Goiânia também recebe a Oficina de Capacitação ao PNCF.

Segunda etapa do PNCF chegou a Goiânia. Dois dias de muito treinamento e aprendizado.

Escrito por: FETRAF/BRASIL • Publicado em: 02/05/2015 - 12:32 Escrito por: FETRAF/BRASIL Publicado em: 02/05/2015 - 12:32

A oficina de capacitação ao Programa Nacional do Crédito Fundiário (PNCF) que aconteceu entre os dias 29 e 30 de abril em Goiânia, teve a função de capacitar agentes locais que atuam no estado junto ao Programa. A oficina contou também com a presença de alunos enviados pela rede de escolas de famílias agrícolas do estado, com objetivo de inserir os jovens no campo.

A maior importância dessa atividade está principalmente na apresentação dos instrumentos operacionais que o programa tem e suas questões fundamentais para a elaboração das propostas de crédito fundiário, que ao seu final, se torna a garantia do acesso às famílias beneficiárias a essa e a outras politicas públicas. Dois dias de esclarecimentos em relação à documentação da Terra, Perfil dos beneficiários, ao fluxo que a proposta tem junto a unidade técnica estadual , e ainda quais são os principais entraves e gargalos do Programa que implicam em questões prioritárias para serem observadas na hora da elaboração da proposta. Tudo isso com o acompanhamento de uma assistência técnica se torna mais fácil depois de oficinas como essa. Com essa oficina os técnicos têm condições de "trazer" propostas com mais qualidade e assim conseguir evitar que os trâmites burocráticos passem por reajustes e adaptações que demore a propiciar o acesso a terra.

A FETRAF-GOIÁS, parceira direta da FETRAF/BRASIL tem atuado em basicamente todo o estado. Atinge desde a região norte até a sul, com ênfase na região sudoeste pegando os municípios de Jataí, Perolândia e atendendo também os municípios do Território Médio  Araguaia. Podemos citar também o município de Caiapônia e Doverlândia, com a participação de pessoas interessadas na região de Fazenda Nova, Bom jardim de Goiás e Piranhas. Ao norte do estado, destacamos a participação dos municípios de Amaralina e Niquelândia.

O estado é tido como um território que apresenta um preço alto das terras por estar em área de forte pressão econômica do agronegócio e a agricultura familiar com todo seu potencial sobrevive a isso e espera poder apresentar uma consolidação da nossa demanda junto ao convenio, que neste caso é de no mínimo 100 propostas ao longo de quase dois anos.

Junior Cesar Batista de Almeida, técnico estadual contratado pelo convênio firmado entre FETRAF/BRASIL e a Secretaria do Reordenamento Agrário (SRA) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) destaca o principal desafio para os técnicos durante as contratações das propostas:

"Foi informado por representantes da unidade técnica estadual que  a demanda atual por vistoria é grande e sem muitas expectativas. Precisamos de recursos e equipes disponíveis para executá-las a partir de uma ação do governo que estamos executando junto a SRA. Existe uma fila de espera que para nós é longa, logo demorada".

Outro destaque do dia foi à forma como as linhas de crédito CPR (Combate à Pobreza Rural), Nossa Primeira Terra e linha CAF (Consolidação da Agricultura Familiar) foram apresentadas.

"Sabemos que a UTE só personaliza a linha CAF e nós enquanto agentes mobilizadores do PNCF temos o desafio  de desmistificar  isso no futuro. Talvez trabalhando em projetos pilotos para inserir pessoas na linha CPRe também na Nossa Primeira Terra". Continua Junior.

 "Vale ressaltar que possuímos um grande potencial no estado, embora o número de município apresentados aqui seja pequeno. Existem áreas que ainda não conseguiram acessar a terra  por diversos motivos  e queremos fazer com que essa ação se desdobre em várias outras propostas que viabilizem outras politicas publicas. Por exemplo, o PNHR, o crédito a partir do PRONAF-A (crédito de investimento) e outras linhas que a nossa agricultura familiar tem todo direito e estão disponíveis pelo Governo Federal".

Junior, fala ainda das perspectivas para o futuro do Programa no estado o que pode melhorar para que haja êxito no PNCF. “Essa oficina traz aproximação dos municípios, esclarece dúvidas e deixa a mensagem de que o PNCF está disponível e é estratégico para o desenvolvimento do estado. A partir desses esclarecimentos do programa, nós teremos um acúmulo de propostas, pois estamos aqui compreendendo os trâmites do processo para condicionar propostas mais qualitativas. Os próximos passos se resumem em colocar "a mão na massa" e viabilizar o programa no estado. Inclusive discutir entre Federação, Sindicatos locais, famílias beneficiárias e Governo do estado, através das UTES com o apoio do Governo Federal e da FETRAF/BRASIL, as pendências e suas respectivas soluções para diminuir a demora na realização desse aglomerado de vistorias”.

