Brasil lança Pacto Nacional para Alimentação Saudável

Objetivo é mobilizar Estados, municípios, sociedade civil, organismos internacionais e setor privado em torno da promoção da alimentação saudável e combate ao sobrepeso e à obesidade

Escrito por: ASCOM/MDS • Publicado em: 04/11/2015 - 10:15 Escrito por: ASCOM/MDS Publicado em: 04/11/2015 - 10:15

**Marcos Rochinski**

Os avanços brasileiros na redução da fome decorrem de políticas públicas estruturantes, como o aumento da oferta de alimentos por meio do fortalecimento da agricultura familiar, o Programa Bolsa Família, o Plano Brasil Sem Miséria e a elevação do salário mínimo. São estratégias que possibilitaram o país sair do Mapa Mundial da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2014.

Diante do sucesso no enfrentamento da insegurança alimentar, estas políticas serão direcionadas para novos desafios: a promoção do consumo de alimentos saudáveis e adequados e a ampliação das condições de oferta e disponibilidade desses alimentos para combater o sobrepeso, a obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação da população brasileira.

Para enfrentar esses desafios, o governo federal lança, nesta terça-feira (3), o Pacto Nacional para Alimentação Saudável, durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília.

Os estados, o Distrito Federal e os municípios, além da sociedade civil organizada, dos organismos internacionais e do setor privado, serão mobilizados. Promover campanhas de esclarecimento da população sobre a importância de hábitos alimentares saudáveis e atuar no ambiente escolar, no sistema de saúde e nos equipamentos de alimentação são alguns dos eixos de atuação previstos no decreto.

“As crianças estão entre as prioridades da iniciativa, uma vez que quanto mais cedo estivermos expostos à alimentação inadequada, mais cedo também surgem os problemas decorrentes da má alimentação, como a diabetes, hipertensão e a até mesmo o câncer”, explica o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos.

O Pacto também prevê incentivos à produção de alimentos orgânicos, agroecológicos e da agricultura familiar com o objetivo de assegurar a oferta regional e local desses produtos. Os programas de compras públicas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que atende mais de 43 milhões de estudantes da rede pública de ensino, também têm papel importante. A merenda escolar brasileira foi destacada pela FAO como um dos fatores fundamentais para a saída do Brasil do Mapa Mundial da Fome, em 2014. Todos os dias, 43 milhões de crianças e adolescentes se alimentam na escola – número maior do que a população da Argentina.

 

Presidenta Dilma assina decretos para alimentação saudável 

Durante a cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto que institui o Pacto Nacional pela Alimentação Saudável. O documento prevê a promoção do consumo de alimentos saudáveis e adequados e a ampliação das condições de oferta e disponibilidade desses alimentos para combater o sobrepeso, a obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação da população brasileira. 

“Precisamos enfrentar essa epidemia decorrente da má alimentação. Queremos proporcionar aos brasileiros hábitos alimentares saudáveis, essa é nossa meta principal, meu compromisso”, destacou durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília. A presidenta ressaltou que a assinatura do decreto é o primeiro passo para uma parceria ainda mais sólida com os estados e a sociedade nessa agenda. “Queremos comida de verdade, que promova saúde, qualidade de vida, que dê prazer, que valorize nossas tradições, culturas alimentares diferenciadas e que seja um reconhecimento da sociobiodiversidade do nosso país.” 

O governo do Distrito Federal foi o primeiro a aderir ao pacto, por meio de acordo de cooperação assinado entre a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. 

Saúde

Dilma Rousseff também assinou decreto que regulamenta a Lei 11.265, que assegura o aleitamento materno e reduz a interferência de produtos comerciais na amamentação. O documento estabelece orientações para comercialização e publicidade de produtos direcionados às crianças de até três anos, como leites artificiais, papinhas industrializadas, mamadeiras e chupetas. 

