Título: Assim como no Agronegócio , a Agricultura Familiar também espera aumento de recursos em seu orçamento., Conteúdo: O crédito oficial disponível para a agricultura empresarial na safra 2015/2016 será de R$ 187,7 bilhões. O valor, 20% maior que o da safra atual (R$ 156,1 bilhões), foi anunciado pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto, na presença de ministros, parlamentares e representantes do setor. De acordo com o Ministério da Agricultura (Mapa), para o financiamento de custeio a juros controlados estão programados R$ 94,5 bilhões, 7,5% a mais em comparação com o período anterior (R$ 87,9 bilhões) e, conforme a pasta reflete o crescimento dos custos de produção. Para investimentos, são R$ 33,3 bilhões. Na próxima semana, está previsto o lançamento do plano da agricultura familiar. Nos últimos dias o que vem sendo anunciado é que os orçamentos relacionados aos ministérios, sobretudo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), sofrerão cortes em aproximadamente 50% dos recursos voltados para a agricultura familiar e reforma agrária. Para a FETRAF isso é inaceitável. “Enquanto o grande agronegócio tem aumento de 20% no orçamento, aqueles que são responsáveis pela produção de 70% dos alimentos que compõem a cesta básica do povo brasileiro, vivem na expectativa de que não haja cortes expressivos ao orçamento destinado a eles”. Explicou Marcos Rochinski, coordenador Nacional da FETRAF/BRASIL. “Nós esperamos efetivamente que ainda nesta semana, o Governo Federal, a Presidenta, O Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento,  tomem medidas efetivas para reverter os cortes nos orçamentos do MDA. Lembrando que isso deve acontecer  para cumprir um acordo firmado em reunião conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Fazenda e a Secretaria Geral da Presidência da República e a FETRAF/BRASIL, fato que ocorreu durante a XI jornada de lutas realizada pela federação. Vamos acompanhar e continuar cobrando tudo àquilo que foi prometido para a agricultura familiar”. Concluiu Marcos.