Emannuelle Viçoso Caiafa, Consultora do MDA, trouxe uma apresentação clara de como deve funcionar o Programa no estado. Ela mencionou como todos os envolvidos no PNCF precisam estar alinhados para que o processo ocorra mais rapidamente e também como a FETRAF vai contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar nesses estados. “A grande importância para esse convênio é o fortalecimento da agricultura familiar. O primordial é sabermos que vamos contribuir com aquele agricultor que realmente quer acessar ao crédito fundiário. Vemos a FETRAF como uma entidade forte que precisa potencializar o que ela tem de melhor. Sua gente! Fortalecendo a FETRAF, fortalecendo os nossos técnicos e agentes, fortalecemos também a agricultura familiar. Então juntos, estamos contribuindo para que os agricultores tenham acesso a sua própria terra”.

A consultora explica como é importante se capacitar. “O foco mesmo é a capacitação. O poder da FETRAF está na mobilização da difusão, da capacitação inicial que é o ponto forte do programa. Se você faz uma capacitação que preza pela aptidão, pela qualidade, para realizar tudo corretamente, onde preza pelos normativos, pela elegibilidade e que inclua os critérios solicitados, o PNCF vai funcionar. Os técnicos estão muito interessados. Procuram informações, existe interesse. Todos perguntam, questionam. Tiramos dúvidas, trouxemos explicações precisas e também suposições que ilustram bem casos que já aconteceram em outros períodos”.

Saldo positivo da oficina principalmente por conta da contribuição de todos e da troca de experiências.Os técnicos e os agentes da UTE precisam agora andar em sintonia, sempre afinados. Os técnicos precisam procurar frequentemente a UTE pois ela é o meio, é a base que liga tudo. É lá aonde vai chegar as propostas e será realizada as vistorias. Se o técnico não estiver afinado com a UTE para cobrar e ser cobrado a proposta corre o risco de não ter um bom andamento. Somos uma equipe, precisamos caminhar todos juntos. Finaliza Emannuelle.

