Escassez de chuva é tema de reunião com governo do Rio Grande do Norte
A situação dos agricultores familiares é preocupante. A produção de alimentos está comprometida, assim como a geração de renda ao homem do campo
Escrito por: FETRAF • Publicado em: 09/04/2012 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 09/04/2012 - 00:00Na manhã da última quinta-feira (5), Maria Cícera de Oliveira, coordenadora da FETRAF-Rio Grande do Norte participou de reunião com Rosalba Ciarlini, governadora do Estado, Bênis Leocádio, presidente da Federação dos Municípios e demais autoridades para encontrar meios de amenizar os efeitos da estiagem. A reunião ocorreu no gabinete Civil do Estado.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte estuda decretar situação de emergência de 139 municípios em virtude da escassez de chuvas. Dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) apontam que o quadro de estiagem, já constatado no mês de março, pode trazer conseqüências perigosas para o interior do estado caso se mantenha durante o mês de abril.
Os municípios atingidos pela seca se reuniram e, juntamente com Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), elaboraram um documento que embasa o pedido para a decretação da situação de emergência.
O documento explicita que as chuvas ocorridas em janeiro e fevereiro de 2012 foram consideradas de baixo volume, assim como em março. A ocorrência de chuvas foi considerada abaixo do normal, configurando-se um quadro de "seca", "com sérias consequências negativas para a atividade rural do Estado, que tem na agricultura de sequeiro e na pecuária, as principais fontes de geração de renda e de ocupação da mão-de-obra campesina".
Para Cícera, o decreto de Estado de Emergência “poderá ajudar a trazer tecnologia existente referente à distribuição de água e reservatórios. A ideia é salvar parte da produção que está se perdendo. O Governo tem a responsabilidade de apontar alternativas e queremos isso a curto prazo, assim iremos ficar amparados. É importante planejar hoje para podermos usufruir no futuro”, disse a coordenadora.
Para a FETRAF-RN, a situação dos agricultores familiares é preocupante. A produção de alimentos está comprometida, assim como a geração de renda ao homem do campo.