Movimentos discutem a primeira versão do PRONACAMPO

Em reunião na última terça-feira (25), Secretaria de Educação Continuada, apresenta projeto que visa garantir o acesso à educação respeitando as diversidades do meio rural

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 27/10/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 27/10/2011 - 00:00

Na tarde da última terça-feira (25), no Palácio do Planalto, movimentos sociais reuniram-se com a Secretaria de Educação Continuada, do Ministério da Educação (SECAD/MEC), para discutir sobre a primeira proposta do Programa Nacional de Educação para o Campo, o PRONACAMPO.

Essa primeira versão foi realizada a partir da reivindicação apresentada pelos movimentos sociais, no primeiro semestre do ano, de elaborar uma política nacional de educação que contemplasse o ambiente rural, bem como respeitasse a realidade da agricultura familiar.

A proposta contempla educação infantil, ensino fundamental e médio, educação superior e qualificação, propõe também um Plano Nacional do Livro Didático do Campo e de diversidade.

De acordo com Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL se há um “Plano Nacional de Educação é justo que o campo esteja inserido nessa política de forma efetiva e não com projetos pilotos e ou ações isoladas”.  

Para ela, o quesito qualificação e formação para educadores também precisam referenciar o meio rural. “A qualificação tem que estar ligada às políticas públicas, aos desafios que a agricultura familiar tem para enfrentar. E a formação dos professores tem que ser realizada de forma que ele esteja inserido no contexto local”, explicou a coordenadora.

“Além disso, é necessário que os programas que já existem voltados para a educação no campo sejam reestruturados como, por exemplo, o Saberes da Terra, que não avançou significativamente devido a falta de participação social”.

Ainda na proposta apresentada pelo governo, existe a construção de pólos educacionais que terão salas de aula, alojamentos para educadores e alunos, mas que ainda está em fase de elaboração pelo Ministério.

 Entretanto, os movimentos foram enfáticos ao concordarem sobre a importância dos pólos, desde que sejam valorizadas e fortalecidas as experiências que os próprios movimentos construíram como as Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), por exemplo.

Também participaram da audiência Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência da República e representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário

Título: Movimentos discutem a primeira versão do PRONACAMPO, Conteúdo: Na tarde da última terça-feira (25), no Palácio do Planalto, movimentos sociais reuniram-se com a Secretaria de Educação Continuada, do Ministério da Educação (SECAD/MEC), para discutir sobre a primeira proposta do Programa Nacional de Educação para o Campo, o PRONACAMPO. Essa primeira versão foi realizada a partir da reivindicação apresentada pelos movimentos sociais, no primeiro semestre do ano, de elaborar uma política nacional de educação que contemplasse o ambiente rural, bem como respeitasse a realidade da agricultura familiar. A proposta contempla educação infantil, ensino fundamental e médio, educação superior e qualificação, propõe também um Plano Nacional do Livro Didático do Campo e de diversidade. De acordo com Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL se há um “Plano Nacional de Educação é justo que o campo esteja inserido nessa política de forma efetiva e não com projetos pilotos e ou ações isoladas”.   Para ela, o quesito qualificação e formação para educadores também precisam referenciar o meio rural. “A qualificação tem que estar ligada às políticas públicas, aos desafios que a agricultura familiar tem para enfrentar. E a formação dos professores tem que ser realizada de forma que ele esteja inserido no contexto local”, explicou a coordenadora. “Além disso, é necessário que os programas que já existem voltados para a educação no campo sejam reestruturados como, por exemplo, o Saberes da Terra, que não avançou significativamente devido a falta de participação social”. Ainda na proposta apresentada pelo governo, existe a construção de pólos educacionais que terão salas de aula, alojamentos para educadores e alunos, mas que ainda está em fase de elaboração pelo Ministério.  Entretanto, os movimentos foram enfáticos ao concordarem sobre a importância dos pólos, desde que sejam valorizadas e fortalecidas as experiências que os próprios movimentos construíram como as Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), por exemplo. Também participaram da audiência Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência da República e representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário



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