Agricultores Familiares unem-se aos professores contra a reforma da previdência no Dia Nacional de Paralisação

Manifestações por todo o país contra a reforma da previdência mostram que os brasileiros não aceitarão os retrocessos do atual Governo Temer

Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa • Publicado em: 15/03/2017 - 15:50 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa Publicado em: 15/03/2017 - 15:50

O povo brasileiro foi para as ruas hoje 15.03, no Dia de Paralisação Nacional, dizer não a reforma da previdência social. A CONTRAF BRASIL que representa a agricultura familiar do país, mobilizou cerca de 10 estados demonstrando seu repúdio aos retrocessos que o atual governo apresenta no Congresso Nacional.

A PEC 287 é uma afronta aos direitos já conquistados na CF/88. A medida atinge principalmente o povo do campo com o fim da categoria segurado especial; o aumento no tempo de contribuição que passa de 15 para 25 anos. As mudanças afetam principalmente as mulheres que terão mais 10 anos na idade da aposentadoria e o homem mais cinco anos, ambos se aposentarão aos 65 anos de idade.

Além disso a reforma põe em risco a proteção social, como a impossibilidade de acessar os benefícios como salário maternidade, auxílio-doença, auxílio-reclusão e aposentadoria por invalidez por quase um ano, devido à ausência de uma regra de transição no projeto de lei.

As manifestações por todo o país são reflexos das insatisfações do povo sobre as arbitrariedades que o Governo vem cometendo, paulatinamente, na política e na economia do Estado, sendo desta vez um golpe no trabalhador.

Os agricultores familiares nesta quarta-feira 15.03 mobilizaram-se em Brasília, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina entre outros.

Brasília - Mais de 10 mil pessoas entre professores, estudantes, povos do campo da agricultura familiar, das florestas e das águas, da cidade e trabalhadores em geral realizaram a paralisação que teve início com a ocupação do Ministério da Fazenda.

Minas Gerais -   trancamento das BRs 116 e 262 do município de  Manhuaçu que liga as cidades do Rio, Espírito Santo, Belo Horizonte e Bahia.

São Paulo - o povo do campo realizou manifestação em frente ao INSS na cidade de Registro, no Vale do Ribeira.

No Rio Grande do Sul - agricultores familiares do município de São Lourenço do Sul bloquearam a BR – 116 com mais de 100 tratores na rua somando na luta com os professores, bancários, pescadores, polícia civil, aposentados da brigada militar dentre outras categorias. Mais atos também ocorreram nas cidades de Sede Nova, Humaita, Santo Augusto Passo Fundo, Porto Alegre e Erechim.

Paraná – foram mais de 50 atos espalhados pelo estado – uma das grandes manifestações ocorreu na cidade de Nova Parta do Iguaçu onde mais de 30 entidades assinaram um documento para pressionar os deputados do estado a se posicionarem contra a reforma da previdência social. Ainda, mais ações como trancamento de BRs, carreatas e ocupações das agências do INSS fizeram parte dos atos nesta manhã.

Santa Catarina - A agenda de mobilizações com mais de 5 mil pessoas acontece em Florianópolis, Chapecó, Xanxerê, São Miguel do Oeste, Jaraguá do Sul, Joinville, Caçador, Itajaí, Brusque, Blumenau, Pinhalzinho, Palhoça, Tubarão. As cidades tiveram o comercio fechado durante todo o dia e mais de cinco categorias de servidores aderiram à greve.

Rio Grande do Norte – as manifestações aconteceram por meio de audiência pública a na Câmara de Vereadores da cidade Riachuelo e caminhada contra a reforma da previdência em São Paulo do Potengi.

Bahia – na cidade de Araci os agricultores familiares estavam reunidos em assembleia e em seguida foram para as ruas contra os retrocessos.

Pernambuco - o protesto foi com uma marcha na cidade do Cedro no sertão central Pernambucano contra a reforma da previdência e trabalhista, somando com várias outras entidades e movimentos sociais do campo e cidade.

Piauí – os agricultores familiares e professores ocuparam a frente da Assembleia Legislativa de Teresina com mais de com mais de 2 mil pessoas.

Pará – as mobilizações foram com trancamento de BRs com mais de mil agricultores familiares e assentados da reforma agrária.