Título: Goiânia também recebe a Oficina de Capacitação ao PNCF., Conteúdo: A oficina de capacitação ao Programa Nacional do Crédito Fundiário (PNCF) que aconteceu entre os dias 29 e 30 de abril em Goiânia, teve a função de capacitar agentes locais que atuam no estado junto ao Programa. A oficina contou também com a presença de alunos enviados pela rede de escolas de famílias agrícolas do estado, com objetivo de inserir os jovens no campo. A maior importância dessa atividade está principalmente na apresentação dos instrumentos operacionais que o programa tem e suas questões fundamentais para a elaboração das propostas de crédito fundiário, que ao seu final, se torna a garantia do acesso às famílias beneficiárias a essa e a outras politicas públicas. Dois dias de esclarecimentos em relação à documentação da Terra, Perfil dos beneficiários, ao fluxo que a proposta tem junto a unidade técnica estadual , e ainda quais são os principais entraves e gargalos do Programa que implicam em questões prioritárias para serem observadas na hora da elaboração da proposta. Tudo isso com o acompanhamento de uma assistência técnica se torna mais fácil depois de oficinas como essa. Com essa oficina os técnicos têm condições de "trazer" propostas com mais qualidade e assim conseguir evitar que os trâmites burocráticos passem por reajustes e adaptações que demore a propiciar o acesso a terra. A FETRAF-GOIÁS, parceira direta da FETRAF/BRASIL tem atuado em basicamente todo o estado. Atinge desde a região norte até a sul, com ênfase na região sudoeste pegando os municípios de Jataí, Perolândia e atendendo também os municípios do Território Médio  Araguaia. Podemos citar também o município de Caiapônia e Doverlândia, com a participação de pessoas interessadas na região de Fazenda Nova, Bom jardim de Goiás e Piranhas. Ao norte do estado, destacamos a participação dos municípios de Amaralina e Niquelândia. O estado é tido como um território que apresenta um preço alto das terras por estar em área de forte pressão econômica do agronegócio e a agricultura familiar com todo seu potencial sobrevive a isso e espera poder apresentar uma consolidação da nossa demanda junto ao convenio, que neste caso é de no mínimo 100 propostas ao longo de quase dois anos. Junior Cesar Batista de Almeida, técnico estadual contratado pelo convênio firmado entre FETRAF/BRASIL e a Secretaria do Reordenamento Agrário (SRA) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) destaca o principal desafio para os técnicos durante as contratações das propostas: "Foi informado por representantes da unidade técnica estadual que  a demanda atual por vistoria é grande e sem muitas expectativas. Precisamos de recursos e equipes disponíveis para executá-las a partir de uma ação do governo que estamos executando junto a SRA. Existe uma fila de espera que para nós é longa, logo demorada". Outro destaque do dia foi à forma como as linhas de crédito CPR (Combate à Pobreza Rural), Nossa Primeira Terra e linha CAF (Consolidação da Agricultura Familiar) foram apresentadas. "Sabemos que a UTE só personaliza a linha CAF e nós enquanto agentes mobilizadores do PNCF temos o desafio  de desmistificar  isso no futuro. Talvez trabalhando em projetos pilotos para inserir pessoas na linha CPRe também na Nossa Primeira Terra". Continua Junior.  "Vale ressaltar que possuímos um grande potencial no estado, embora o número de município apresentados aqui seja pequeno. Existem áreas que ainda não conseguiram acessar a terra  por diversos motivos  e queremos fazer com que essa ação se desdobre em várias outras propostas que viabilizem outras politicas publicas. Por exemplo, o PNHR, o crédito a partir do PRONAF-A (crédito de investimento) e outras linhas que a nossa agricultura familiar tem todo direito e estão disponíveis pelo Governo Federal". Junior, fala ainda das perspectivas para o futuro do Programa no estado o que pode melhorar para que haja êxito no PNCF. “Essa oficina traz aproximação dos municípios, esclarece dúvidas e deixa a mensagem de que o PNCF está disponível e é estratégico para o desenvolvimento do estado. A partir desses esclarecimentos do programa, nós teremos um acúmulo de propostas, pois estamos aqui compreendendo os trâmites do processo para condicionar propostas mais qualitativas. Os próximos passos se resumem em colocar "a mão na massa" e viabilizar o programa no estado. Inclusive discutir entre Federação, Sindicatos locais, famílias beneficiárias e Governo do estado, através das UTES com o apoio do Governo Federal e da FETRAF/BRASIL, as pendências e suas respectivas soluções para diminuir a demora na realização desse aglomerado de vistorias”. Emannuelle Viçoso Caiafa, Consultora do MDA, trouxe uma apresentação clara de como deve funcionar o Programa no estado. Ela mencionou como todos os envolvidos no PNCF precisam estar alinhados para que o processo ocorra mais rapidamente e também como a FETRAF vai contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar nesses estados. “A grande importância para esse convênio é o fortalecimento da agricultura familiar. O primordial é sabermos que vamos contribuir com aquele agricultor que realmente quer acessar ao crédito fundiário. Vemos a FETRAF como uma entidade forte que precisa potencializar o que ela tem de melhor. Sua gente! Fortalecendo a FETRAF, fortalecendo os nossos técnicos e agentes, fortalecemos também a agricultura familiar. Então juntos, estamos contribuindo para que os agricultores tenham acesso a sua própria terra”. A consultora explica como é importante se capacitar. “O foco mesmo é a capacitação. O poder da FETRAF está na mobilização da difusão, da capacitação inicial que é o ponto forte do programa. Se você faz uma capacitação que preza pela aptidão, pela qualidade, para realizar tudo corretamente, onde preza pelos normativos, pela elegibilidade e que inclua os critérios solicitados, o PNCF vai funcionar. Os técnicos estão muito interessados. Procuram informações, existe interesse. Todos perguntam, questionam. Tiramos dúvidas, trouxemos explicações precisas e também suposições que ilustram bem casos que já aconteceram em outros períodos”. Saldo positivo da oficina principalmente por conta da contribuição de todos e da troca de experiências.Os técnicos e os agentes da UTE precisam agora andar em sintonia, sempre afinados. Os técnicos precisam procurar frequentemente a UTE pois ela é o meio, é a base que liga tudo. É lá aonde vai chegar as propostas e será realizada as vistorias. Se o técnico não estiver afinado com a UTE para cobrar e ser cobrado a proposta corre o risco de não ter um bom andamento. Somos uma equipe, precisamos caminhar todos juntos. Finaliza Emannuelle.



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