Com 12 mil focos de incêndio, desmatamento avança no Cerrado durante a pandemia

A destruição desse bioma totaliza 408 mil hectares de solo devastado

Escrito por: Nayá Tawane Brasil de Fato | Brasília (DF) | 02 de Agosto de 2020 às 09:58 • Publicado em: 03/08/2020 - 11:23 • Última modificação: 03/08/2020 - 11:28 Escrito por: Nayá Tawane Brasil de Fato | Brasília (DF) | 02 de Agosto de 2020 às 09:58 Publicado em: 03/08/2020 - 11:23 Última modificação: 03/08/2020 - 11:28

O Cerrado é um dos maiores e mais importantes biomas brasileiros, com uma biodiversidade que ocupa 12% do território nacional e sustenta diversas comunidades indígenas e quilombolas. Esse bioma, no entanto, sofre com o avanço do desmatamento provocado, principalmente, pelo setor agropecuário, que já ocupa 40% das terras, segundo estudo da organização não governamental internacional WWF-Brasil.

Os meses de julho e agosto são marcados por constantes queimadas e hoje já somam 12 mil focos de fogo. De acordo com o brigadista ambiental Matheus Rocha, que atua no combate aos incêndios, na maioria das vezes, o fogo é potencializado por ações criminosas para criar pasto para o agronegócio.

“São pessoas que têm interesse em desmatar uma área para agricultura em larga escala, para grilagem de terra ou para fazer pasto. Essas pessoas acabam ateando fogo no cerrado e causando incêndios florestais", afirma Rocha.

Conhecido como o berço das águas, o Cerrado possui nascentes importantes que abastecem todo o território brasileiro, como o Rio São Francisco e o Rio Tocantins.

Título: Com 12 mil focos de incêndio, desmatamento avança no Cerrado durante a pandemia, Conteúdo: O Cerrado é um dos maiores e mais importantes biomas brasileiros, com uma biodiversidade que ocupa 12% do território nacional e sustenta diversas comunidades indígenas e quilombolas. Esse bioma, no entanto, sofre com o avanço do desmatamento provocado, principalmente, pelo setor agropecuário, que já ocupa 40% das terras, segundo estudo da organização não governamental internacional WWF-Brasil. Os meses de julho e agosto são marcados por constantes queimadas e hoje já somam 12 mil focos de fogo. De acordo com o brigadista ambiental Matheus Rocha, que atua no combate aos incêndios, na maioria das vezes, o fogo é potencializado por ações criminosas para criar pasto para o agronegócio. “São pessoas que têm interesse em desmatar uma área para agricultura em larga escala, para grilagem de terra ou para fazer pasto. Essas pessoas acabam ateando fogo no cerrado e causando incêndios florestais, afirma Rocha. Conhecido como o berço das águas, o Cerrado possui nascentes importantes que abastecem todo o território brasileiro, como o Rio São Francisco e o Rio Tocantins.



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