CONTRAF presente no seminário virtual da frente parlamentar da Agricultura Familiar

A conjuntura atual da agricultura Familiar e as políticas públicas

Escrito por: Luana Gomes , jornalista da CONTRAF BRASIL • Publicado em: 18/03/2022 - 16:10 • Última modificação: 28/03/2022 - 14:55 Escrito por: Luana Gomes , jornalista da CONTRAF BRASIL Publicado em: 18/03/2022 - 16:10 Última modificação: 28/03/2022 - 14:55

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Aconteceu nesta quarta-feira (16) um seminário sobre a atual conjuntura da agricultura familiar e políticas públicas, realizado pela Frente Parlamentar da Agricultura familiar- FPAF. A coordenadora geral da Contraf Josana Lima esteve presente de forma remota e frisou a falta de políticas públicas, o descaso, a falta de estratégia e projetos que agreguem nossos companheiros e companheiras que são responsáveis e estão à frente de produzir alimentos para o nosso país.

A agricultura familiar vem passando por períodos difíceis e são irreparáveis os danos que os agricultores e agricultores sofrem por falta de orçamento e as preocupações são inúmeras como: alto custo, a questão da produção de insumos e o acesso dos agricultores e agricultoras ao mercado.

A reflexão dos últimos anos e as evidências em relação a agricultura familiar é da não priorização. Não existe produção de alimentos com sustentabilidade e soberania alimentar o que temos evidente é a certeza da erradicação da fome e da pobreza em todo país e no mundo.  Mais de 4 milhões de estabelecimentos familiares em território nacional a agricultura familiar corresponde há 38% e dessa porcentagem equivale há 54 bilhões de reais, segundo informações da Embrapa. A coordenadora geral da Contraf frisou que perante esse orçamento não se pode pensar no acesso à terra, a água, alimentação, ao crédito ou assistência técnica se os deputados presentes no seminário não dialogam ou se organizam em questões de orçamentos públicos para a agricultura familiar.

Discutir sobre a agricultura familiar e pensar em avançar e tirar o nosso país dessa situação de risco que se vive. Os governos precisam ser responsáveis e confiar na agricultura familiar, assim como os movimentos sociais e de lideranças acreditam. A Contraf defende a agricultura familiar não só pensando da produção sustentável. É necessário discutir sobre orçamentos públicos direcionados a nossa categoria. No dia 09 de março aconteceu na Câmara dos deputados a votação pelo pacote da destruição um duro golpe contra o meio ambiente. Um golpe que não irá afetar só o nosso presente como os movimentos sociais, sindicais e lideranças e sim milhares de gerações.

A coordenadora da Contraf ressaltou a importância de criar estratégias que queremos para os próximos períodos para que de fato a agricultura familiar saia dessa escuridão e desse buraco que se encontra nosso país e frisou a importância da Lei Assis Carvalho. “Que ações devemos agregar para fortalecer a agricultura familiar?  Olha o descaso que a agricultura vem sofrendo através da Lei Assis Carvalho que foi aprovada. A lei caiu, fomos lá, reproduzimos e lutamos por ela novamente. E qual é a realidade sobre essa lei aprovada hoje? DESCASO! Não temos recursos específicos que atendam as emergências dos agricultores e agricultoras familiares. Sou mãe, dirigente sindical hoje representando a coordenação geral da CONTRAF – Brasil, não dá mais pra gente pensar e falar sobre agricultura familiar se não trouxer para as  pautas levantadas e para as mesas de discussões o descasos que vem acontecendo com nossos companheiros e companheiras que semeiam, plantam, colhem e alimentam essa nação.” Disse.

 

Sobre a Lei Assis Carvalho


A Lei Assis Carvalho 2 (14.725/21), publicada no Diário Oficial da União, prevê ainda um auxílio de R$ 2.500 por família em situação de pobreza e extrema pobreza, além de estabelecer outras medidas emergenciais. Conforme o texto, os núcleos familiares chefiados por mulheres receberão R$ 3.000.