“Temos que cuidar dos nossos recém-nascidos, das nossas crianças. Promover uma alimentação saudável desde pequenos resulta em mais desenvolvimento para essas crianças que são o futuro do nosso país. Eles merecem nossa atenção e cuidado”, reforçou a presidenta. 

Título: Brasil lança Pacto Nacional para Alimentação Saudável, Conteúdo: Os avanços brasileiros na redução da fome decorrem de políticas públicas estruturantes, como o aumento da oferta de alimentos por meio do fortalecimento da agricultura familiar, o Programa Bolsa Família, o Plano Brasil Sem Miséria e a elevação do salário mínimo. São estratégias que possibilitaram o país sair do Mapa Mundial da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2014. Diante do sucesso no enfrentamento da insegurança alimentar, estas políticas serão direcionadas para novos desafios: a promoção do consumo de alimentos saudáveis e adequados e a ampliação das condições de oferta e disponibilidade desses alimentos para combater o sobrepeso, a obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação da população brasileira. Para enfrentar esses desafios, o governo federal lança, nesta terça-feira (3), o Pacto Nacional para Alimentação Saudável, durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília. Os estados, o Distrito Federal e os municípios, além da sociedade civil organizada, dos organismos internacionais e do setor privado, serão mobilizados. Promover campanhas de esclarecimento da população sobre a importância de hábitos alimentares saudáveis e atuar no ambiente escolar, no sistema de saúde e nos equipamentos de alimentação são alguns dos eixos de atuação previstos no decreto. “As crianças estão entre as prioridades da iniciativa, uma vez que quanto mais cedo estivermos expostos à alimentação inadequada, mais cedo também surgem os problemas decorrentes da má alimentação, como a diabetes, hipertensão e a até mesmo o câncer”, explica o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos. O Pacto também prevê incentivos à produção de alimentos orgânicos, agroecológicos e da agricultura familiar com o objetivo de assegurar a oferta regional e local desses produtos. Os programas de compras públicas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que atende mais de 43 milhões de estudantes da rede pública de ensino, também têm papel importante. A merenda escolar brasileira foi destacada pela FAO como um dos fatores fundamentais para a saída do Brasil do Mapa Mundial da Fome, em 2014. Todos os dias, 43 milhões de crianças e adolescentes se alimentam na escola – número maior do que a população da Argentina.   Presidenta Dilma assina decretos para alimentação saudável  Durante a cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto que institui o Pacto Nacional pela Alimentação Saudável. O documento prevê a promoção do consumo de alimentos saudáveis e adequados e a ampliação das condições de oferta e disponibilidade desses alimentos para combater o sobrepeso, a obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação da população brasileira.  “Precisamos enfrentar essa epidemia decorrente da má alimentação. Queremos proporcionar aos brasileiros hábitos alimentares saudáveis, essa é nossa meta principal, meu compromisso”, destacou durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília. A presidenta ressaltou que a assinatura do decreto é o primeiro passo para uma parceria ainda mais sólida com os estados e a sociedade nessa agenda. “Queremos comida de verdade, que promova saúde, qualidade de vida, que dê prazer, que valorize nossas tradições, culturas alimentares diferenciadas e que seja um reconhecimento da sociobiodiversidade do nosso país.” O governo do Distrito Federal foi o primeiro a aderir ao pacto, por meio de acordo de cooperação assinado entre a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. Saúde Dilma Rousseff também assinou decreto que regulamenta a Lei 11.265, que assegura o aleitamento materno e reduz a interferência de produtos comerciais na amamentação. O documento estabelece orientações para comercialização e publicidade de produtos direcionados às crianças de até três anos, como leites artificiais, papinhas industrializadas, mamadeiras e chupetas. “Temos que cuidar dos nossos recém-nascidos, das nossas crianças. Promover uma alimentação saudável desde pequenos resulta em mais desenvolvimento para essas crianças que são o futuro do nosso país. Eles merecem nossa atenção e cuidado”, reforçou a presidenta. 



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