Ato contra o golpe marca último dia do IV Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil
Marcha reuniu 1500 agricultores familiares
Escrito por: CONTRAF/BRASIL • Publicado em: 25/05/2016 - 17:19 Escrito por: CONTRAF/BRASIL Publicado em: 25/05/2016 - 17:19Com manifestação pacífica a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil - CONTRAF/BRASIL encerrou o IV Congresso Nacional, realizado esta semana no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade.
Carregando um caixão simbolizando o governo golpista, agricultores familiares saíram do local de acampamento em direção a Esplanada dos Ministérios onde fizeram ato público em defesa do Ministério do Desenvolvimento Agrário, da Previdência e contra o governo golpista de Michel Temer.
O coordenador geral da CONTRAF, Marcos Rochinski, explica que o ato não tem só o objetivo de defender os direitos dos trabalhadores, mas também de mostrar para a sociedade brasileira o descaso do governo com os agricultores familiares com a extinção do MDA.
“Nesse governo existe um processo de retirada dos direitos da classe trabalhadora. Nós agricultores familiares, estamos sem o MDA. Isso significa que nós não temos mais um conjunto de políticas direcionadas para esse setor. Sem política agrícola quem vai produzir comida para alimentar o povo brasileiro se hoje nós somos responsáveis por 70 por cento da cesta básica?”, defendeu.
E critica o governo ao falar da ausência de diálogo. “Nós não reconhecemos este governo. É um governo que não dialoga com a classe trabalhadora e que não tem legitimidade para desenvolver as políticas que os trabalhadores merecem”, pontuou.
Governo Morto
Ainda pela manhã a categoria também fez ato em frente ao Palácio do Planalto onde gritavam “Fora Temer”. Em seguida, segurando um caixão com a frase GOVERNO GOLPISTA, o grupo saiu em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Para nós o governo Temer já nasce morto. E nós também vamos deixar o recado para o STF para que o órgão julgue as pessoas que estão denunciadas nesse governo”, disse Rochinski.