Agricultura familiar ocupa 46% da área rural do DF

Embrapa aponta que os produtores do Distrito Federal são agricultores familiares.

Escrito por: Ascom da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário • Publicado em: 14/07/2016 - 10:32 Escrito por: Ascom da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário Publicado em: 14/07/2016 - 10:32
O Distrito Federal tem cerca de 400 mil hectares de área rural onde vivem aproximadamente 88 mil pessoas. De acordo com um estudo da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), publicado em 2015, a agricultura familiar é responsável pela maioria dos alimentos orgânicos produzidos no DF. Mercado em crescimento que movimenta cerca de R$ 30 milhões por ano.
 
Ainda de acordo com a Codeplan, as atividades do setor agropecuário do DF são desenvolvidas em 3,9 mil estabelecimentos rurais. Desses estabelecimentos, 46,1% são de agricultores familiares. Eles ocupam uma área de 10,8 mil hectares. 
 
Do total de pessoas que vivem na zona rural do DF, 66% estão localizadas nas Regiões Administrativas de Brazlândia, Planaltina, Gama, São Sebastião e Ceilândia. Brazlândia é a maior região produtora de morango do Centro-Oeste. É lá que o jovem casal de agricultores familiares Mariana Maria de Jesus, 26 anos, e Douglas Samuel de Jesus, 32, moradores do Assentamento Betinho, produz morangos.
 
O cultivo da fruta nessa região é tradicional, e o casal resolveu investir na produção logo depois do casamento, há dois anos, quando passaram a receber assistência da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Governo do Distrito Federal (Emater DF). “Cada ano é melhor do que o outro. No ano passado, nós nem íamos plantar, mas nos surpreendemos. Em dezembro colhemos e vendemos de 100 a 120 caixas por dia. Não esperávamos nem metade disso”, conta Mariana.
 
Com vontade de investir ainda mais na plantação, os agricultores arrendaram parte da propriedade da mãe de Mariana, que também vive da produção de morango, que aquece os mercados do Centro-Oeste de julho a novembro. Eles estão trabalhando no próximo passo para o crescimento da produção. Com auxílio da Emater, estão montando um projeto para acessar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). 
 
Segundo Douglas, em 2015, eles conseguiram comercializar aproximadamente 12 mil caixas com quatro bandejas de morango cada. O casal cultiva 12 mil mudas de morango na propriedade de cinco hectares – onde vivem o pai, a mãe e oito irmãos de Mariana. 
 
De acordo com levantamento feito em 2009 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a cultura do morango se iniciou no DF por volta de 1970 e se adaptou facilmente às condições de clima e solo do Planalto Central. O auge da produção acontece na temporada da seca, de julho até outubro, período em que também acontece a tradicional Festa do Morango em Brazlândia. 
 
O mesmo estudo da Embrapa aponta que os produtores do Distrito Federal são agricultores familiares. Possuem uma área inferior a quatro módulos fiscais; renda proveniente em 80% do próprio estabelecimento; e força de trabalho familiar, com contratação de trabalhadores eventuais e de até dois empregados permanentes.
 
Fonte: Tássia Navarro / Ascom da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Título: Agricultura familiar ocupa 46% da área rural do DF, Conteúdo: O Distrito Federal tem cerca de 400 mil hectares de área rural onde vivem aproximadamente 88 mil pessoas. De acordo com um estudo da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), publicado em 2015, a agricultura familiar é responsável pela maioria dos alimentos orgânicos produzidos no DF. Mercado em crescimento que movimenta cerca de R$ 30 milhões por ano.   Ainda de acordo com a Codeplan, as atividades do setor agropecuário do DF são desenvolvidas em 3,9 mil estabelecimentos rurais. Desses estabelecimentos, 46,1% são de agricultores familiares. Eles ocupam uma área de 10,8 mil hectares.    Do total de pessoas que vivem na zona rural do DF, 66% estão localizadas nas Regiões Administrativas de Brazlândia, Planaltina, Gama, São Sebastião e Ceilândia. Brazlândia é a maior região produtora de morango do Centro-Oeste. É lá que o jovem casal de agricultores familiares Mariana Maria de Jesus, 26 anos, e Douglas Samuel de Jesus, 32, moradores do Assentamento Betinho, produz morangos.   O cultivo da fruta nessa região é tradicional, e o casal resolveu investir na produção logo depois do casamento, há dois anos, quando passaram a receber assistência da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Governo do Distrito Federal (Emater DF). “Cada ano é melhor do que o outro. No ano passado, nós nem íamos plantar, mas nos surpreendemos. Em dezembro colhemos e vendemos de 100 a 120 caixas por dia. Não esperávamos nem metade disso”, conta Mariana.   Com vontade de investir ainda mais na plantação, os agricultores arrendaram parte da propriedade da mãe de Mariana, que também vive da produção de morango, que aquece os mercados do Centro-Oeste de julho a novembro. Eles estão trabalhando no próximo passo para o crescimento da produção. Com auxílio da Emater, estão montando um projeto para acessar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).    Segundo Douglas, em 2015, eles conseguiram comercializar aproximadamente 12 mil caixas com quatro bandejas de morango cada. O casal cultiva 12 mil mudas de morango na propriedade de cinco hectares – onde vivem o pai, a mãe e oito irmãos de Mariana.    De acordo com levantamento feito em 2009 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a cultura do morango se iniciou no DF por volta de 1970 e se adaptou facilmente às condições de clima e solo do Planalto Central. O auge da produção acontece na temporada da seca, de julho até outubro, período em que também acontece a tradicional Festa do Morango em Brazlândia.    O mesmo estudo da Embrapa aponta que os produtores do Distrito Federal são agricultores familiares. Possuem uma área inferior a quatro módulos fiscais; renda proveniente em 80% do próprio estabelecimento; e força de trabalho familiar, com contratação de trabalhadores eventuais e de até dois empregados permanentes.   Fonte: Tássia Navarro / Ascom da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário



Informativo CONTRAF-BRASIL

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.