Dilma lança Plano Safra da Agricultura Familiar
'E é resultado do processo de negociação e mobilização dos movimentos sociais', diz Elisângela Araújo, coordenadora Geral
Escrito por: FETRAF • Publicado em: 07/07/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 07/07/2011 - 00:00
?E um momento especial para uma presidenta da República, porque o nosso país se caracteriza pelo fato de ser um grande produtor e um grande exportador de alimentos, mas se caracteriza também por se um país que tem uma agricultura familiar que a cada dia que passa se expande mais e se transforma numa verdadeira sustentação da qualidade da alimentação que vai para a mesa do nosso povo?.
A presidenta Dilma Rousseff, iniciou com essas palavras o discurso do lançamento do Plano Safra 2011-2012 da Agricultura Familiar, realizado em Francisco Beltrão, no Paraná, nesta terça-feira (12). Para ela, a agricultura familiar além de ser responsável pela redução da desigualdade social, ?criou um Brasil, mais democrático preocupado em levar aumento de renda e a melhoria produtiva?.
Ao que atribuiu o nome de herança bendita Dilma, destacou a atuação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que, como grande defensor da agricultura familiar, desde2003, colocou o governo em direção a uma política e a um plano safra que contemplasse os interesses dos agricultores familiares.
Nesta Safra, em que a agricultura familiar conta com R$ 16 bilhões, encontram-se também a redução de 4% para 2% da taxa de juros máxima cobrada nas operações de investimento e a inclusão da taxa de 1% para operações do Mais Alimentos de até R$ 10 mil por ano/agricultor.
A presidenta destacou o Programa Garantia de Preços Mínimos (PGPM) que conta com R$ 300 milhões para garantir a política de preço específica para a categoria, os R$ 750 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos e a necessidade de parceira efetiva com as administrações municipais para compra de alimentos da agricultura familiar destinadas à alimentação escolar como políticas que criam condições dos agricultores familiares produzirem e melhorar a qualidade de vida.
Com relação ao Sistema Unico de Atenção à Sanidade Animal (SUASA), tema o qual a FETRAF e os agricultores familiares aguardavam definição do governo, Dilma, ressaltou o imprescindível papel dos estados para desburocratização do Sistema, já que como medida para simplificação, a fiscalização será descentralizada para respeitar as características da agricultura familiar.
Dessa forma, em parceria com os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Desenvolvimento Agrário (MDA), o MAPA fará uma auditoria nos estados para comprovar a capacidade de realizar a fiscalização, e eles farão a fiscalização dos produtos que, assim, será adaptada às características específicas das agroindústrias familiares.
De acordo com Elisângela Araújo, coordenadora da FETRAF-BRASIL, ?o Plano Safra 2011-20112 é resultado do acúmulo do processo de negociação, da capacidade de mobilização e de enfrentamento do conjunto de movimentos sociais no Brasil, e também de toda equipe de governo?.
Para a coordenadora o lançamento do Plano é um momento de celebrar conquistas uma vez que representa a ampliação cada vez mais da capacidade de investimento e fortalecimento da agricultura familiar com a assistência técnica direcionada para ampliação e para qualificação das políticas públicas.
Desafios
Na ocasião, a coordenadora falou dos desafios do governo e de toda a população brasileira em tornar o Brasil cada vez mais justo.
?Os desafios são inúmeros, é preciso cada vez mais pensar e elaborar políticas levando em conta todas as diferenças e diversidades que temos. A Região Sul, por exemplo, local de muitas experiências que se espalham cada vez mais para o Brasil, a região norte com todas as riquezas naturais com povo que produz e preserva, mas que ainda convive com a violência e impunidade. E preciso pensar num Brasil, que tem um nordeste de povo guerreiro, de povo lutador, mas que carrega nas costas o preconceito de que não tem capacidade de organização e produção. E preciso enfrentar os problemas do centro-sul do Brasil, de um povo que luta a cada dia para conter o avanço da monocultura e faz o enfrentamento com as grandes empresas e lutam pela reforma agrária. Lutar nesse país pelo acesso à terra, é lutar pelo combate à fome e combate à pobreza?, disse Elisângela.
