravadas pela distância das áreas urbanas e dos serviços públicos. Mulheres rurais constituem mais de 25% da população mundial, e a maioria de 43% das mulheres representam a força de trabalho agrícola mundial.  As mulheres rurais são responsáveis, em grande parte, pela produção destinada ao autoconsumo familiar e contribuem com 42,4% do rendimento familiar. O índice é superior ao observado nas áreas urbanas, de 40,7%. A diferença mundial de salário entre mulheres e homens se situa em 23%, nas áreas rurais pode chegar até 40%. Violência Os números crescem cada vez mais e um dos motivos é a injustiça e impunidade aos agressores. A cada dia, no Brasil, 11 mulheres são assassinadas, em média, vítimas de feminicídio, morte violenta de mulheres por razões de gênero. Ainda, por hora 503 mulheres sofrem violência física e a cada 11 minutos 1 mulher é estuprada no Brasil, colocando o país no 5º lugar do Ranking de Violência contra as Mulheres.



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