FETRAF participa do Seminário Internacional do PAA
No painel Programa de Aquisição de Alimentos- 10 anos promovendo o desenvolvimento local e a alimentação saudável, Coordenador Geral da entidade reforça a importância da organização
Escrito por: Fernanda Silva • Publicado em: 11/02/2014 - 15:44 Escrito por: Fernanda Silva Publicado em: 11/02/2014 - 15:44Foto: EBC Agência Brasil
Ao comemorar 10 anos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) promoveu o Seminário PAA+Aquisição de Alimentos no “Ano Internacional da Agricultura Familiar em 2014”. A FETRAF-BRASIL, por meio do Coordenador Geral, Marcos Rochinski, participou do painel Programa de Aquisição de Alimentos- 10 anos promovendo o desenvolvimento local e a alimentação saudável.
Como uma das ações do Plano Brasil Sem Miséria, o país já realizou mais de 1,3 milhão de operações de compra de alimentos de 388 mil agricultores familiares. E embora o governo tenha investido R$ 5,3 bilhões para a compra de quatro milhões de toneladas de produtos da agricultura familiar na última década, para o Coordenador da FETRAF, é preciso outro tipo de investimento para aperfeiçoamento da política.
“Nós reconhecemos o papel importante e estratégico do governo na implementação da política, mas apenas vontade política não basta. Fundamentalmente a sociedade civil organizada é quem possibilita a existência dessa e outras políticas”, disse Rochinski durante o painel.
Ao considerar a relevância do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA), Rochinski continuou a abordagem referindo-se aos Bancos de Alimentos, Associações de bairro, que precisam estar também integradas dentro de um processo organizativo para receber os alimentos.
PAA no mundo
A experiência brasileira do Programa de Aquisição de Alimentos vem sendo adaptada em outros países. Na África, o PAA está presente na Etiópia, Níger, Moçambique, Malauí e Senegal. Desde 2012, o PAA África alimentou 125 mil estudantes com a produção de mais de 5 mil agricultores familiares.
Na América Latina e Caribe, o programa está sendo adaptado em 10 países: Antígua e Barbuda, Bolívia, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai e Peru.