Para a coordenadora, é preciso implementar um desenvolvimento focado no respeito ao meio ambiente, com políticas públicas e legislação adequada, ciência, tecnologia e pesquisas adaptadas à agricultura familiar, bem como com a participação da juventude e políticas públicas específicas também para as mulheres.
Gleisi Hoffman, ministra Chefe da Casa Civil, ressaltou a atitude da presidenta em fazer o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, em Francisco Beltrão, no Paraná. Na ocasião, a ministra fez questão de reafirmar o compromisso com a agricultura familiar em especial com os paranenses.
?Eu mudei de instância, saí daqui senadora e voltei ministra, mas não mudei de caminho. O meu compromisso com o Paraná, com os nossos agricultores é o mesmo ampliado com os compromissos que tenho como ministra. E quero estar no governo para auxiliar os ministros Rossi (Agricultura), Florence (desenvolvimento Agrário), exatamente nos avanços e implementação dos programas da agricultura familiar que são tratados com muito carinho por nossa presidenta?.
Já Afonso Florence, ministro do Desenvolvimento Agrário, ressaltou a expressividade da agricultura familiar na produção de suínos, aves, feijão, leite, mandioca e outras cadeias produtivas uma vez que representa cerca 10% de todo o Produto Interno Bruto nacional (PIB), ocupando 24% da área de produção do rural, mas emprega 75% da mão de obra no campo.
De acordo com Florence, o Brasil, consolidou a agricultura familiar não apenas como segmento social, mas importante segmento econômico na construção desse novo modelo de desenvolvimento, produzindo alimentos saudáveis e baratos na mesa dos brasileiros. O ministro também destacou o importante papel da FETRAF na discussão dos instrumentos para aperfeiçoar as políticas públicas para agricultura familiar.
A presidenta Dilma Rousseff, iniciou com essas palavras o discurso do lançamento do Plano Safra 2011-2012 da Agricultura Familiar, realizado em Francisco Beltrão, no Paraná, nesta terça-feira (12). Para ela, a agricultura familiar além de ser responsável pela redução da desigualdade social, ?criou um Brasil, mais democrático preocupado em levar aumento de renda e a melhoria produtiva?.
Ao que atribuiu o nome de herança bendita Dilma, destacou a atuação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que, como grande defensor da agricultura familiar, desde2003, colocou o governo em direção a uma política e a um plano safra que contemplasse os interesses dos agricultores familiares.
Nesta Safra, em que a agricultura familiar conta com R$ 16 bilhões, encontram-se também a redução de 4% para 2% da taxa de juros máxima cobrada nas operações de investimento e a inclusão da taxa de 1% para operações do Mais Alimentos de até R$ 10 mil por ano/agricultor.
A presidenta destacou o Programa Garantia de Preços Mínimos (PGPM) que conta com R$ 300 milhões para garantir a política de preço específica para a categoria, os R$ 750 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos e a necessidade de parceira efetiva com as administrações municipais para compra de alimentos da agricultura familiar destinadas à alimentação escolar como políticas que criam condições dos agricultores familiares produzirem e melhorar a qualidade de vida.
Com relação ao Sistema Unico de Atenção à Sanidade Animal (SUASA), tema o qual a FETRAF e os agricultores familiares aguardavam definição do governo, Dilma, ressaltou o imprescindível papel dos estados para desburocratização do Sistema, já que como medida para simplificação, a fiscalização será descentralizada para respeitar as características da agricultura familiar.
Dessa forma, em parceria com os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Desenvolvimento Agrário (MDA), o MAPA fará uma auditoria nos estados para comprovar a capacidade de realizar a fiscalização, e eles farão a fiscalização dos produtos que, assim, será adaptada às características específicas das agroindústrias familiares.
De acordo com Elisângela Araújo, coordenadora da FETRAF-BRASIL, ?o Plano Safra 2011-20112 é resultado do acúmulo do processo de negociação, da capacidade de mobilização e de enfrentamento do conjunto de movimentos sociais no Brasil, e também de toda equipe de governo?.
Para a coordenadora o lançamento do Plano é um momento de celebrar conquistas uma vez que representa a ampliação cada vez mais da capacidade de investimento e fortalecimento da agricultura familiar com a assistência técnica direcionada para ampliação e para qualificação das políticas públicas.
