Agricultura Familiar do Brasil diz não as reformas da previdência e trabalhista
CONTRAF BRASIL;FETRAFs;SINTRAFs cruzam os braços neste dia 28 contra as medidas que tramitam no Congresso Nacional e que retiram direitos
Escrito por: Assessoria de Comunicação CONTRAF BRASIL • Publicado em: 27/04/2017 - 17:59 Escrito por: Assessoria de Comunicação CONTRAF BRASIL Publicado em: 27/04/2017 - 17:59Hoje, 28 de abril, a agricultura familiar de todo o Brasil está de braços cruzados. Feiras, sindicatos, cooperativas,comércio, pequenas agroindústrias entre outros, todos estão com as porteiras fechadas. As mãos que alimentam a nação estão em protesto e nas ruas dizem não as propostas de retrocesso do governo, principalmente as reformas trabalhista e previdenciária.
A CONTRAF BRASIL, representada em 20 federações e mais de um mil sindicatos nos estados brasileiros, adere a greve geral desta sexta-feira com o mote Nenhum Direito a Menos. Para a entidade, as reformas acabam com a vida digna do agricultor e agricultora familiar e dos trabalhadores em maneira geral, que perdem o direito de se aposentar aos 55 e 60 anos, mulheres e homens respectivamente.
Com a PEC 287 o agricultor terá que contribuir duas vezes para a previdência social, perde direitos como o auxílio doença e pode até mesmo ser excluído do Sistema de Seguridade Social, pois a reforma acaba com categoria do segurado especial. Isso significa, que milhares de agricultores ficarão desemparados pela lei em relação aos seus direitos e benefícios sociais e trabalhistas.
Na contramão dos avanços políticos e sociais, a atual conjuntura política remete a 1964, período do golpe militar. Não é difícil perceber o autoritarismo, a repressão armada e uma governabilidade antidemocrática.
São mais de 110 direitos retirados com as reformas e mais de 2 mil propostas que tramitam no Congresso Nacional, votadas em madrugadas a base de quebra de regimentos e manobras políticas.
Ir às ruas nesta sexta-feira 28 de abril é reagir a todas estas arbitrariedades e avalanche de retrocessos que vão colocar o agricultor e agricultora familiar, trabalhadores e trabalhadoras em um regime político de escravidão e desumanidade.