A proposta é oriunda do Projeto de Lei 823/21, do deputado Pedro Uczai (PT-SC), que recuperava trechos vetados na sanção presidencial do PL 735/20, do deputado Enio Verri (PT-PR), que deu origem à Lei Assis Carvalho.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Título: CONTRAF presente no seminário virtual da frente parlamentar da Agricultura Familiar, Conteúdo: Aconteceu nesta quarta-feira (16) um seminário sobre a atual conjuntura da agricultura familiar e políticas públicas, realizado pela Frente Parlamentar da Agricultura familiar- FPAF. A coordenadora geral da Contraf Josana Lima esteve presente de forma remota e frisou a falta de políticas públicas, o descaso, a falta de estratégia e projetos que agreguem nossos companheiros e companheiras que são responsáveis e estão à frente de produzir alimentos para o nosso país. A agricultura familiar vem passando por períodos difíceis e são irreparáveis os danos que os agricultores e agricultores sofrem por falta de orçamento e as preocupações são inúmeras como: alto custo, a questão da produção de insumos e o acesso dos agricultores e agricultoras ao mercado. A reflexão dos últimos anos e as evidências em relação a agricultura familiar é da não priorização. Não existe produção de alimentos com sustentabilidade e soberania alimentar o que temos evidente é a certeza da erradicação da fome e da pobreza em todo país e no mundo.  Mais de 4 milhões de estabelecimentos familiares em território nacional a agricultura familiar corresponde há 38% e dessa porcentagem equivale há 54 bilhões de reais, segundo informações da Embrapa. A coordenadora geral da Contraf frisou que perante esse orçamento não se pode pensar no acesso à terra, a água, alimentação, ao crédito ou assistência técnica se os deputados presentes no seminário não dialogam ou se organizam em questões de orçamentos públicos para a agricultura familiar. Discutir sobre a agricultura familiar e pensar em avançar e tirar o nosso país dessa situação de risco que se vive. Os governos precisam ser responsáveis e confiar na agricultura familiar, assim como os movimentos sociais e de lideranças acreditam. A Contraf defende a agricultura familiar não só pensando da produção sustentável. É necessário discutir sobre orçamentos públicos direcionados a nossa categoria. No dia 09 de março aconteceu na Câmara dos deputados a votação pelo pacote da destruição um duro golpe contra o meio ambiente. Um golpe que não irá afetar só o nosso presente como os movimentos sociais, sindicais e lideranças e sim milhares de gerações. A coordenadora da Contraf ressaltou a importância de criar estratégias que queremos para os próximos períodos para que de fato a agricultura familiar saia dessa escuridão e desse buraco que se encontra nosso país e frisou a importância da Lei Assis Carvalho. “Que ações devemos agregar para fortalecer a agricultura familiar?  Olha o descaso que a agricultura vem sofrendo através da Lei Assis Carvalho que foi aprovada. A lei caiu, fomos lá, reproduzimos e lutamos por ela novamente. E qual é a realidade sobre essa lei aprovada hoje? DESCASO! Não temos recursos específicos que atendam as emergências dos agricultores e agricultoras familiares. Sou mãe, dirigente sindical hoje representando a coordenação geral da CONTRAF – Brasil, não dá mais pra gente pensar e falar sobre agricultura familiar se não trouxer para as  pautas levantadas e para as mesas de discussões o descasos que vem acontecendo com nossos companheiros e companheiras que semeiam, plantam, colhem e alimentam essa nação.” Disse.   Sobre a Lei Assis Carvalho A Lei Assis Carvalho 2 (14.725/21), publicada no Diário Oficial da União, prevê ainda um auxílio de R$ 2.500 por família em situação de pobreza e extrema pobreza, além de estabelecer outras medidas emergenciais. Conforme o texto, os núcleos familiares chefiados por mulheres receberão R$ 3.000. A proposta é oriunda do Projeto de Lei 823/21, do deputado Pedro Uczai (PT-SC), que recuperava trechos vetados na sanção presidencial do PL 735/20, do deputado Enio Verri (PT-PR), que deu origem à Lei Assis Carvalho. Fonte: Agência Câmara de Notícias



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