Desafios
Na ocasião, a coordenadora falou dos desafios do governo e de toda a população brasileira em tornar o Brasil cada vez mais justo.
?Os desafios são inúmeros, é preciso cada vez mais pensar e elaborar políticas levando em conta todas as diferenças e diversidades que temos. A Região Sul, por exemplo, local de muitas experiências que se espalham cada vez mais para o Brasil, a região norte com todas as riquezas naturais com povo que produz e preserva, mas que ainda convive com a violência e impunidade. E preciso pensar num Brasil, que tem um nordeste de povo guerreiro, de povo lutador, mas que carrega nas costas o preconceito de que não tem capacidade de organização e produção. E preciso enfrentar os problemas do centro-sul do Brasil, de um povo que luta a cada dia para conter o avanço da monocultura e faz o enfrentamento com as grandes empresas e lutam pela reforma agrária. Lutar nesse país pelo acesso à terra, é lutar pelo combate à fome e combate à pobreza?, disse Elisângela.
Para a coordenadora, é preciso implementar um desenvolvimento focado no respeito ao meio ambiente, com políticas públicas e legislação adequada, ciência, tecnologia e pesquisas adaptadas à agricultura familiar, bem como com a participação da juventude e políticas públicas específicas também para as mulheres.
Gleisi Hoffman, ministra Chefe da Casa Civil, ressaltou a atitude da presidenta em fazer o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, em Francisco Beltrão, no Paraná. Na ocasião, a ministra fez questão de reafirmar o compromisso com a agricultura familiar em especial com os paranenses.
?Eu mudei de instância, saí daqui senadora e voltei ministra, mas não mudei de caminho. O meu compromisso com o Paraná, com os nossos agricultores é o mesmo ampliado com os compromissos que tenho como ministra. E quero estar no governo para auxiliar os ministros Rossi (Agricultura), Florence (desenvolvimento Agrário), exatamente nos avanços e implementação dos programas da agricultura familiar que são tratados com muito carinho por nossa presidenta?.
Já Afonso Florence, ministro do Desenvolvimento Agrário, ressaltou a expressividade da agricultura familiar na produção de suínos, aves, feijão, leite, mandioca e outras cadeias produtivas uma vez que representa cerca 10% de todo o Produto Interno Bruto nacional (PIB), ocupando 24% da área de produção do rural, mas emprega 75% da mão de obra no campo.
De acordo com Florence, o Brasil, consolidou a agricultura familiar não apenas como segmento social, mas importante segmento econômico na construção desse novo modelo de desenvolvimento, produzindo alimentos saudáveis e baratos na mesa dos brasileiros. O ministro também destacou o importante papel da FETRAF na discussão dos instrumentos para aperfeiçoar as políticas públicas para agricultura familiar.
Título: Dilma lança Plano Safra da Agricultura Familiar, Conteúdo: ?E um momento especial para uma presidenta da República, porque o nosso país se caracteriza pelo fato de ser um grande produtor e um grande exportador de alimentos, mas se caracteriza também por se um país que tem uma agricultura familiar que a cada dia que passa se expande mais e se transforma numa verdadeira sustentação da qualidade da alimentação que vai para a mesa do nosso povo?.
A presidenta Dilma Rousseff, iniciou com essas palavras o discurso do lançamento do Plano Safra 2011-2012 da Agricultura Familiar, realizado em Francisco Beltrão, no Paraná, nesta terça-feira (12). Para ela, a agricultura familiar além de ser responsável pela redução da desigualdade social, ?criou um Brasil, mais democrático preocupado em levar aumento de renda e a melhoria produtiva?.
Ao que atribuiu o nome de herança bendita Dilma, destacou a atuação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que, como grande defensor da agricultura familiar, desde2003, colocou o governo em direção a uma política e a um plano safra que contemplasse os interesses dos agricultores familiares.
Nesta Safra, em que a agricultura familiar conta com R$ 16 bilhões, encontram-se também a redução de 4% para 2% da taxa de juros máxima cobrada nas operações de investimento e a inclusão da taxa de 1% para operações do Mais Alimentos de até R$ 10 mil por ano/agricultor.
