Análise Política: CONTRAF BRASIL define estratégias contra retrocessos da conjuntura nacional
Entre os dias 23 e 25 de janeiro, na primeira reunião da CONTRAF BRASIL, direção discute como avançar nas políticas para Agricultura Familiar e lutar contra a Reforma da Previdência
Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa • Publicado em: 27/01/2017 - 11:24 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa Publicado em: 27/01/2017 - 11:24O panorama político desta semana da CONTRAF BRASIL envolve as estratégias definidas pela direção ampliada do movimento, que esteve reunida entre os dias 23 a 25, em Brasília, com a participação de lideranças de mais de 17 estados brasileiros. (Clique e ouça a análise na íntegra)
Foram discutidos temáticas importantes para a Agricultura Familiar do país como as políticas públicas de acesso à terra, regularização fundiária, assistência técnica, reforma agrária, e principalmente as medidas que estão em curso no Congresso Nacional e que darão um fim aos direitos dos trabalhadores, como a Reforma da Previdência Social.
O coordenador geral da CONTRAF BRASIL Marcos Rochinski comenta sobre as estratégias e a intensa luta que se inicia, não só da CONTRAF BRASIL, mas também de todas as organizações e movimentos que defendem o direito da classe trabalhadora. (Clique e ouça a análise na íntegra)
“Nenhum Direito a Menos é a nossa agenda do próximo período. Organizamos uma grande campanha no contexto nacional contra o retrocesso da Reforma da Previdência nos estados e municípios. Também vamos mostrar a sociedade quem são os deputados que estão a favor da retirada de direitos do povo brasileiro. 2018 está chegando e lembraremos nas urnas destes parlamentares que votarem pela Reforma da Previdência Social”, diz Rochinski.
Pauta de reivindicações
Na reunião da direção ampliada da CONTRAF BRASIL, representantes do Governo Federal estiveram presente e foi o momento em que as lideranças sindicais apresentaram as insatisfações com o atual governo, no que se refere ao fim do Ministério do Desenvolvimento Agrário, da dificuldade de operacionalização das políticas públicas agrárias, como também das propostas colocadas como a Reforma da Previdência Social.
As representações do governo se comprometeram com a CONTRAF BRASIL de dar continuidade às negociações sobre a pauta de reivindicações que será entregue no mês de março.
“Vamos negociar sim as nossas pautas, mas não abriremos mão, em hipótese alguma, daquilo que é a nossa essência enquanto CONTRAF BRASIL, que é fazer luta em defesa dos nossos direitos. Faremos de 2017 um ano de intensas lutas em defesa dos nossos direitos, buscando sempre avançar na conquista de novas política públicas”, avalia o coordenador. (Clique e ouça a análise na íntegra)