Título: Fórum Nacional de enfrentamento à violência, Conteúdo: Composto por representantes da sociedade civil e governo federal, o Fórum Nacional Permanente de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta, reúne-se nesta terça-feira (27) para dar continuidade à discussão sobre a implementação das Unidades Móveis de Atendimento às Mulheres em situação de Violência e, definir a participação da sociedade civil no controle desse serviço itinerante. O evento, que ocorre no Hotel St. Peter em Brasília, debate e avalia projetos direcionados às mulheres agricultoras familiares, extrativistas, catadoras de coco e babaçu e seringueiras. O evento teve inicio na segunda-feira (26). O Fórum foi criado em 22 de agosto de 2007, por meio da Portaria nº 42, com o compromisso de discutir, formular e implementar políticas públicas de enfrentamento à violência  relacionada à realidade dessas mulheres. De acordo com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), em 2008, o número de mulheres que fizeram denúncias pelo número 180 chegou a 966 e em 2009, aumentou, mas a quantidade de mulheres rurais que denunciaram a violência sofrida representa 4% do total. Por isso, um dos objetivos do Fórum Nacional Permanente de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta visa pautar a Lei Maria da Penha considerando o contexto do campo e floresta e definir o calendário das campanhas temáticas anuais de enfrentamento à violência, com previsão para que a 1ª edição seja lançada em 2013. Participam da atividade Maria Cícera Franco de Oliveira, secretária de Mulheres FETRAF Rio Grande do Norte /RN, Aparecida Gonçalves, secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres; Ane Cruz, diretora; Janeth Almeida, atual gestora do Fórum e Coordenadora de Ações Preventivas e Educativas; representantes dos ministérios da Justiça, Saúde, do Desenvolvimento Agrário, da Educação, da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e das Secretarias de Políticas da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), de Direitos Humanos (SEDH) e da Secretaria-Geral da Presidência da República.