A presidenta destacou o Programa Garantia de Preços Mínimos (PGPM) que conta com R$ 300 milhões para garantir a política de preço específica para a categoria, os R$ 750 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos e a necessidade de parceira efetiva com as administrações municipais para compra de alimentos da agricultura familiar destinadas à alimentação escolar como políticas que criam condições dos agricultores familiares produzirem e melhorar a qualidade de vida.
Com relação ao Sistema Unico de Atenção à Sanidade Animal (SUASA), tema o qual a FETRAF e os agricultores familiares aguardavam definição do governo, Dilma, ressaltou o imprescindível papel dos estados para desburocratização do Sistema, já que como medida para simplificação, a fiscalização será descentralizada para respeitar as características da agricultura familiar.
Dessa forma, em parceria com os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Desenvolvimento Agrário (MDA), o MAPA fará uma auditoria nos estados para comprovar a capacidade de realizar a fiscalização, e eles farão a fiscalização dos produtos que, assim, será adaptada às características específicas das agroindústrias familiares.
De acordo com Elisângela Araújo, coordenadora da FETRAF-BRASIL, ?o Plano Safra 2011-20112 é resultado do acúmulo do processo de negociação, da capacidade de mobilização e de enfrentamento do conjunto de movimentos sociais no Brasil, e também de toda equipe de governo?.
Para a coordenadora o lançamento do Plano é um momento de celebrar conquistas uma vez que representa a ampliação cada vez mais da capacidade de investimento e fortalecimento da agricultura familiar com a assistência técnica direcionada para ampliação e para qualificação das políticas públicas.Desafios
Na ocasião, a coordenadora falou dos desafios do governo e de toda a população brasileira em tornar o Brasil cada vez mais justo.
?Os desafios são inúmeros, é preciso cada vez mais pensar e elaborar políticas levando em conta todas as diferenças e diversidades que temos. A Região Sul, por exemplo, local de muitas experiências que se espalham cada vez mais para o Brasil, a região norte com todas as riquezas naturais com povo que produz e preserva, mas que ainda convive com a violência e impunidade. E preciso pensar num Brasil, que tem um nordeste de povo guerreiro, de povo lutador, mas que carrega nas costas o preconceito de que não tem capacidade de organização e produção. E preciso enfrentar os problemas do centro-sul do Brasil, de um povo que luta a cada dia para conter o avanço da monocultura e faz o enfrentamento com as grandes empresas e lutam pela reforma agrária. Lutar nesse país pelo acesso à terra, é lutar pelo combate à fome e combate à pobreza?, disse Elisângela.
Para a coordenadora, é preciso implementar um desenvolvimento focado no respeito ao meio ambiente, com políticas públicas e legislação adequada, ciência, tecnologia e pesquisas adaptadas à agricultura familiar, bem como com a participação da juventude e políticas públicas específicas também para as mulheres.
Gleisi Hoffman, ministra Chefe da Casa Civil, ressaltou a atitude da presidenta em fazer o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, em Francisco Beltrão, no Paraná. Na ocasião, a ministra fez questão de reafirmar o compromisso com a agricultura familiar em especial com os paranenses.
?Eu mudei de instância, saí daqui senadora e voltei ministra, mas não mudei de caminho. O meu compromisso com o Paraná, com os nossos agricultores é o mesmo ampliado com os compromissos que tenho como ministra. E quero estar no governo para auxiliar os ministros Rossi (Agricultura), Florence (desenvolvimento Agrário), exatamente nos avanços e implementação dos programas da agricultura familiar que são tratados com muito carinho por nossa presidenta?.
Já Afonso Florence, ministro do Desenvolvimento Agrário, ressaltou a expressividade da agricultura familiar na produção de suínos, aves, feijão, leite, mandioca e outras cadeias produtivas uma vez que representa cerca 10% de todo o Produto Interno Bruto nacional (PIB), ocupando 24% da área de produção do rural, mas emprega 75% da mão de obra no campo.
De acordo com Florence, o Brasil, consolidou a agricultura familiar não apenas como segmento social, mas importante segmento econômico na construção desse novo modelo de desenvolvimento, produzindo alimentos saudáveis e baratos na mesa dos brasileiros. O ministro também destacou o importante papel da FETRAF na discussão dos instrumentos para aperfeiçoar as políticas públicas para agricultura familiar.