CONTRAF BRASIL chama mulheres para ocuparem as ruas do Brasil no dia 8 de março
No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, as mulheres agricultoras familiares tomarão as ruas do Brasil em protesto a Reforma da Previdência Social
Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa • Publicado em: 03/03/2017 - 12:26 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa Publicado em: 03/03/2017 - 12:26O Brasil rural é composto por mais de 14 milhões de mulheres entre agricultoras familiares, trabalhadoras rurais, camponesas, extrativistas, quebradoras de coco babaçu, pescadoras, seringueiras, quilombolas, indígenas e ribeirinhas. Todas elas estarão no dia 8 de março nas ruas do Brasil, em protesto as propostas da Reforma da Previdência Social, que tramitam no Congresso Nacional.
“O Dia 8 de março é um marco na história dos movimentos e organizações do mundo inteiro e esse ano, no Brasil, convocamos todas as mulheres para saírem das suas casas não apenas no dia 8, mas a semana inteira. Serão caravanas, atos políticos, debates nas prefeituras, câmaras municipais, assembleias, todos os tipos de manifestações em defesa da nossa previdência pública e igualitária”, diz a coordenadora de Mulheres da CONTRAF BRASIL, Graça Amorim.
Diferente dos anos anteriores, onde o dia 8 de março era marcado por lutas contra a violência e igualdade, em 2017 a luta será em defesa dos direitos conquistados ao longo dos anos e que hoje estão ameaçados pelo projeto de lei PEC 287 – que trata da reforma da previdência, apresentada pelo Governo Temer.
Para as mulheres do campo a reforma da previdência causa danos maiores ainda, um exemplo é o aumento de 10 anos para ter o direito ao benefício da aposentadoria, a perda por quase um ano do salário maternidade, além de outros.
“As mulheres devem se manifestar, pois a sociedade tem que saber quais são as perdas que teremos com a PEC 287. Somos as mãos que alimentam a nação, nós produzimos os alimentos. Não podemos deixar que tirem nossos direitos que foram conquistados a duras penas. Saiam, vão para as ruas com seus cartazes, bandeiras, faixas e dizer não a reforma da previdência”, conclama Graça Amorim.