A Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira se reuniu com a FETRAF/BRASIL e demais movimentos sociais do campo.

A reunião deu continuidade ao assunto CAR (Cadastramento Ambiental Rural), iniciado no último encontro com o ministério. Foi levantada a questão de como o cadastramento funcionaria efetivamente.

Escrito por: FETRAF/BRASIL • Publicado em: 20/03/2015 - 23:00 Escrito por: FETRAF/BRASIL Publicado em: 20/03/2015 - 23:00

De acordo com Elvio Motta, Coordenador de Habitação da FETRAF/BRASIL esse é um bom momento para o governo brasileiro mapear a realidade ambiental do país. A Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar  e os demais movimentos do campo apoiam prontamente essa proposta do governo. “Percebemos que é preciso repensar a forma como tratamos e convivemos com a questão ambiental do país. A agricultura familiar tem todo interesse nesse tema, pois juntamente com indígenas, quilombolas e extrativistas, nos preocupamos com a preservação. A preservação dialoga com a nossa subsistência no meio rural, com a lógica de vida que temos e queremos.” Informa Elvio, que acrescenta: “Inclusive interfere na forma que vivemos na terra, pois ela não é uma mercadoria. A terra para nós é um bem. Bem este que necessitamos para sobreviver, criar nossos filhos e garantir o sustento das futuras gerações”.

No encontro também foi apontada a realidade de agricultores que na ânsia de fazerem o correto, pagam valores abusivos para emissão de certidões obrigatórias. Isso porque empresas privadas se aproveitam da exigência legal do Cadastramento Ambiental Rural e levam dinheiro injustamente desses trabalhadores. Enquanto entidades, as organizações do campo mostraram que recursos repassados para a elaboração do CAR, o transformará em política pública. A reunião traçou novos encontros com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que acontecerão em breve, para avançar na implementação do convênio. A FETRAF/ BRASIL e os demais movimentos estão esperançosos. “Acredito que a Ministra tenha se convencido de que não é possível concretizar o CAR se não for por esse caminho. Aguardamos um novo encontro com o governo e quem sabe, batemos o martelo nessa questão”. Relata Elvio que acredita na eficácia do cadastramento, se realizado da maneira correta. “Há exemplos de algumas iniciativas estaduais como a Bahia, que trabalham com o governo do estado e o CAR não é eficaz. Existe toda uma politicagem local, uma série de interesses da iniciativa privada. Precisamos de fato sair dessa esfera da elaboração do CAR em troca de lucro e concretizá-lo a partir de uma política pública estabelecida pelo governo. E nesse sentido o lucro das organizações do campo não será financeiro, mas sim, de uma relação homem/ambiente mais saudável e mais promissor”.

Elvio Motta como representante da FETRF/BRASIL, saiu da reunião animado. Ele acredita que essa aliança será responsável por grandes melhorias no meio rural. “A audiência foi extremamente positiva. O governo precisava chamar essa responsabilidade para si. A FETRAF foi uma das primeiras organizações a estabelecer uma parceria com o MMA para dialogar sobre a questão do CAR. Uma parceria de apoio, que de fato não se concretizou por falta de recurso. Creio que a partir desse diálogo, foi entendido pelo Ministério que essa ação precisa ter a contribuição do Governo Federal. Pelo discurso da Ministra, acredito que tenha se convencido. Ela se comprometeu a colocar sua equipe em campo dentro das esferas do governo e assim propiciar um novo diálogo para estabelecer a concretização destes convênios”. Finalizou o coordenador.

 

 

 

Reunião que aconteceu semana passada, dando início ao debate de implementação do CAR. 

Título: A Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira se reuniu com a FETRAF/BRASIL e demais movimentos sociais do campo., Conteúdo: De acordo com Elvio Motta, Coordenador de Habitação da FETRAF/BRASIL esse é um bom momento para o governo brasileiro mapear a realidade ambiental do país. A Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar  e os demais movimentos do campo apoiam prontamente essa proposta do governo. “Percebemos que é preciso repensar a forma como tratamos e convivemos com a questão ambiental do país. A agricultura familiar tem todo interesse nesse tema, pois juntamente com indígenas, quilombolas e extrativistas, nos preocupamos com a preservação. A preservação dialoga com a nossa subsistência no meio rural, com a lógica de vida que temos e queremos.” Informa Elvio, que acrescenta: “Inclusive interfere na forma que vivemos na terra, pois ela não é uma mercadoria. A terra para nós é um bem. Bem este que necessitamos para sobreviver, criar nossos filhos e garantir o sustento das futuras gerações”. No encontro também foi apontada a realidade de agricultores que na ânsia de fazerem o correto, pagam valores abusivos para emissão de certidões obrigatórias. Isso porque empresas privadas se aproveitam da exigência legal do Cadastramento Ambiental Rural e levam dinheiro injustamente desses trabalhadores. Enquanto entidades, as organizações do campo mostraram que recursos repassados para a elaboração do CAR, o transformará em política pública. A reunião traçou novos encontros com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que acontecerão em breve, para avançar na implementação do convênio. A FETRAF/ BRASIL e os demais movimentos estão esperançosos. “Acredito que a Ministra tenha se convencido de que não é possível concretizar o CAR se não for por esse caminho. Aguardamos um novo encontro com o governo e quem sabe, batemos o martelo nessa questão”. Relata Elvio que acredita na eficácia do cadastramento, se realizado da maneira correta. “Há exemplos de algumas iniciativas estaduais como a Bahia, que trabalham com o governo do estado e o CAR não é eficaz. Existe toda uma politicagem local, uma série de interesses da iniciativa privada. Precisamos de fato sair dessa esfera da elaboração do CAR em troca de lucro e concretizá-lo a partir de uma política pública estabelecida pelo governo. E nesse sentido o lucro das organizações do campo não será financeiro, mas sim, de uma relação homem/ambiente mais saudável e mais promissor”. Elvio Motta como representante da FETRF/BRASIL, saiu da reunião animado. Ele acredita que essa aliança será responsável por grandes melhorias no meio rural. “A audiência foi extremamente positiva. O governo precisava chamar essa responsabilidade para si. A FETRAF foi uma das primeiras organizações a estabelecer uma parceria com o MMA para dialogar sobre a questão do CAR. Uma parceria de apoio, que de fato não se concretizou por falta de recurso. Creio que a partir desse diálogo, foi entendido pelo Ministério que essa ação precisa ter a contribuição do Governo Federal. Pelo discurso da Ministra, acredito que tenha se convencido. Ela se comprometeu a colocar sua equipe em campo dentro das esferas do governo e assim propiciar um novo diálogo para estabelecer a concretização destes convênios”. Finalizou o coordenador.       Reunião que aconteceu semana passada, dando início ao debate de implementação do CAR. 



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