Mato Grosso do Sul – em Campo Grande acontece a Jornada da Agricultura Familiar onde a categoria, paralelo, realizou atos em protesto a reforma da previdência.

Mais informações em breve

Título: Agricultores Familiares unem-se aos professores contra a reforma da previdência no Dia Nacional de Paralisação, Conteúdo: O povo brasileiro foi para as ruas hoje 15.03, no Dia de Paralisação Nacional, dizer não a reforma da previdência social. A CONTRAF BRASIL que representa a agricultura familiar do país, mobilizou cerca de 10 estados demonstrando seu repúdio aos retrocessos que o atual governo apresenta no Congresso Nacional. A PEC 287 é uma afronta aos direitos já conquistados na CF/88. A medida atinge principalmente o povo do campo com o fim da categoria segurado especial; o aumento no tempo de contribuição que passa de 15 para 25 anos. As mudanças afetam principalmente as mulheres que terão mais 10 anos na idade da aposentadoria e o homem mais cinco anos, ambos se aposentarão aos 65 anos de idade. Além disso a reforma põe em risco a proteção social, como a impossibilidade de acessar os benefícios como salário maternidade, auxílio-doença, auxílio-reclusão e aposentadoria por invalidez por quase um ano, devido à ausência de uma regra de transição no projeto de lei. As manifestações por todo o país são reflexos das insatisfações do povo sobre as arbitrariedades que o Governo vem cometendo, paulatinamente, na política e na economia do Estado, sendo desta vez um golpe no trabalhador. Os agricultores familiares nesta quarta-feira 15.03 mobilizaram-se em Brasília, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina entre outros. Brasília - Mais de 10 mil pessoas entre professores, estudantes, povos do campo da agricultura familiar, das florestas e das águas, da cidade e trabalhadores em geral realizaram a paralisação que teve início com a ocupação do Ministério da Fazenda. Minas Gerais -   trancamento das BRs 116 e 262 do município de  Manhuaçu que liga as cidades do Rio, Espírito Santo, Belo Horizonte e Bahia. São Paulo - o povo do campo realizou manifestação em frente ao INSS na cidade de Registro, no Vale do Ribeira. No Rio Grande do Sul - agricultores familiares do município de São Lourenço do Sul bloquearam a BR – 116 com mais de 100 tratores na rua somando na luta com os professores, bancários, pescadores, polícia civil, aposentados da brigada militar dentre outras categorias. Mais atos também ocorreram nas cidades de Sede Nova, Humaita, Santo Augusto Passo Fundo, Porto Alegre e Erechim. Paraná – foram mais de 50 atos espalhados pelo estado – uma das grandes manifestações ocorreu na cidade de Nova Parta do Iguaçu onde mais de 30 entidades assinaram um documento para pressionar os deputados do estado a se posicionarem contra a reforma da previdência social. Ainda, mais ações como trancamento de BRs, carreatas e ocupações das agências do INSS fizeram parte dos atos nesta manhã. Santa Catarina - A agenda de mobilizações com mais de 5 mil pessoas acontece em Florianópolis, Chapecó, Xanxerê, São Miguel do Oeste, Jaraguá do Sul, Joinville, Caçador, Itajaí, Brusque, Blumenau, Pinhalzinho, Palhoça, Tubarão. As cidades tiveram o comercio fechado durante todo o dia e mais de cinco categorias de servidores aderiram à greve. Rio Grande do Norte – as manifestações aconteceram por meio de audiência pública a na Câmara de Vereadores da cidade Riachuelo e caminhada contra a reforma da previdência em São Paulo do Potengi. Bahia – na cidade de Araci os agricultores familiares estavam reunidos em assembleia e em seguida foram para as ruas contra os retrocessos. Pernambuco - o protesto foi com uma marcha na cidade do Cedro no sertão central Pernambucano contra a reforma da previdência e trabalhista, somando com várias outras entidades e movimentos sociais do campo e cidade. Piauí – os agricultores familiares e professores ocuparam a frente da Assembleia Legislativa de Teresina com mais de com mais de 2 mil pessoas. Pará – as mobilizações foram com trancamento de BRs com mais de mil agricultores familiares e assentados da reforma agrária. Mato Grosso do Sul – em Campo Grande acontece a Jornada da Agricultura Familiar onde a categoria, paralelo, realizou atos em protesto a reforma da previdência. Mais informações em breve



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