FETRAF e CUT, parceria para avançar na luta da Agricultura Familiar

Painel do Desenvolvimento Rural, sustentável e solidário contou com a participação do secretário geral da CUT

Escrito por: Assessoria de imprensa Fetraf- Brasil • Publicado em: 14/08/2013 - 21:30 Escrito por: Assessoria de imprensa Fetraf- Brasil Publicado em: 14/08/2013 - 21:30

Nesta quarta-feira (14), segundo dia do Congresso da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), o painel Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário contou com a presença de Sérgio Nobre, secretário geral da CUT. Diante de cerca de 800 delegados e delegadas de todo o país, Sérgio Nobre destacou a importância da unidade de ação da Fetraf com a Central para o avanço das lutas e conquistas no campo brasileiro.

“A CUT nasceu com o compromisso de construir uma nova estrutura sindical. Conseguimos trazer para a classe trabalhadora o poder de negociação para que fossem cobrados os seus direitos”, declarou o líder cutista. 

Apesar dos avanços, um dos problemas que aflige os trabalhadores é a rotatividade da mão de obra. “Trabalhadores são trocados assim que começam a ganhar mais. São substituídos por aqueles que iniciam com piso inicial. É necessário ser cobrado e reivindicado esse direito trabalhista”, apontou Sérgio Nobre.

Também foi debatido o tema da criação do macrossetor rural da CUT, para que os agricultores tenham a oportunidade de discutir, trocar experiências, enfrentar os desafios e aprofundar ações . “Precisamos dialogar e entender as nossas diferenças. Para isso marcamos o encontro de criação do macrossetor rural para setembro”. 

O secretário geral da FETRAF, Marcos Rochinski lembrou a importância da CUT durante a fundação da FETRAF. A Central serviu de referencial para que a federação se consolidasse. “Assim como a CUT, a FETRAF será reconhecida por toda a sua luta. Buscamos a parceria da CUT para fortalecer a nossa organização sindical. O apoio dos agricultores junto com os metalúrgicos e outras categorias permitiu à Central Única dos Trabalhadores um sindicalismo com uma estrutura que apoia e luta pelos direitos dos trabalhadores”, declarou.

Marcos também ressaltou a necessidade de consolidar as políticas públicas no meio rural e de construir políticas diferenciadas no campo. “A FETRAF se torna diferenciada porque busca atender as diferenças que existem na agricultura familiar. O sindicato dialoga com os seus agricultores, o que nos permite avançar em nossos objetivos”.

 

OFICINAS

 

A tarde do Congresso teve como foco principal oficinas compostas de temas essenciais para os próximos anos da FETRAF.  Educação e Formação, Juventude no Campo, Meio Ambiente, Reforma Agrária, Comunicação, Política Internacional, Organização Sindical, Auto Sustentação e Gestão, Habitação Rural, Políticas Públicas para Região Semiárida, Políticas Sociais, Política Agrícola, foram pautas apresentadas e debatidas por coordenadores e delegados.  

Elisângela Araújo, coordenadora-geral da FETRAF, e Lázaro Bento, coordenador de Reforma Agrária, conduziram a oficina da Reforma Agrária e o Acesso à Terra. Juntos falaram da necessidade de uma política de divisão de terras para as famílias de agricultores. “A questão do acesso à terra necessita ser vista com importância pelo governo federal. Precisamos cobrar soluções para que o processo de assentamento não leve tanto tempo para ser concretizado por essas famílias”, disse. 

Lázaro trouxe ao debate os problemas que os agricultores enfrentam logo após garantirem as terras. Entre os desafios a serem superados estão a canalização da água, construção de rodovias e a comercialização dos produtos. “O processo de assentamento dura em média de sete anos, e nesse período muitos locais não possuem assistência técnica para as famílias de agricultores. Precisamos fortalecer o sindicato como instrumento de apoio nesse processo”, constatou o coordenador da Reforma Agrária da FETRAF.

Título: FETRAF e CUT, parceria para avançar na luta da Agricultura Familiar, Conteúdo: Nesta quarta-feira (14), segundo dia do Congresso da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), o painel Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário contou com a presença de Sérgio Nobre, secretário geral da CUT. Diante de cerca de 800 delegados e delegadas de todo o país, Sérgio Nobre destacou a importância da unidade de ação da Fetraf com a Central para o avanço das lutas e conquistas no campo brasileiro. “A CUT nasceu com o compromisso de construir uma nova estrutura sindical. Conseguimos trazer para a classe trabalhadora o poder de negociação para que fossem cobrados os seus direitos”, declarou o líder cutista.  Apesar dos avanços, um dos problemas que aflige os trabalhadores é a rotatividade da mão de obra. “Trabalhadores são trocados assim que começam a ganhar mais. São substituídos por aqueles que iniciam com piso inicial. É necessário ser cobrado e reivindicado esse direito trabalhista”, apontou Sérgio Nobre. Também foi debatido o tema da criação do macrossetor rural da CUT, para que os agricultores tenham a oportunidade de discutir, trocar experiências, enfrentar os desafios e aprofundar ações . “Precisamos dialogar e entender as nossas diferenças. Para isso marcamos o encontro de criação do macrossetor rural para setembro”.  O secretário geral da FETRAF, Marcos Rochinski lembrou a importância da CUT durante a fundação da FETRAF. A Central serviu de referencial para que a federação se consolidasse. “Assim como a CUT, a FETRAF será reconhecida por toda a sua luta. Buscamos a parceria da CUT para fortalecer a nossa organização sindical. O apoio dos agricultores junto com os metalúrgicos e outras categorias permitiu à Central Única dos Trabalhadores um sindicalismo com uma estrutura que apoia e luta pelos direitos dos trabalhadores”, declarou. Marcos também ressaltou a necessidade de consolidar as políticas públicas no meio rural e de construir políticas diferenciadas no campo. “A FETRAF se torna diferenciada porque busca atender as diferenças que existem na agricultura familiar. O sindicato dialoga com os seus agricultores, o que nos permite avançar em nossos objetivos”.   OFICINAS   A tarde do Congresso teve como foco principal oficinas compostas de temas essenciais para os próximos anos da FETRAF.  Educação e Formação, Juventude no Campo, Meio Ambiente, Reforma Agrária, Comunicação, Política Internacional, Organização Sindical, Auto Sustentação e Gestão, Habitação Rural, Políticas Públicas para Região Semiárida, Políticas Sociais, Política Agrícola, foram pautas apresentadas e debatidas por coordenadores e delegados.   Elisângela Araújo, coordenadora-geral da FETRAF, e Lázaro Bento, coordenador de Reforma Agrária, conduziram a oficina da Reforma Agrária e o Acesso à Terra. Juntos falaram da necessidade de uma política de divisão de terras para as famílias de agricultores. “A questão do acesso à terra necessita ser vista com importância pelo governo federal. Precisamos cobrar soluções para que o processo de assentamento não leve tanto tempo para ser concretizado por essas famílias”, disse.  Lázaro trouxe ao debate os problemas que os agricultores enfrentam logo após garantirem as terras. Entre os desafios a serem superados estão a canalização da água, construção de rodovias e a comercialização dos produtos. “O processo de assentamento dura em média de sete anos, e nesse período muitos locais não possuem assistência técnica para as famílias de agricultores. Precisamos fortalecer o sindicato como instrumento de apoio nesse processo”, constatou o coordenador da Reforma Agrária da FETRAF.



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