FETRAF-BRASIL no Fórum de Biocombustíveis
Com a participação de professores, técnicos, pesquisadores, Elisângela Araújo, coordenadora, Geral da FETRAF-BRASIL, representou e entidade sendo painelista
Escrito por: FETRAF • Publicado em: 06/06/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 06/06/2011 - 00:00O Instituto Federal da Bahia (IFBA) realizou segunda-feira (6), o I Fórum de Bicombustíveis (IFBIO). Com a participação de professores, técnicos, pesquisadores, Elisângela Araújo, coordenadora, Geral da FETRAF-BRASIL, representou e entidade sendo painelista do tema: Agricultura Familiar e o papel das cooperativas e assentamentos rurais no fornecimento de matérias primas para o Programa de Bioenergia do Estado da Bahia ? BAHIABIO.
Desde 2004, com o lançamento do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), que visa implementar a produção e uso do biodiesel com foco na inclusão social e no desenvolvimento regional de forma sustentável, a FETRAF-BRASIL tem intensificado ações para que a agricultura familiar tenha participação além do fornecimento da matéria prima, com garantia de mercado e preços. A Bahia, é o maior produtor de oleaginosas do país, tendo com a mamona 92% da produção nacional de acordo com dados da Secretaria de Agricultura da Bahia (SEAGRI).
?Ao longo do tempo com o trabalho de fortalecimento da agricultura familiar com vistas ao desenvolvimento econômico e social, tentamos reverter o atraso que o norte e nordeste do país tem enfrentado? disse Elisângela. No começo do ano, com a realização do Encontro Interestadual de Biodiesel, a FETRAF-BRASIL fez levantamento das dificuldades e avanços obtidos com a participação da agricultura familiar no PNPB e, a relação com a Petrobrás Biocombustível.
?O papel das cooperativas e os assentamentos da reforma agrária são de extrema importância para o fortalecimento da agricultura familiar e organização da produção. Nós tivemos avanços significativos como a participação de 30 mil agricultores familiares, 12 cooperativas. A FETRAF como interveniente de 17 mil produtores, mas há vários fatores que impedem a plena participação da categoria no programa como o excesso de burocracia e exigência de documentos às cooperativas pela PBIO, o tratamento diferenciado na negociação de preços de logística, dentre outros pontos?, explicou a coordenadora.
O objetivo do IFBIO é dialogar com sua sociedade e definir elementos estruturantes de uma Política de Ensino, Pesquisa e Extensão para os Biocombustíveis.