Fetraf Paraná participa do FAMA e apresenta manifesto

A Fetraf Paraná veio de caravana a Brasília para participar do FAMA para somar na luta contra os desmontes do patrimônio público e ameaça à soberania nacional

Escrito por: assessoria de comunicação Patrícia Costa • Publicado em: 21/03/2018 - 13:56 • Última modificação: 21/03/2018 - 14:15 Escrito por: assessoria de comunicação Patrícia Costa Publicado em: 21/03/2018 - 13:56 Última modificação: 21/03/2018 - 14:15

Patrícia Costa Fetraf Paraná no FAMA

A Fetraf Paraná em defesa da água e contra a sua privatização, participa do Fórum Alternativo Mundial da Água, em Brasília. Com as demais comitivas do estado e movimentos sociais estabelece que a água é um bem de domínio público e um recurso natural limitado.

Para Neveraldo Oliboni, coordenador da Fetraf Paraná, a agricultura familiar será uma das mais afetadas pois para se produzir alimento tem que ter água e terra. “Com a proposta do atual governo os agricultores e agricultoras que tiverem fontes em suas propriedades terão que pagar taxas ao Governo. Nossa água será vendida as grandes multinacionais e aos estrangeiros. Isso é um absurdo e será uma dificuldade no futuro termos acesso e abastecimento de água. Estamos aqui para, com unidade, defendermos nosso direito, pois a água é um bem maior, é vida e saúde”, destaca.

Os agricultores e agricultoras familiares do estado, durante o fórum realizaram uma roda de debate apresentando as dificuldades da região, como é a proposta que tramita na Assembleia Legislativa do Paraná que reduz em 70% a Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana, que compreende a porção leste do estado, distribuídos por treze municípios, dotada de formações vegetais, fauna e flora específicas e características estéticas ou culturais únicas. Ela foi criada em 1992, e desde então vem sofrendo pressão, além dos limites de atividades produtivas, que predominam na região para atender os interesses do agronegócio, setor que tem ocasionado impactos negativos nas questões socioambientais e ameaça à soberania alimentar.

Outro grave problema é da proposta de privatização da Eletrobrás, setor responsável pelas hidroelétricas, ou seja, ligada as questões energéticas e hídricas. O Paraná possui o segundo maior parque de geração de energia hidrelétrica do Brasil, correspondendo 10,85% de toda capacidade instalada no país, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica. São mais de 20 usinas, algumas de grande porte, como é o caso da Itaipu-binacional e as usinas dos rios Iguaçu e Paranapanema.   

A Fetraf Paraná com demais movimentos, apresentou o manifesto na roda de debates, que após aprovado deve ser entregue aos governos estadual e federal, em defesa da água, com o lema ‘Água é um direito, não mercadoria’.

Título: Fetraf Paraná participa do FAMA e apresenta manifesto, Conteúdo: A Fetraf Paraná em defesa da água e contra a sua privatização, participa do Fórum Alternativo Mundial da Água, em Brasília. Com as demais comitivas do estado e movimentos sociais estabelece que a água é um bem de domínio público e um recurso natural limitado. Para Neveraldo Oliboni, coordenador da Fetraf Paraná, a agricultura familiar será uma das mais afetadas pois para se produzir alimento tem que ter água e terra. “Com a proposta do atual governo os agricultores e agricultoras que tiverem fontes em suas propriedades terão que pagar taxas ao Governo. Nossa água será vendida as grandes multinacionais e aos estrangeiros. Isso é um absurdo e será uma dificuldade no futuro termos acesso e abastecimento de água. Estamos aqui para, com unidade, defendermos nosso direito, pois a água é um bem maior, é vida e saúde”, destaca. Os agricultores e agricultoras familiares do estado, durante o fórum realizaram uma roda de debate apresentando as dificuldades da região, como é a proposta que tramita na Assembleia Legislativa do Paraná que reduz em 70% a Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana, que compreende a porção leste do estado, distribuídos por treze municípios, dotada de formações vegetais, fauna e flora específicas e características estéticas ou culturais únicas. Ela foi criada em 1992, e desde então vem sofrendo pressão, além dos limites de atividades produtivas, que predominam na região para atender os interesses do agronegócio, setor que tem ocasionado impactos negativos nas questões socioambientais e ameaça à soberania alimentar. Outro grave problema é da proposta de privatização da Eletrobrás, setor responsável pelas hidroelétricas, ou seja, ligada as questões energéticas e hídricas. O Paraná possui o segundo maior parque de geração de energia hidrelétrica do Brasil, correspondendo 10,85% de toda capacidade instalada no país, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica. São mais de 20 usinas, algumas de grande porte, como é o caso da Itaipu-binacional e as usinas dos rios Iguaçu e Paranapanema.    A Fetraf Paraná com demais movimentos, apresentou o manifesto na roda de debates, que após aprovado deve ser entregue aos governos estadual e federal, em defesa da água, com o lema ‘Água é um direito, não mercadoria’.



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