Lideranças da Contraf Brasil participam de audiência no Senado sobre a Previdência

O foco do debate foi sobre a previdência rural que constatou a falta de conhecimento por parte do Governo da realidade do campo

Escrito por: Patrícia Costa - com informações da agência Senado • Publicado em: 11/03/2019 - 16:43 • Última modificação: 11/03/2019 - 17:44 Escrito por: Patrícia Costa - com informações da agência Senado Publicado em: 11/03/2019 - 16:43 Última modificação: 11/03/2019 - 17:44

Foto - Patrícia Costa / e Vídeo da Agência Senado audiência pública no Senado

O coordenador geral da Contraf Brasil Marcos Rochinski e a dirigente sindical da Fetraf do Rio Grande do Sul, Cleonice Back, ambos, representantes dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar no país, compuseram a mesa de debate da audiência pública no Senado Federal nesta segunda-feira 11.03.19 com o tema Previdência e Trabalho com foco no rural.

Para as lideranças da Contraf Brasil, proposta da previdência prejudica a classe trabalhadora e atinge de forma injusta principalmente os povos do campo que contribuem atualmente com alíquota de desconto sobre a produção de 1,2%. “Mesmo que a agricultura familiar não tivesse a contribuição, ou, mecanismos de contribuir, só pelo fato botar todo dia na mesa do cidadão brasileiros 70% dos alimentos que mata a fome do povo, só por este motivo, o poder público deveria ter a dignidade e a sensibilidade de proteger este setor tão importante para a economia do nosso país”, destacou o coordenador geral Marcos Rochinski, da Contraf Brasil.

Veja abaixo a apresentação:

Entre os 14 milhões de mulheres que estão no campo, nas lavouras, comunidades quilombolas e indígenas e que são responsáveis por cerca de 45% dos produtos plantados e colhidos, a dirigente sindical da Fetraf do Rio Grande do Sul, Cleonice Back, falou da jornada dupla da mulher, da idade que aumentará de 55 para 60 anos nas condições árduas de trabalho das agricultoras familiares e da economia dos pequenos municípios que se movimentam em sua grande parte após o trabalhador rural receber seu benefício.

“Querem acabar com a aposentadoria rural. Esse governo não tem noção do que é o dia a dia de uma mulher agricultora. Quando ela chega aos 55 anos não tem mais condição de trabalhar porque inicia o trabalho muito cedo, aos 14 anos. A lida no campo inicia as 5h30 e vai até as 11h da noite para dar conta do trabalho na propriedade, cuidar dos filhos e das coisas de casa. Se existe uma diferença de idade entre homens e mulheres na aposentadoria urbana, por que não tem idade diferenciada entre homens e mulher no campo?, indaga Cleonice alertando a falta de discernimento do Governo com a proposta da reforma da previdência.  

Título: Lideranças da Contraf Brasil participam de audiência no Senado sobre a Previdência, Conteúdo: O coordenador geral da Contraf Brasil Marcos Rochinski e a dirigente sindical da Fetraf do Rio Grande do Sul, Cleonice Back, ambos, representantes dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar no país, compuseram a mesa de debate da audiência pública no Senado Federal nesta segunda-feira 11.03.19 com o tema Previdência e Trabalho com foco no rural. Para as lideranças da Contraf Brasil, proposta da previdência prejudica a classe trabalhadora e atinge de forma injusta principalmente os povos do campo que contribuem atualmente com alíquota de desconto sobre a produção de 1,2%. “Mesmo que a agricultura familiar não tivesse a contribuição, ou, mecanismos de contribuir, só pelo fato botar todo dia na mesa do cidadão brasileiros 70% dos alimentos que mata a fome do povo, só por este motivo, o poder público deveria ter a dignidade e a sensibilidade de proteger este setor tão importante para a economia do nosso país”, destacou o coordenador geral Marcos Rochinski, da Contraf Brasil. Veja abaixo a apresentação: Entre os 14 milhões de mulheres que estão no campo, nas lavouras, comunidades quilombolas e indígenas e que são responsáveis por cerca de 45% dos produtos plantados e colhidos, a dirigente sindical da Fetraf do Rio Grande do Sul, Cleonice Back, falou da jornada dupla da mulher, da idade que aumentará de 55 para 60 anos nas condições árduas de trabalho das agricultoras familiares e da economia dos pequenos municípios que se movimentam em sua grande parte após o trabalhador rural receber seu benefício. “Querem acabar com a aposentadoria rural. Esse governo não tem noção do que é o dia a dia de uma mulher agricultora. Quando ela chega aos 55 anos não tem mais condição de trabalhar porque inicia o trabalho muito cedo, aos 14 anos. A lida no campo inicia as 5h30 e vai até as 11h da noite para dar conta do trabalho na propriedade, cuidar dos filhos e das coisas de casa. Se existe uma diferença de idade entre homens e mulheres na aposentadoria urbana, por que não tem idade diferenciada entre homens e mulher no campo?, indaga Cleonice alertando a falta de discernimento do Governo com a proposta da reforma da previdência.  



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