MDA criará GT para discutir endividamento agrícola

Na próxima terça-feira (24), FETRAF-BRASIL fará detalhamento da pauta de reivindicação para as secretarias do ministério

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 19/05/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 19/05/2011 - 00:00
Escrito por Fernanda Silva ? IMPRENSA FETRAF-BRASIL

Audiência ocorreu na manhã de quinta-feira (19), com Afonso Florence, ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA) e dirigentes da FETRAF-BRASIL. Na ocasião, a entidade discutiu a necessidade de fortalecimento do ministério para execução das políticas públicas para agricultura familiar. O Ministro comprometeu-se em criar Grupo de Trabalho para acabar com o endividamento agrícola.

Embora o índice de inadimplência dos agricultores familiares seja de 4% do total de R$ 27 bilhões de recursos acessados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), segundo informação de João Luiz Guadagnin, diretor de Financiamento e Proteção da Produção da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, durante audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado na última sexta-feira (13), os agricultores familiares ficam impedidos de acessar novas linhas de crédito.

Em alguns estados, como no Rio Grande do Sul, esse passivo se acumula desde 1995, seja pelo preço dos alimentos ou efeito das mudanças climáticas.

Nessa perspectiva, Florence irá criar um GT de discussão, com a participação de entidades representativas da agricultura familiar para encontrar soluções de acabar com o endividamento.

Na pauta de reivindicação da VII Jornada Nacional de Lutas da Agricultura Familiar, a FETRAF-BRASIL, dentre outros pontos propõe anistia para o crédito emergencial de R$ 2 mil concedido aos agricultores familiares dos municípios que decretaram estado de emergência por causa da estiagem em 2009, e tem contratos a vencer em junho deste ano; parcelamento das dívidas de forma a não comprometer a renda da família, com carência de até cinco anos e prazo de pagamento de até quinze anos; opção de converter as dívidas da agricultura familiar tradicional e assentamentos da reforma agrária em prestação de serviços ambientais à sociedade nas unidades de produção, etc.

Para a próxima terça-feira (24), o ministro marcou reuniões da FETRAF-BRASIL e as secretarias da Agricultura Familiar (SAF), Reordenamento Agrário (SRA), de Desenvolvimento Territorial (SDT), Diretoria de Políticas para as Mulheres Rurais e Quilombolas (DPMQ) e, Secretaria Extraordinária de regularização fundiária na Amazônia Legal (Terra Legal).
Título: MDA criará GT para discutir endividamento agrícola, Conteúdo: Escrito por Fernanda Silva ? IMPRENSA FETRAF-BRASIL Audiência ocorreu na manhã de quinta-feira (19), com Afonso Florence, ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA) e dirigentes da FETRAF-BRASIL. Na ocasião, a entidade discutiu a necessidade de fortalecimento do ministério para execução das políticas públicas para agricultura familiar. O Ministro comprometeu-se em criar Grupo de Trabalho para acabar com o endividamento agrícola. Embora o índice de inadimplência dos agricultores familiares seja de 4% do total de R$ 27 bilhões de recursos acessados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), segundo informação de João Luiz Guadagnin, diretor de Financiamento e Proteção da Produção da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, durante audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado na última sexta-feira (13), os agricultores familiares ficam impedidos de acessar novas linhas de crédito. Em alguns estados, como no Rio Grande do Sul, esse passivo se acumula desde 1995, seja pelo preço dos alimentos ou efeito das mudanças climáticas. Nessa perspectiva, Florence irá criar um GT de discussão, com a participação de entidades representativas da agricultura familiar para encontrar soluções de acabar com o endividamento. Na pauta de reivindicação da VII Jornada Nacional de Lutas da Agricultura Familiar, a FETRAF-BRASIL, dentre outros pontos propõe anistia para o crédito emergencial de R$ 2 mil concedido aos agricultores familiares dos municípios que decretaram estado de emergência por causa da estiagem em 2009, e tem contratos a vencer em junho deste ano; parcelamento das dívidas de forma a não comprometer a renda da família, com carência de até cinco anos e prazo de pagamento de até quinze anos; opção de converter as dívidas da agricultura familiar tradicional e assentamentos da reforma agrária em prestação de serviços ambientais à sociedade nas unidades de produção, etc. Para a próxima terça-feira (24), o ministro marcou reuniões da FETRAF-BRASIL e as secretarias da Agricultura Familiar (SAF), Reordenamento Agrário (SRA), de Desenvolvimento Territorial (SDT), Diretoria de Políticas para as Mulheres Rurais e Quilombolas (DPMQ) e, Secretaria Extraordinária de regularização fundiária na Amazônia Legal (Terra Legal).



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