CONTRAF BRASIL não vai recuar na Luta em defesa da Agricultura Familiar
Em meio aos bombardeios da polícia, agricultores familiares reafirmam a luta para garantir os direitos que parlamentares querem acabar
Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL / Foto: Brasil de Fato • Publicado em: 14/12/2016 - 15:10 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL / Foto: Brasil de Fato Publicado em: 14/12/2016 - 15:10O cenário nas ruas foi de resistência aos ataques policiais nesta terça-feira 13 de dezembro, quando senadores acomunados com as arbitrariedades de Temer votaram a favor da PEC 55, chamada PEC da Morte, que congela investimentos na saúde, educação, agricultura familiar entre outros direitos fundamentais, que eram protegidos pela Constituição Federal de 88.
Bombas, gás de pimenta, coronhadas foi o que a polícia deu a milhares de manifestantes, jovens, mulheres, trabalhadores, agricultores familiares e mais aqueles que foram às ruas na tentativa de evitar que seus direitos sejam roubados pela massa política que promove a ruína da Carta Magna.
Ainda assim, com a guerra civil acontecendo nas cidades, os senadores taparam os ouvidos e olhos para o clamor da sociedade e aprovaram a PEC da Morte.
“Esse Governo demonstra cotidianamente que não veio para agir no interesse coletivo. Ele também não tolera a voz do povo e tirou até nossa autonomia de se manifestar”, lamenta Marcos Rochinski, coordenador da CONTRAF BRASIL.
Com uma coleção de ex-ministros e ministros que estão na mira das investigações de corrupções, muitos deles condenados, o Governo segue com propostas que vão violar cada vez mais o direito dos trabalhadores, como a PEC 287, da Reforma da Previdência.
Para a CONTRAF BRASIL, é necessário que a ordem no país seja reestabelecida. “O Governo que está à frente não é aquele colocado na presidência pelo voto popular, logo suas propostas não são as que o povo escolheu”, enfatiza Rochinski.
A CONTRAF BRASIL continua a somar com as organizações, no enfretamento as medidas que retiram os direitos já garantidos. “Na perspectiva de superar toda essa fragilidade social e política que vivemos é necessário que se realize eleições diretas para reestabelecer a ordem democrática do nosso país”, afirma o coordenador.